Espiritualidade

Os anjos também amam

Silhueta da estátua de um anjo na frente do céu quase escurecendo
Hemera Technologies / Photo Images / Canva
Escrito por Luis Lemos

Não tenho dúvida: os anjos não só existem como eles também amam os seres humanos. Eles estão por todas as partes. Em todos os cantos. Em todos os ambientes. Em todos os momentos da nossa vida. Na nossa casa. No trabalho. No trânsito. No esporte. Na cultura. No lazer…

E como fazer para vê-los? Para tocá-los? Para senti-los? A resposta não é simples, mas acredito que a fé ajuda bastante nesse processo. Outra condição essencial é ter sensibilidade espiritual.

Quanto temos fé e inteligência sensível, podemos alcançar o que desejamos. E assim, crentes na existência dos anjos, sermos capazes de nos libertar do materialismo que nos entorpece.

Não existe outra saída: para ver, tocar e sentir a presença dos anjos na nossa vida, na nossa família, no ambiente, precisamos nos libertar das prisões materiais. Para falarmos a língua dos anjos, como disse o poeta, precisamos amar os bens espirituais.

O encontro do pensamento com o vivido espiritualmente é uma das experiências mais edificantes do ser humano. Por isso devemos pensar sempre em coisas boas – em anjos, amor – para que as nossas experiências nos edifiquem.

Os anjos são seres espirituais, inteligentíssimos. Estrelas que nos guiam pelos caminhos do bem, do respeito mútuo, da solidariedade, da justiça, da empatia, do acolhimento, do cuidado, do amor.

Sim, os anjos são especialistas em nos defender do sofrimento, do medo, da angústia, do horror de amar e não ser amado. Os anjos nos amam. Eles também surtam quando não são amados de volta.

Silhueta de uma estátua de anjo de lado, com as mãos juntas e em sinal de oração
Umbertoleporini / Getty Images / Canva

Eu acredito que os anjos são seres carregados de energia positiva, de amor, de luz. Seres que são capazes de transformar a dor física ou material em doce deleite espiritual, que costumamos chamar de felicidade.

Quem ama é feliz. Quem acredita em anjos, também! O amor transforma as pessoas, assim como os anjos. O meu anjo da guarda se chama Luzia. Ou simplesmente, Santa Luzia.

Eu amo essa Santa. Sua história de vida, sua luta. Uma mulher que preferiu a morte a levar uma vida amarga, infeliz ao lado do futuro pretendente. Um ser humano extraordinário, um exemplo a ser seguido.

O que Santa Luzia me ofereceu foi a crença na existência do bem, do amor, da solidariedade, do respeito mútuo, enfim, na existência de anjos concretos, reais e não distantes.

Antes, quando eu não acreditava na existência dos anjos, eu parecia a um espectro, um ente que acreditava apenas na existência de seres materiais, altamente racional e moralista, e –por que não dizer? – uma pessoa amarga, infeliz, cruel consigo mesma e com os outros.

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Hoje, portador de uma inteligência sensível e espiritual, considero-me mais leve, de uma alma mais transparente. Deixei de ser uma pessoa pessimista e passei a ser uma pessoa mais alegre, otimista.

Por fim, acredito que somente pessoas dotadas de grande entendimento intelectual podem compreender a existência dos anjos. Que Santa Luzia, que todos os Santos e Santas de Deus possam nos proteger!

Sobre o autor

Luis Lemos

Luís Lemos é filósofo, professor, autor, entre outras obras, de “Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas – Histórias do Universo Amazônico” e “Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente”.

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