Espiritualidade

Cinco coisas que podemos aprender com a série Good Witch

Mulher segurando um oração e ao seu lado um homem e uma mulher.
Escrito por Giselli Duarte

Você provavelmente já se deparou com a série na estante da Netflix, mas talvez ainda não tenha visto.
Se você gosta de séries repletas de boas histórias, romance, mistérios e magia não pode deixar de assistir. Ainda mais se você é adepto das terapias holísticas!


Um dia desses a minha irmã me indicou a série e afirmou que eu iria gostar. Não sei se ela estava dando uma de Cassie Nightingale, mas ela acertou!
A série contém cinco temporadas, e já tem data para lançar a sexta. Se você ainda não assistiu, cuidado: Os tópicos a seguir podem conter spoiler.

Tudo acontece na pequena e charmosa Cidade de Middleton, Estados Unidos. Cada personagem tem a sua peculiaridade e as histórias em sua maioria, são bem interessantes. Nos passam lições valiosas, de forma sutil e sempre em tom amoroso, como veremos a seguir.

A sensibilidade de compreender o que está nas entrelinhas

Duas mulheres na sala, uma ao lado da outra, segurando uma carta e lendo.


Nem sempre é fácil analisar e entender de primeira às situações que nos acontecem dia após dia. Talvez seja essa forma automática que desenvolvemos ao longo do tempo para viver, ou sobreviver, e por isso muitas vezes atropelamos tudo o que nos foi dado como um desafio a ser desvendado. Na série, Cassie Nightingale uma empata e também uma terapeuta holística, sempre leva luz aos questionamentos alheios. Quando tudo parece perdido para as pessoas normais, Cassie faz um convite individual para que cada um possa compreender o que extrair daquele momento em si. As soluções nunca são prontas, levando cada um a achar o seu próprio tesouro como recompensa de um desafio complexo.

“Será que tudo está perdido ou tudo é uma questão de perspectiva?”

O Poder do altruísmo

Se colocar em primeiro lugar é bom, mas quantas vezes passamos dos limites pensando apenas no que é bom para a gente, se esquecendo do próximo? Até que ponto uma competição é saudável? Good Witch mostra de forma bem clara, que a colaboração e a solidariedade sempre ganham quando são substituídas nos lugares de competições bobas. E cá pra nós, depois de ver os episódios, a gente percebe que tem coisas que não fazem o menor sentido competir. Ajudar e colaborar sempre serão as formas mais bonitas de viver e farão muito mais diferença na vida das pessoas. Com altruísmo a gente chega mais longe e as coisas começam a dar certo.

As Terapias Holísticas são complementares à medicina

Na loja Bell, Book & Candle (Sino, Livro e Vela), é fácil de encontrar produtos ou indicações para acabar com vários sintomas, desde dores de cabeça até a ansiedade. Cassie sempre sugere algo natural. Uma mistura de ervas para um chá, óleos essenciais, incensos ou velas, cremes naturais e até conselhos sobre fazer meditação e yoga. Mas se os problemas persistirem, o médico deverá ser consultado. Conforme as temporadas vão passando, a gente vai sentindo a sinergia entre Cassie e o Dr. Radford, o médico da cidade mais conhecido como Sam. Ambos acabam trabalhando em conjunto, complementando e equilibrando a saúde dos habitantes e visitantes de Middleton.

Duas mulheres com os ombros encostados e com as mãos apoiadas no braço com uma luz saindo e homem atrás olhando para elas.

Tudo é uma questão de tempo para que as coisas aconteçam

A gente curte um imediatismo e isso também é retratado na série. E quem está com pressa come cru. Então, senta e relaxa. Se você está agindo para que as coisas aconteçam, confie no processo. Ficar tirando a semente do vaso para ver se já brotou não vai adiantar de nada, muito pelo contrário. E nisso as Merriwicks tem muito a nos ensinar!

O poder da colaboração

Quantas vezes a gente já não tentou tomar conta de tudo até pifar, ou deixou para alguém fazer sozinho? Existem diversos episódios que mostram nitidamente que a força de uma equipe é essencial para concluir e construir algo.

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Tudo o que a cidade vai planejar dá certo quando há colaboração. Seja uma festa, comemoração, inauguração. O enredo fala por si só, você vai ver.Na realidade existem diversos aprendizados para extrair de uma série tão good vibes. Com certeza a mais pacífica que eu já assisti.

Curiosidade final: anterior à série, existem sete filmes que fazem parte da franquia. Tudo tem uma sequência dos acontecimentos.
Você já conhecia Good Witch? Quais mais aprendizados você acha que podem entrar na lista?

Caso contrário, assista e volta aqui para me contar o que achou. ☺

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

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Meditação para quem não sabe meditar

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