Espiritualidade

Espiritualidade e sentido da vida

Escrito por Eu Sem Fronteiras

A busca por um sentido, uma razão de viver, sempre foi uma questão da grande maioria dos seres humanos. “Qual minha missão?”, “O que vim fazer aqui” e “Qual o sentido disso tudo?” são algumas das corriqueiras perguntas que permeiam nossa mente. A busca desenfreada pelo sucesso, crescimento material de várias corporações e a procura incessante de realização pessoal está cada vez mais desgastada e traz à tona as questões espirituais das pessoas.

Muitos se esquecem da importância de obter a conhecida “paz interior”, já que as questões materiais não suprem essa necessidade maior de uma vida tranquila.

“O que mais me surpreende na humanidade são os “homens”, porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… E morrem como se nunca tivessem vivido”. (Dalai Lama).

Porém, a materialidade está perdendo sua força. Um exemplo são notícias na televisão de grandes gurus, exemplos de sucesso do mundo corporativo/financeiro/empresarial que, após obterem grandes conquistas materiais, simplesmente abandonam esses benefícios, para viver uma vida de tranquilidade em montanhas ou vales, meditando com outras pessoas que buscam essa mesma espiritualidade.

O que está acontecendo, de fato, é que, novamente, na história, esses fatores materiais e espirituais estão mudando. Levando em conta o colapso financeiro que estamos presenciando, as pessoas estão buscando um sentido mais amplo para suas vidas, e a espiritualidade está em destaque, tendo um papel importante na sociedade.

Cada vez mais pessoas estão buscando entender as religiões, reunindo-se em grupos, meditando, orando para que possam ter uma vida de maior significado, não somente delas, mas também do ambiente onde vivem. Uma nova era se aproxima, em que para combater todas essas “crises”, as pessoas estão se unindo por um propósito maior que, muitas vezes, até foge da compreensão delas, por enquanto.

Um outro fator também é que a espiritualidade em si não é algo exclusivo das religiões, mas também de uma conexão entre corpo e mente que as pessoas buscam, tornando-se seres humanos melhores, independente de religião, mas sim de uma reforma interna em sua vida.

“As pessoas precisam de conectores, escritores, heróis, estrelas, líderes para dar sentido à vida. A caixa de areia de uma criança virada para o sol. Soldados de plástico na guerra suja em miniatura. Fortalezas. Navios de guerra de garagem. Rituais, teatro, danças para reafirmar necessidades tribais & memórias, um chamamento para o culto, unindo acima de tudo, um estado anterior, um desejo da família e a magia certa da infância.” – Jim Morrison

Essa célebre frase do famoso compositor Jim Morrison retrata essa busca da sociedade por buscar uma conexão espiritual com seu corpo físico. Muito além de satisfações momentâneas e prazeres efêmeros, a busca pela felicidade sólida e absoluta é o que está em alta.

“Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade, deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que, supostamente, nos imortaliza. Porém, filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza – mesmo – é a memória de quem amou a gente”. (Trecho da crônica de Martha Medeiros em O Sentido da Vida no Livro Paixão Crônica).

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Uma nova era está surgindo, com novas ideias e  propostas. Nossa sociedade e essa busca pelo sentido mais amplo e, ao mesmo tempo, único para suas vidas, irá refletir em impactos positivos de mudanças por um país e até um mundo melhor. Só nos resta entrarmos nesse barco e expandirmos nossa vida em impactos positivos e de grande mudança.

“Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade!” – Daisaku Ikeda.

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