Psicologia

Ponto & Visão filósofo Nilo Deyson

Pessoa olhando para cima com desenhos na cabeça
mattjeacock de Getty Images Signature / Canva

Você diria que o seu ponto de contato com o mundo é igual à sua visão sobre o mundo? De acordo com o filósofo e colunista Nilo Deyson Pessanha, os dois conceitos referem-se a experiências diferentes. Por meio da leitura deste artigo, explore as formas de interpretar esse tema para formar a sua opinião sobre ele.

SEM NARCISISMO COMO PONTO DE CONTATO – reflita no texto abaixo:

O que é para você a realidade? Dentro de cada ser humano, existem convicções vindas de suas experiências. Todas elas foram adotadas segundo suas entregas ao que lhes foram apresentadas. Como definir a realidade externa se ela é movimento; e você, por vezes, se faz intacto sobre o que defende? O mundo externo é independente, mas você depende de um lugar para ancorar suas crenças. Poderia você não precisar de amuletos e gurus? Saberia você sobreviver em silêncio sem a necessidade de alardes para defender seus achismos?

Se o mundo externo for mesmo o movimento no tempo que passa à cada fração de segundos que nunca mais voltará a não ter acontecido, não seria você também movimento? Você consegue pensar como pensava há 10 anos sobre aquele assunto que você deixou de acreditar? Quantas crenças você adotou nos últimos 10 anos e quantas você abandonou?

O mundo externo está aí cheio de estruturas e cabe cada um respeitar a escolha do outro sem demonizar a diversidade, apenas respeitar para que haja harmonia no convívio social. Se na época em que uma certa verdade estrutural se tornou oficial, não houve uma oposição que esteve oculta por força maior e não se conseguiu provar por verdade, por falta de recursos que pertence ao sistema que oficializou?

Mulher sentada na praia
Anna Tarazevich de pexels

Existem pontos cegos e necessários para esse jogo de luzes, fazer seu papel de iludir, que são para confundir e proteger o que não se pode mudar. Quem ilude quem? O sistema ou você? O que é a verdade? Explique-se na confusão que sua crise existencial lhe trouxe em algum tempo de seu turno enquanto vida. Onde está a realidade? O que é real é fiel à verdade absoluta? O que é absoluto? Com quem você aprendeu o que é aquilo que lhe prende?

A realidade perdida se perdeu de você, ou você estaria perdido na realidade da não verdade?

Por qual motivo você se prende sem o cuidado da pesquisa nas camadas mais profundas das estruturas de suas crenças?

O ponto de contato que se deve levar em consideração seria a revelação da não realidade das expectativas?

Estamos em um mundo complexo e muito dinâmico atualmente, sabedor de que o movimento acelerou em quase tudo, de sorte que quase ninguém tem tempo para o contemplativo, pois estão quase todos escravos dos movimentos em alta velocidade. Obviamente, a superficialidade convence; por isso é que o conhecimento profundo entrou em extinção.

A religião, a política, as instituições, os sistemas, tudo seguiu o tempo do movimento; e muitas dessas frentes mudaram suas abordagens e seus modos de apresentar a realidade segundo seus interesses.

Muito de tudo que existe no mundo é parte de um teatro de interpretação. Analisar suas crenças é fundamental para você adquirir pelo menos o tempo perdido no pouco tempo ocupado de interstícios.

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Enfim, o ponto de contato é aquilo que você defende; no entanto, existe talvez jurisprudência que deve ser levada em consideração para o diálogo na construção de uma direção que de fato seja o fato de ponto real fora do ponto cego da coisa julgada. São muitas as culturas no mundo, os regimes políticos, são muitas as interpretações, as religiões etc., por isso você precisa saber direito para se perder ao se achar longe de tudo que estiver perto.

Se tu és o dono da verdade universal daquilo que acredita, pronto, me sirva um café, porque o mundo acabou de acabar.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

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Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

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