Convivendo Educação

O Dia Internacional da Educação: o caminho é longo, mas seguimos caminhando

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Escrito por Rafael Mansur

Dia Internacional da Educação, 28 de abril, surgiu como referência a um encontro onde dirigentes de diversos países assinaram um documento se comprometendo a não medir esforços para a educação chegar a todas as pessoas do planeta até 2015. Infelizmente, o cenário não foi alcançado até o término daquele ano (nem até agora), mas estamos caminhando. Eu, como educador e empreendedor educacional, me dedico para que este compromisso se torne realidade.

Quando pensamos em sonhos globais, nos distanciamos deles. Acreditamos que apenas grandes representantes políticos podem solucionar questões mundiais. É obvio que a assinatura deles permite maiores mudanças que as nossas, saibamos reconhecer isso, mas reconheceremos também que o que realizamos de maneira local impacta diretamente na forma em que o mundo se organiza.

A criança passa por um caminho no qual valorizam e desenvolvem-se as habilidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas.

Há tempos, venho estudando a educação sócio-emocional e meus olhos brilham cada vez mais para esta abordagem. Este tipo de discurso basicamente forma as crianças de uma maneira completa, saindo de uma abordagem tecnicista e tradicional e partindo para um ideal amplo de formação humana. Trabalham-se projetos de vida, estudam-se emoções e as relações humanas são mediadas. Em suma, a criança passa por um caminho no qual valorizam e desenvolvem-se as habilidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas.

A forma na qual este discurso está se organizando é muito boa. Cada vez mais, estamos entendendo que é preciso formar crianças de maneira global e isso refletirá nas relações sociais. Digo isso porque reconheço que falhamos quando não alcançamos o objetivo de levar a educação a cada pessoa deste mundo até 2015, mas estamos acertando ao ensinar a nossos alunos e alunas conceitos como resiliência, sororidade, empoderamento, respeito e amor. Estas crianças sim já estão aprendendo aos poucos que não é preciso estar em uma cadeira de ouro para fazer a mudança, que o protagonismo local pode mudar o mundo.

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A sugestão para comemorar este dia é que você converse com seus filhos e/ou alunos sobre como eles entendem o próximo, como eles veem a educação, as desigualdades, etc. Caso eles não consigam se expressar ou não tenham informação a respeito, repense um pouco a educação que você está oferecendo.

Sobre o autor

Rafael Mansur

Graduado em pedagogia pela UEMG com MBA em gestão de projetos pela USP, Rafael Mansur desenvolve projetos educacionais há oito anos e culturais há seis. Premiado nacionalmente por quatro projetos de educação, Rafael é o idealizador e curador da Bienal do Livro de Contagem, que segue para a sua terceira edição.
Em 2020, Rafael assumirá a curadoria do I Congresso Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (Belo Horizonte) e a curadoria de uma das casas parceiras
da Flip 2020.

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