Autoconhecimento Psicapometria

Ser mãe…

Escrito por Paulo Tavarez

Acredito que a melhor definição dada para a condição de mãe só poderia vir dos poetas. Um deles explica que ser mãe é como ter o coração batendo fora do corpo, e é a mais pura verdade. A mãe encontra muita dificuldade para tirar o filho de dentro de si.

Embora tenha parido, insiste em mantê-lo dentro, como parte integrante de seu próprio corpo, sentindo as batidas de seu coração, sofrendo as dores dele e planejando, dia após dia, uma vida para ele que teima sempre em sair de seu controle.

Ser mãe é viver apreensiva, sofrer com a ausência, alinhar-se com o relógio, lidar com preocupações e só dormir quando o filho chega. Ser mãe é nutrir e entorpecer a própria cria, é enfrentar o mundo com uma força que desconhecia possuir e ter coragem de enfrentar os próprios limites sempre que perceber o perigo no entorno do filho.

Ser mãe é ser protetora, mesmo que isso signifique errar, passar do ponto, exagerar, não importa. Ser mãe é querer acertar sempre e nenhuma narrativa poderá demovê-la desse comportamento; mesmo que os resultados sejam aqueles que os críticos insensíveis insistem em atribuir a ela, seus instintos a farão seguir da mesma forma.

Dizem que Deus não pode estar em todos os lugares, por isso criou as mães. Também concordo.
tender interior photo of cute baby feets in mom hands holding them in heart shape

O sentimento materno é a expressão do mais divino amor mesmo, é aquilo que melhor representa nossa essência. Não há nada que o filho faça que possa mudar o que ela sente, pois esse sentimento emana da mais pura fonte e essa fonte é incontaminável.

Uma mãe consegue compreender, até mesmo, aquilo que o filho não diz, aquilo que ele esconde, muitas vezes dele mesmo. O filho, tolo, imagina poder enganar a mãe, não consegue perceber que ela está sempre um passo adiante e, muitas vezes, finge que acredita, que aceita, que confia apenas para não mexer no equilíbrio dessa relação.

Não existe um amor mais puro que o amor de mãe. Uma mãe jamais deixa de enxergar aquilo que o filho pode tornar-se, jamais desiste ou desanima, acredita até a última instância no melhor para ele e estará sempre a seu lado.

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Sendo homem, eu nem deveria ter o direito de falar em nome das mães e tentar explicar o que elas sentem. Por isso, falo como filho… Um filho que foi amado e amparado a vida inteira pelo sentimento mais nobre da natureza: o amor de uma mãe, de uma verdadeira guerreira que defendeu com a própria vida o bem-estar de seus rebentos, amando incondicionalmente a mim e a meus irmãos até o último suspiro. Fique em paz, mamãe!

Feliz Dia das Mães!

Sobre o autor

Paulo Tavarez

Instrutor de yoga, pedagogo, escritor, palestrante, terapeuta holístico e compositor. Toda a minha vida tem sido dedicada à construção de um mundo melhor.

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