Autoconhecimento Saúde Mental

Alimentação como aliada à depressão

Mulher jovem, branca, triste, vestindo um moletom cinza, sentada em uma mesa, olhando para um prato cheio de fatias de pães.
Escrito por Paola Cariello
A depressão é uma doença multifatorial que pode ser causada por fatores genéticos, ambientais e bioquímicos.

Sabe-se que a depressão esta associada com um aumento do processo inflamatório, que leva à degradação de neurônios e falta dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina.

Situações de stress geram alterações no nosso metabolismo (como aumento do hormônio cortisol), podendo haver alterações do sono, do humor, do consumo alimentar e o aumento de substâncias mais inflamatórias. Essas situações podem levar a degradação do aminoácido triptofano, por exemplo, que é o precursor da serotonina.

A alimentação possui um papel fundamental na prevenção e controle da depressão. Para isso, é importante um bom consumo alimentar, que irá oferecer os nutrientes necessários para o controle do stress, inflamação e da produção desses neurotransmissores.

Estudos mostram que a dieta ocidental, com alto consumo de produtos industrializados e baixo consumo de comida de verdade aumenta o risco de depressão. Por isso, observe seu carrinho de compras. Ele contém muitos produtos embalados? (mesmo aqueles com alegações de saudáveis, light, diet). Comece desembalando menos e descascando mais! Produtos frescos e minimamente processados precisam estar fazendo parte de 80% da sua alimentação!

alimentos frescos e naturais

Invista em vegetais verdes-escuros, frutas, farelo de aveia, sementes (gergelim, linhaça, chia), peixes, cacau, azeitonas, castanhas, azeite, abacate, ovos, grão-de-bico, cogumelos, lentilha, gengibre, canela, cúrcuma e chás. Esses alimentos são fontes de Cromo, Zinco, Magnésio, Selênio, Ômega 3, vitaminas do complexo B, aminoácidos, vitamina D, vitamina C e de compostos bioativo, que são importantes para o controle do processo inflamatório, do stress oxidativo e para a produção de hormônios e neurotransmissores que atuam no correto funcionamento cerebral.

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Além de escolhas alimentares, invista no auto cuidado para manter sua mente sempre ativa e tranquila. Pode ser uma atividade física, caminhada, meditação, yoga, leitura de livros, ouvir músicas, preparar uma comida gostosa, ficar em contato com a natureza…

Separar um tempinho para você é essencial. Afinal, a saúde também vêm de dentro!

Sobre o autor

Paola Cariello

Sou nutricionista formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e sempre tive certeza da minha escolha assertiva pela profissão. Mas sentia que poderia ir muito além da formação padrão da faculdade.

Busquei a pós-graduação em nutrição clínica funcional e comecei a entender de uma forma mais aprofundada que cada pessoa é um ser único, com individualidade bioquímica e metabólica e que, quando em desequilíbrio, ocorria o aparecimento de sinais e sintomas e o desenvolvimento do processo de adoecimento.

Mas, mesmo após essa formação, eu continuava percebendo que muitos pacientes não conseguiam aderir 100% às mudanças alimentares devido a questões emocionais que interferiam no processo. Como eu não tinha as ferramentas necessárias para resolver o problema, fui estudando e buscando outros cursos que pudessem me ajudar.

Comecei com cursos de coach e mindfulness, passei pelos livros de autoconhecimento e metafísica e finalmente cheguei ao Thetahealing, à aromaterapia e aos florais frequenciais.

Hoje em dia nas consultas avalio individualmente como o desequilíbrio metabólico pode ser oriundo de diversas questões, sendo uma delas o emocional, que, de algum modo (consciente ou não), interfere no desequilíbrio do corpo.

Com isso, além da organização do plano alimentar e da prescrição de suplementos, vou utilizando recursos de coach, mindfulness, aromaterapia e florais frequenciais para ajudar o paciente a ter um (re)equilíbrio entre corpo, emoções e mente.

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