O bombardeio dessas informações de certa forma sobrecarrega o córtex cerebral, produzindo uma mente hiperativa, tensa, agitada, com níveis altíssimos de intolerância, impaciência e falta de criatividade.
Está condição está diretamente ligada com o ritmo alucinante das grandes metrópoles, onde overdoses cotidianas de informações e obrigações, afetam a saúde emocional das pessoas. Depressão, estresse, síndrome do pânico e nomofobia (medo de ficar sem celular) são alguns dos exemplos de situações de acontecimentos que se tornaram frequentes pelo menos nos últimos 20 anos.
O mundo atual é o maior responsável pelo pensamento acelerado.
Nós que trabalhamos com aspectos mentais e emocionais podemos afirmar que ela não é uma doença, mas sintomatologia vinculado a quadros de transtorno de ansiedade. As pessoas mais acometidas pela síndrome são aquelas avaliadas constantemente por conta das suas obrigações profissionais e precisam estar atentas a execução de seus trabalhos, senão estes mesmos estarão comprometidos. Algumas profissões se destacam no quadro desta síndrome como os executivos, jornalistas, escritores, publicitários, professores e profissionais da saúde.
As principais causas do Pensamento Acelerado, além da ansiedade devido à pressão profissional, é a grande quantidade de informações as quais somos submetidos durante o dia, uma condição considerada normal atualmente.
Sintomatologia
Comumente quem possui a síndrome do pensamento acelerado tem a sensação de estar sendo esmagado pela rotina, com aquela impressão de que 24 horas não são suficientes para cumprir tudo o que é necessário para o dia. Também estão presentes, a existência do sentimento persistente de apreensão, falta de memória, déficit de atenção, irritabilidade, sono alterado e variação de humor.
O esgotamento mental caracteriza-se em não desacelerar o seu pensamento, convertendo-se em cansaço físico. Sendo que o córtex cerebral, a camada mais evoluída do cérebro, rouba a energia que deveria ser canalizada para outras áreas do corpo.
Um dos principais componentes para o aumento nos casos de síndrome do pensamento acelerado e para a piora no quadro são as inovações tecnológicas.
Primeiramente a grande dificuldade de acompanhar as modernas tecnologias, a velocidade com que elas surgem e seu domínio, além da popularização da televisão onde as crianças têm menos atenção na escola e os educadores mais dificuldade para influenciar o universo psíquico das mesmas.
Os computadores e videogames e, neste contexto, também as redes sociais são um mundo que oferecem um excesso de estímulos e informações. Hoje indivíduos varam noites inteiras, principalmente no Facebook, recebendo uma quantidade absurda de textos e imagens que passam pelo nosso cérebro em uma velocidade extraordinária. E atualmente ser usuário de uma rede social colabora para a ansiedade, acaba se criando um vício de consultá-las o tempo todo, para checar o que acontece e se há novas mensagens.
Diante desse quadro, torna-se relevante a ajuda de um profissional que possa colaborar com o tratamento, utilizando ferramentas compatíveis com o quadro e seus sintomas para ajudar os pacientes a debelar de forma definitiva antes que ocorra uma agravamento da síndrome.