Autoconhecimento

Cérebro masculino muda com a paternidade

Escrito por Eu Sem Fronteiras

A decisão de ter um filho ou mesmo o acontecimento inesperado muda o rumo da vida dos pais indiscutivelmente.

Tudo será feito em função da criança, de lhe fornecer as melhores condições para se desenvolver e viver bem.

Além disso novas preocupações passam a rondar a cabeça dos pais: como educá-los da melhor maneira? Como passar para eles os conhecimentos da maneira mais adequada? Como diverti-los? O que fazer? Quando fazer? Como fazer?

Os pais de primeira viagem costumam se assustar com tantas dúvidas e com a grande responsabilidade que estão assumindo, entretanto, criar uma criança acontece de forma natural e encantadora, faz os pais aprenderem na prática como resolver todas essas questões. Isso tudo ainda é facilitado pelo sentimento de amor e carinho que torna qualquer dificuldade motivo de empenho e melhora, e constrói o sentimento de família.

A mudança

Todas essas mudanças “estruturais” na vida dos pais e de toda a família são apenas uma parte de todos os efeitos que o nascimento de uma criança proporciona. Ela encanta a todos e vira o centro das atenções e podemos afirmar que ela, literalmente, mexe com a cabeça dos pais.

Independentemente de questões de gênero, o nascimento de um filho é capaz de despertar no ser humano o sentimento de maternidade ou paternidade, como nomeados. Esta sensação de cuidado extremo e amor desmedido transforma o comportamento cerebral de qualquer um, segundo estudos científicos.

Pesquisas internacionais foram capazes de provar alterações significativas no funcionamento cerebral daqueles que seriam pais, principalmente nos de primeira viagem. Tanto em casais heterossexuais como em casais homossexuais, tais alterações foram evidentes.

As partes mais “atingidas” e alteradas do cérebro são aquelas responsáveis pelos sentimentos mais emocionais como afeto e confiança e também a área de aprendizado a partir de novas experiências, sensações e sentimentos.

Mãe cuidadora

A história e os hábitos ainda presentes no mundo Ocidental tendem a colocar a mãe como a figura central para a criação dos filhos. Ela seria responsável por muito mais atividades relacionadas à criança assim como as da casa. Já o pai é visto como “coadjuvante”, o trabalhador que passa apenas os momentos de lazer com a criança e toma as decisões pontuais mais difíceis quanto à educação dela.

Entretanto os padrões vêm se modificando. O aumento da atuação da mulher no mercado de trabalho assim como do seu papel na sociedade em geral tem feito com que as tarefas sejam mais divididas entre os casais heterossexuais.

Outra consideração deve ser feita quanto aos casais homossexuais, os quais têm o mesmo direito de ter filhos e criá-los passando pelo mesmo processo de dúvidas, erros e acertos.

Nos dois casos, a figura do homem é a mais modificada após a inserção do filho na vida.

As mulheres, seja por essa raiz histórica ou por fatores biológicos, ou ainda melhor, pela interação dos dois, têm muito mais contato físico e até mesmo mais longo com seus filhos, fazendo com que elas se sintam mais “confortáveis” e menos inseguras com a nova experiência.

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Tanto o cérebro quanto o corpo feminino estão já mais preparados para receber a criança, quando que os homens devem realizar muito mais mudanças, tanto psíquicas quanto comportamentais para lidar com o nascimento de seu filho e sua criação.

A paternidade é, portanto, uma grande mudança na vida do homem. Mudança a qual o transformará para sempre e lhe ensinará muitas lições.


Texto escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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