Convivendo

Filmes e livros para sempre ver

Mulher lendo ao lado da janela com a luz do pôr do sol
Yuri Afremov/Unsplash
Escrito por Giselli Duarte

Todo mundo tem um filme ou um livro para revisitar sempre. Eu tenho uma coleção! Filmes que vejo como se fosse a primeira vez e na verdade estou vendo pela 35.465ª vez.

Um desses filmes, por exemplo, é Into the wild (Na natureza selvagem).

A primeira vez que o vi foi em 2011. Ainda existia locadora, e foi lá que o vi. Amor à primeira vista. Levei para casa e assisti. Mas não apenas assisti como vemos um filme qualquer. Mergulhei!

Quem já assistiu sabe a sensibilidade por trás de toda a história de Christopher McCandless, o nosso querido Alexander Supertramp.

A história, a trilha sonora feita com carinho por Eddie Vedder e a fotografia do filme me pegaram para começar a fazer o que eu adiava há tempos: me jogar na natureza! Encontrar a minha natureza particular!

Agora, falando em livros, estou sempre relendo, independentemente da idade, “O Pequeno Príncipe”.

Livro O pequeno príncipe em umacama ao lado de flores e um pequeno frasco
Casey And Delaney/Unsplash

Esse livro me despertou para bilhões de questionamentos sobre tudo o que o ser humano faz. E talvez seja por “causa dele” que sempre me chamaram de rebelde, por questionar tanto.

Antoine de Saint-Exupéry, com a sua sabedoria, escreveu uma história que a princípio parece ser de criança, mas na verdade é superatemporal. Não me recordo de quando o li pela primeira vez, pois esse livro já estava na estante dos meus pais e irmãos desde antes de eu nascer.

E, por ler em épocas diferentes, os entendimentos serão sempre outros.

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Interessante como podemos começar o nosso despertar com pequenas coisas que parecem não ter sentido ou conexão, mas têm. O universo é sábio e muito inteligente.

Vai nos oferecendo pílulas em doses homeopáticas de sabedoria até o grande dia acontecer.

E você, tem algum filme ou livro que gosta de repetir? Conta aí. 👇

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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