Saúde da Mulher

De novo corrimento vaginal?

Mulher segurando uma pepel com rostinho triste acima da virilha
123RF / vchalup

“Doutora não aguento mais ficar tratando esse corrimento com essa coceira na vagina. Isso não acaba nunca? Já fiz vários tratamentos com comprimido e creme, e nada cura isso!”

É muito comum a ginecologista receber pacientes com queixa desse tipo. Mas será que realmente corrimentos vaginais de repetição não tem cura e sempre voltam?

Lógico que tem cura. Pois, todo sinal e sintoma do corpo é a manifestação de algo que se originou nos níveis molecular e celular até que, com o passar do tempo e do aumento da atuação do fator causador, tornou-se perceptível.

Mulher segurando um grasco de óleo e colocando na outra mão
Christin/Unsplash

Nesses casos em que existe um agente patogênico (bactérias, fungos, protozoários), a cadeia inicia-se com uma alimentação tóxica e artificial, uso de produtos químicos como agrotóxicos, radioatividade (em águas e alimentos para terem maior durabilidade), maquiagens, medicações alopáticas, produtos de higiene pessoal e limpeza, pois tudo isso leva a intoxicação de metais tóxicos, alteração do pH sanguíneo e, consequentemente, do pH de vários órgãos e tecidos.

Essa alteração leva ao desequilíbrio da produção e atuação dos neurotransmissores, dos hormônios, ao adoecimento do sistema imune que fica em exaustão tentando manter tudo em ordem e, consequentemente, a alteração das floras intestinais e vaginal.

Mulher conversando com ginecologista no consultório
123RF / Olena Kachmar

O sinal que tudo vai mal é o crescimento excessivo de fungos ou bactérias ou protozoários na flora vaginal. É isso que causa a grande quantidade de secreção amarelada ou esbranquiçada e o intenso prurido (coceira) na vagina que, muitas vezes, pode ocorrer em toda região genital e anal.

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Portanto, a forma de tratar esse desequilíbrio do corpo é, primeiro, mudando o estilo de vida para uma vida mais orgânica, natural, meditativa, equilibrada; e, segundo, com o tratamento do equilíbrio da flora vaginal com prebióticos e probióticos, hábitos de higiene adequados como a lavagem das mãos antes e após as uso do sanitário, lavagem do órgão sexual masculino pré-relações sexuais, e uso de alimentos e produtos o mais orgânicos possível.

Sobre o autor

Ana Cláudia Nogueira

Médica formada em 1997 pela faculdade de medicina de jundiaí-são paulo.especialista pela federação brasileira de ginecologia e obstetrícia. pós-graduada em biofísica quântica e biorressonância aplicada. pós-graduada em gestão de saúde e especializada em auditoria médica pela Fundação Getúlio Vargas. atuou nos hospitais Pérola Byington - centro de referência da saúde da mulher, Hospital Maternidade Modelo Vila Nova Cachoeirinha e atua na rede Pro Matre/ Santa Joana em São Paulo. Desde sempre em busca da verdadeira saúde, da integração mente, corpo e espiritualidade já realizou diversos cursos em medicina integrativa, preventiva e funcional.

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