Autoconhecimento

Série – Consciência em Transformação Artigo 4 – O Despertar

Um homem de olhos fechados com a cabeça erguida ao alto. Ele está num campo verde.
maxpetrov / 123rf
Escrito por Anna Maria Oliveira

“Correr em volta do barco nada significa no sentido de assegurar o avanço através da água” — Anônimo

A quarta etapa da consciência em transformação é o avanço, uma parte alegre, concebida na luta das etapas anteriores.

A pergunta “por que não?” substitui a antiga afirmação: “Sim, mas…”. A sincronicidade traz novas ideias, experiências, pessoas, livros e novos sonhos para dentro de nossas vidas.

O estado de espírito passa a ser exploratório, à medida que o nosso desejo se altera. Em pouco tempo, começamos a compreender que o nosso mundo ficou maior!

Na etapa da resistência, nós produzimos a pérola. No ciclo do despertar, nós a trazemos para a superfície!

Assim que pensamos: “Não vou aguentar a tensão da resistência, nem mais um minuto”… quando estamos fartos … convencidos de que não há respostas… cansados da dualidade… quando estamos prontos para abrir mão de tudo… ou realmente abrimos mão de tudo… Uaaaauuuhhhhhhhhhh! Lá está a resposta, a orientação, a visão interior, a doce solução para o conflito que vinha nos consumindo!

Alívio! Mágica! Alegria! Despertar!

Um homem observando um poente; um pôr do sol ou um nascer do sol.
avi_acl / Pixabay / Eu Sem Fronteiras

Eis que o despertar chega de mansinho, sorrateiro, com a mesma leveza com que o amanhecer faz desaparecer a noite! Pode também explodir sobre nós inesperadamente, como o sol de verão que atravessa as nuvens da tempestade!

Chega quando cedemos à força do “eu não sei…” e nos faz ver novas opções.

Mas se o período de resistência for muito longo, desconfie. A luz pode estar perto e podemos não estar vendo… pode ser um trem chegando!

O despertar chega porque o desejamos de maneira consciente. Vem do desejo verdadeiro de resolver um conflito ou de um desejo mais profundo, inconsciente — ou de ambos.

O fato é que não importa se chega de modo suave ou mais rapidamente. Essa etapa nos leva para o nosso próximo nível de experiência.

O despertar nos faz olhar para o nosso relógio interior e reconhecer que estamos em cima da hora!

Quando investimos energia em alguma coisa, nós alimentamos isso! Então, quando tudo parece congestionado, sem saída e fora do nosso controle, o melhor a fazer é parar. Fazer uma pausa! A energia que alimenta a situação difícil é retirada. Sem “alimento” não há resistência. Quando afastamos a raiva, o medo e a negatividade que estão unindo os dois lados da resistência, não há energia que possa mantê-la em atividade.

É daí que surge o despertar! Esse “afastamento” é um ótimo recurso para avaliarmos as cenas, com uma visão desapegada e macro.

Importante ressaltar que a não-resistência não é passividade, pois essa sugere falta de força. A não-resistência é forte. Significa que estamos escolhendo de forma consciente aquilo que desejamos fortalecer. É a ação sábia que avalia uma situação e conclui que nada se ganha por lutar contra ela.

Um homem observando sentado à janela observando uma paisagem.
StockSnap / Pixabay / Eu Sem Fronteiras

Dessa forma, podemos aproveitar os nossos recursos internos para encararmos a tal situação de frente. Podemos experimentar que todo o nosso senso de humor, a capacidade de análise e a nossa objetividade voltam a fluir.

E pode surgir a seguinte pergunta: “Se não podemos forçar o surgimento de um despertar e acelerar a viagem, então o que devemos fazer”?

A resposta à pergunta surge quando comparamos o processo de plantio de sementes: é preciso preparar o solo, plantar as sementes, fertilizar, capinar… e temos de esperar o tempo certo da germinação, deixar que a natureza faça o resto!

Parte de nossa prontidão para o despertar consiste em confiar… no nosso plano de vida. A intuição nos diz que não devemos implorar, atropelar ou tentar manipular o Universo. O convite é para nos mantermos descontraídos no lugar em que nele ocupamos.

Dicas para ajudar nessa etapa:

  1. Silêncio e introspecção;
  2. Caminhadas silenciosas;
  3. Montar quebra-cabeças;
  4. Observar os sonhos de maneira natural, escrever ou desenhar;
  5. Contemplar a Natureza;
  6. Praticar a confiança e a gratidão pela vida;
  7. Ouvir a voz do coração — intuição.

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Boas experiências reflexivas!

Abraço carinhoso repleto de Paz!

Anna Maria de Oliveira

Sobre o autor

Anna Maria Oliveira

Educadora com mais de três décadas de dedicação à arte de ensinar e aprender. Minha jornada me levou a explorar diferentes áreas do conhecimento, desde a Pedagogia e Neuropsicopedagogia Institucional até a Arteterapia, onde encontro novas formas de expressão e cura. Acredito no poder da educação para transformar vidas e, por isso, dedico-me à formação de educadores, desenvolvimento de projetos inovadores em arte educação, aulas de meditação e yoga com crianças, e à facilitação de vivências em aprendizagem socioemocional e ética. Como empreendedora em desenvolvimento humano, escritora, roteirista, podcaster e coordenadora pedagógica, compartilho minhas experiências e reflexões para inspirar e conectar pessoas. Junte-se a mim nesta jornada de aprendizado e transformação!

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