Comportamento Convivendo Relacionamentos

O poder do perdão II

Imagem de um homem e uma mulher se abraçando
cottonbro de Pexels / Canva

“E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus?” (Gênesis 50:19)

Esta é uma das mais extraordinárias histórias bíblicas: a vida de José, o filho preferido de Jacó. Ela abrange muitos temas, sendo um deles o poder do perdão em nossas vidas.
José era invejado por seus irmãos. Certa vez, foi vendido como escravo por eles, após revelar que tivera um sonho de que seria líder, o que os irritou profundamente. Após ter sido levado ao Egito, trabalhou para Potifar, oficial do faraó, ganhando sua confiança.

Porém, foi preso em seguida, após falsa acusação da mulher de Potifar, de que ele teria tentado seduzi-la. Na prisão, foi levado à presença do Faraó, devido à sua fama de ter decifrado sonhos dos demais também encarcerados. Decodificou o sonho que o faraó teve, revelando que haveria fome por sete anos, após um período de sete anos de fartura.

O faraó, convencido da interpretação feita por José, instalou-o como mandatário do Egito, para que administrasse todo o território, dali por diante. Quando o período de escassez prevaleceu, os irmãos de José apareceram para adquirir alimentos e não morrer da fome, que assolava toda a região e os territórios vizinhos.

Após uma série de acontecimentos, José se revelou aos irmãos, que se amedrontaram perante uma possível retaliação, por conta dos feitos passados, quando eles o venderam como escravo.
Nesse momento, José disse: “Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus?” (Gênesis 50:19).

Deus, em sua suprema sabedoria, preparou José, enviando-o ao Egito antecipadamente, para que pudesse salvar a terra do período de escassez futuro. Assim, ele foi colocado como administrador supremo de todo o Egito, posição de poder máximo e destaque, adquirindo a confiança do próprio faraó.

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Sendo assim, os acontecimentos, mesmo os que possam parecer negativos, são, na verdade, planejados por Deus, na sua perfeita ordem, para a concretização de Seus planos. Quem somos nós para julgar nossos semelhantes? Com que audácia podemos contestar as ações e os julgamentos de Deus?

Não estamos no lugar do Criador, que tudo sabe e tudo controla, mesmo os acontecimentos futuros, dos quais ainda não temos conhecimento. Temos o poder de perdoar nossos opressores, nossos inimigos e a quem nos fez mal, trocando a eventual raiva e o desapontamento pelo agradecimento a Deus, que nos orienta e nos protege, sempre.
Perdoe a quem lhe fez mal, livrando-se da mágoa e da tristeza.

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

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Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

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