Convivendo

O Dia do Combate à Discriminação Racial são todos os dias!

Mulher falando em um megafone em protesto
Clay Banks/Unsplash
Escrito por Giselli Duarte

As coisas mais lindas que podemos testemunhar são os primeiros passos de vida de uma criança. Ela nasce e vive a sua primeira infância em sua infinita pureza e delicadeza. Convive com seus familiares e amigos nutrindo apenas amor e muita curiosidade, querendo descobrir o mundo à sua volta.

À medida que ela cresce, vai moldando a sua percepção de mundo, carregada principalmente do ponto de vista, filosofias, dogmas, crenças e experiências de seus pais, tutores e familiares mais próximos. Quando menos se espera, ela já está compartilhando destas vivências com seus amiguinhos e vice-versa. Antes mesmo que essa criança, agora em uma idade mais avançada, perceba, ela está inserida em um contexto familiar em uma sociedade repleta de cascas e parasitas subliminares. Não há uma distinção do que é REAL com o que é ILUSÓRIO.

Nenhum ser humano nasce racista, munido de preconceitos e ódio em seu coração. Todos nascemos repletos de amor e sem julgamentos.

Mulher em um ambiente escuro com os olhos fechados e com suas mãos perto do pescoço e do ombro
Eric Nopanen/Unsplash

A ignorância da segregação existe e nós não podemos ficar em silêncio fingindo que está tudo bem, porque não está!

Só quem já sentiu na pele o estrago que uma atitude racista faz na sua vida, sabe a tristeza que é conviver com essa dor. Infelizmente essa péssima conduta surge em vários contextos de nossas vidas, pois está enraizada em nossa cultura. O racismo está velado nos comentários e nas brincadeiras, no olhar de julgamento e em tantos lugares que para algumas pessoas isso não é racismo, “é só uma brincadeirinha”.

Em pleno século XXI não dá para entender como as pessoas conseguem praticar tamanha crueldade. Exatamente por isso, hoje, não basta não ser racista, TODOS NÓS precisamos ser antirracistas!

Com esses últimos acontecimentos não podemos deixar que esse movimento ocorrido nas redes sociais nos últimos dias seja esquecido. É preciso fazer muito mais do que simplesmente postar uma imagem preta no Instagram e depois apagar porque não combinou com a harmonização do seu feed.

Pessoa com a mão fechada com as siglas "BLM" no pulso
Mattia Faloretti/Unsplash

“No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.” Martin Luther King

É preciso defender a causa todos os dias. Questionar se as empresas estão de fato mudando as suas políticas para agir nestas questões, denunciar sim, se calar jamais! Ensinar e passar adiante para as crianças apenas aquilo que tem real valor na vida do ser humano. Transmitir a elas que o AMOR INCONDICIONAL é SEM CONDIÇÕES, como a própria palavra já diz. Jesus jamais fez e falou para fazermos essa seleção, muito pelo contrário. Com toda sua vida, Ele nos ensinou por meio de seus exemplos, e ainda nos enviou mensagens por sua passagem na Terra.

Você também pode gostar

“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” João 13:34.

“Literalmente, ahimsa significa não violência para com a vida, mas tem também um significado muito mais amplo. Significa também que uma pessoa não pode ofender a outra, devendo ter compaixão pelo próximo, inclusive quando se trata de um inimigo. Para aqueles que seguem essa doutrina, inimigos não existem. Para quem acredita na eficácia dessa doutrina até as últimas consequências, quando alcançamos a meta da paz, o mundo está em nossas mãos. Se expressarmos nosso amor — AHIMSA — de tal modo que ele marque para sempre nosso inimigo, o nosso inimigo devolverá esse amor.” Mahatma Gandhi

HARI OM.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

Contatos
Email: giselli.du@outlook.com
Site: giselliduarte.com
Site dos livros: No Caminho do Autoconhecimento e Lado B
Facebook:: @giselli.d
Instagram: @giselliduarte_
Twitter: @gisellidu
Linkedin: Giselli Duarte
Spotify: No Caminho do Autoconhecimento
YouTube: No Caminho do Autoconhecimento
Medium: @giselliduarte

Aura Health: www.aurahealth.io/coaches/giselli-duarte

Insight Timer: insighttimer.com/br/professores/giselli