O colar de âmbar tem sido muito utilizado pelas novas mamães, principalmente depois do item ter “bombado nas redes sociais”. Mas será que tem mesmo um efeito positivo para os pequenos?
– Origem
Primeiro, coloque algumas gotas de acetona ou álcool em uma das contas de âmbar. Se ela ficar viscosa, pegajosa ou perder a cor e as características, é uma falsificação.
Outra dica é mergulhar a peça num copo com duas partes de água e uma de sal. Se boiar, o âmbar é autêntico.
Por fim, é importante notar que o âmbar é morno ao toque. As imitações são sempre mais frias que a temperatura da sua pele.
– Efeitos
O âmbar tem ácido succínico, que, segundo estudos, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, além de estimular o sistema nervoso e o metabolismo. Em grandes doses, é usado como relaxante neuromuscular na indústria farmacêutica. Então, a presença desse composto químico aponta a atuação do âmbar como analgésico e anti-inflamatório naturais, liberando-o em pequenas quantidades.
Segundo os especialistas da área, quando em contato com a pele do bebê, as pedras se aquecem e liberam o composto químico que vem a ser absorvido pelo corpo. É muito utilizado na fase de dentição, já que alivia dores e desconfortos, além do inchaço da gengiva e da febre decorrentes deste processo.
– É seguro?
Mesmo com essa comprovação, muitas mães apostam no uso do âmbar em seus bebês e têm, na experiência pessoal, a certeza dos seus efeitos positivos.
Procurar a opinião de outras mães e do seu médico pode te ajudar a fazer a melhor escolha, pois, principalmente por ter um custo alto, não é algo que se deve comprar no impulso.
– Cuidados gerais
Se você escolheu testar os efeitos do âmbar em seu bebê, precisa, primeiro, ter alguns cuidados para que ele não se fira nem engula alguma continha.
1º: certifique-se de que haja um nó entre cada conta, para que, caso o cordão se rompa, apenas uma pedrinha caia.
2º: o cordão deve ter entre 33 e 36cm, independente da idade do seu bebê. Dessa forma, não ficará nem apertado nem largo.
3º: retire o cordão no banho, assim, evita-se que exista um desgaste do fio.
4º: o fecho deve ser coberto de âmbar e de rosquear para o que o bebê não consiga abrir.
5º: recomenda-se retirar o colar durante a noite, mas existem opções de pulseiras ou tornozeleiras.
6º: certifique-se do tamanho e corte das pedras. Os cortes arredondados e não pontiagudos são os ideais para não machucar nem incomodar o bebê.
7º: por fim, acompanhe de perto o uso do colar. Se o seu bebê ficar incomodado ou tentar puxar o objeto, é melhor deixá-lo sem e optar pelos remédios convencionais.
Você já utilizou o colar de âmbar no seu bebê? Nos conte a sua opinião e a sua experiência para ajudar outras mamães!
Texto escrito por Gabrielle Carreira da Equipe Eu Sem Fronteiras.