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Política com quem melhor entende: aprenda como articular e influenciar na política com Nilo Deyson

Homem vestido de terno. Ao funo, a bandeira do Brasil. Conceito de candidato político.
alexis84 / Getty Images / Canva Pro

Nilo Deyson Monteiro Pessanha compartilha sua vasta experiência política, destacando a importância da ética, articulação e estratégia na democracia. Com 20 anos de atuação, ele traz uma visão crítica e construtiva para quem deseja compreender e participar ativamente do cenário político.

“Importa que a polis esteve em frequência com sua criança, com sua intenção e fim. Mesmo no movimento do tempo que mudam leis e cenários”

Nilo Deyson Monteiro Pessanha, foi político por 20 anos, sendo candidato a vereador por 2 vezes, uma em 2016 e outra em 2020. Também traz em sua bagagem, a experiência executiva de ter sido vice-presidente de partido, onde era responsável por toda a montagem de nominata, prazos com cartório eleitoral, montagem de campanha proporcional e majoritária, ao lado do presidente e da diretoria.

Traremos uma visão de uma pessoa que esteve dentro do sistema e que pode contribuir muito para você, amigo do Portal Eu Sem Fronteiras, poder ter essa dinâmica e se posicionar de forma estratégica segundo seu modo de pensar política.

Sabemos dos erros em grande escala de políticos que se corromperam ou que nos decepcionaram, entretanto, você deve ter consciência de que ainda estamos em uma democracia recente, que teve seu início em 1988, com muitas mudanças e fragmentos da antiga ditadura. 

Os maus profissionais estão em todas às profissões e nelas, teremos sempre nossas referências para cada segmento. Não posso demonizar a democracia ou a política, e ser estúpido ou imbecil ao apontar o dedo generalizador e jogar no lixo um voto em virtude de pessoas que não deram certo em suas vidas e tentaram a vida na política. 

Obviamente existe um sistema muito complexo e que, de fato, é uma máquina que não se sabe bem onde começa ou onde se inicia seu poder; entretanto, existem países que estão muito abaixo do Brasil quando se trata de política. Estamos em um país onde o Presidente da República é também o Chefe de Estado, exatamente como o sistema criou e com distribuições de responsabilidades entre os três poderes, mas o que poucas pessoas sabem é o quão seguro estamos em relação à liberdade de expressão se comparado aos países de 3° mundo. 

Embora saibamos que estamos taxados como um país de 3° mundo, isso pode ser transformado a partir de reformas importantes para o desenvolvimento da nação em suas principais necessidades. Não é difícil mudar, basta os eleitores ficarem mais exigentes em relação ao seu voto, em relação aos seus acordos ou apoio. É preciso tomar cuidado para não ficar no eterno retorno da mesmice em seu município.

Pessoas em cabines eleitorais, votando.
Edmond Dantès / Pexels / Canva Pro

Quando eu me reunia com grupos políticos ou instituições, bem como grupos que defendiam suas causas, tínhamos o cuidado de abrir a mente desses militantes e ativistas em relação ao seu apoio e o que iria vir no pós-campanha, a partir da posse do novo gestor da pasta daquele município ou Estado.

Essa consciência surge a partir da simples expressão de provocar a liberdade, na qual eles não dependem necessariamente do poder público para realizar um projeto, tudo é questão de como dialogar. A polis é um instrumento social que organiza uma comunidade como um todo. Saber articular com grupos políticos ou levar um projeto ao gabinete não é bem uma espécie de tentativa, mas deve ser uma vez aceita a proposta, a obrigação de quem lhe deu a palavra. 

Cabe deixar bem claro essa parte da negociação, que precisa estar dentro do conceito coletivo de efetivo positivista e que gere benefícios ao projeto que, consequentemente, chegará a sociedade. Obviamente não é simples, mas devemos ter ciência do que são articulações.

Articular bem, penso como filósofo e político, é a arte da hipnose em escala dos gatilhos mentais que promovem:

  • 1° Respeito
  • 2° Autoridade
  • 3° Referência
  • 4° Soluções

Essas são as fontes de um articulador. Falo com larga experiência, não só na política, mas também como gestor de negócios, onde provo aos colaboradores e clientes que, infelizmente, eles não sabem o que estão aprendendo e verão métodos infalíveis para trazer a exclusiva fonte personalizada, o qual fará com que eles possam fazer um negócio incrível.

Em política, faço muitas pesquisas e também questiono muitos políticos sobre os seus métodos ultrapassados de se fazer política. Inclusive, sou palestrante e dou treinamento a equipes e empresas para melhorarem seus resultados de uma forma particular e testada com resultados rápidos.

A política não é suja, mas sim, quem não se preza pela moral e pela ética. Não é humanista e sim, comunista ou ditador. Quem suporta o horário político? Isso, sim, deveria mudar. 

Estamos em pleno século das transformações e, talvez, seria mais saudável e eficiente, transformar o horário eleitoral em um horário de oportunidades locais, onde esse dinheiro gasto, pudesse, por exemplo, dar oportunidade aos cidadãos a expressarem seus negócios. Em outra parte, suas necessidades e, por fim, 20 minutos para os políticos aparecerem na TV, uma vez que a Internet faz, hoje, mais de 85% das aparições diante dos olhares do que um programa de TV. Parece bobagem, mas isso pode ser adequado a outras formas de pensar o uso do horário político. 

É impossível mudar um país diante de tantos eleitores corruptos que vendem seus votos. Enquanto for obrigatório o seu voto, não vote nulo nem branco, pois isso é um voto dado a legenda e você nem sabia. Houve mudanças na lei eleitoral, poucas, mas houve e nos próximos anos haverá muitas outras. Precisamos colocar pessoas de bem, como gente do povo, e precisamos colocar outras tantas pessoas do bem lá dentro.

Candidato político local cumprimentando apoiadores em evento.
SDI Productions / Getty Images Signature / Canva Pro

Sabemos do submundo da política em seus bastidores e como sabemos, com conhecimento de causa vi, ouvi, e inclusive, perdi posições e oportunidades lá dentro por não aceitar certas imposições que iriam prejudicar pessoas que andavam comigo. Preferi sair do partido e do grupo, embora muitos até hoje não entendam os verdadeiros motivos. Preferi preservar pessoas e até não expor os erros graves para evitar prejudicar amigos que estavam na outra ponta, presas sem saber, a situações que bastaria um só movimento, iria prejudicá-los. Logo, preferi deixar a política de lado. Mas, não trago mágoas e, sim, gratidão por aprender tanto lá dentro. Sorte que hoje consigo dialogar com qualquer pessoa sobre política.

Não desista da política nem venda seu voto por dinheiro, por mais que seja tentador o discurso de que nenhum político presta; também nenhuma outra profissão prestaria, porque onde estiver o ser humano, ali haverá o bem e o mal. Logo, não é a posição e sim o sujeito. 

Embora, a política não seja uma profissão, é uma condição de remuneração grande por tratar de grandes responsabilidades. Essa ocupação vai ser um sucesso se quem ali estiver souber fazer política e prestação de serviços e contas à sociedade, por se tratar de um cargo público. Seja um vereador ou um presidente da república, são servos da sociedade, e o mínimo que se exige são aparições para prestação de serviços e contas. Quem controla a máquina nos bastidores são os banqueiros e grandes empresas estrangeiras, inclusive, fragmentos em eleições municipais. O que está em jogo são muitos interesses, que na esteira dos corretores, se encontram diversas formações entre grupos ativistas, ONGs, empresas, banqueiros e muitas outras coisas ocultas. Quem está ligado ao demônio sistema operacional de desvios senão as formiguinhas que fazem carreira na política!

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Troque, mude, repare, evite políticos que estão há mais de 8 anos nessa profissão. Renove, repense, pesquise e dê oportunidades. Você é responsável por estar lá dentro ou por seu representante estar de fora. Pense e vote.

“Não são os políticos anjos, mas são os políticos responsáveis por você na rua dos infernos e o caos acaba se você não errar na urna”

Existem estudos e técnicas políticas que eu também apresento quando necessário, mas que você, amigo leitor do Portal EuSemFronteiras, podem pesquisar.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

  • E-mail: deysonpecculiantes4@gmail.com
  • Palestras : (22) 99940-2903

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

Podem também pesquisar no Google: filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

Contato:
Email: dyson.11.monteiro@hotmail.com
Site: rota-om.com.br/
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