Espiritualidade

Filmes espiritualistas

Projetor de cinema ligado
Alex Vitvin/Unsplash
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quase todo mundo sente-se constantemente inspirado pelos filmes, e eles podem influenciar nossa forma de pensar, vestir, amar, sonhar e até mesmo comer. Afinal, a vida imita a arte, e cada vez mais nós buscamos nos parecer com os personagens que admiramos nas telinhas.

Além disso, os filmes também podem ser uma ótima fonte de aprendizado. Com eles aprendemos alguns trechos da história da humanidade, refletimos sobre as nossas relações e atitudes, além de também adquirirmos conhecimento sobre outras culturas – caso optemos por filmes de outros países.

Olhando por essa perspectiva, para os que estão trilhando suas jornadas de autoconhecimento e despertar de consciência, há filmes com mensagens espirituais capazes de agregar informações valiosas ao nosso aprendizado.

Pensando nisso, separamos 11 filmes espiritualistas para inspirar você e somar ainda mais conhecimento à sua jornada evolutiva. Então, vamos lá!

Mulher abraçando homem segurando passagens
Divulgação/ Antes que termine o dia

Antes que termine o dia – Gil Junger (2004)

Um casal apaixonado e feliz – interpretado por Paul Nicholls e Jennifer Love Hewitt – está repleto de planos para o futuro. A mulher demonstra muito seu afeto ao parceiro, mas ele se dedica mais à carreira e aos amigos do que ao relacionamento. Certo dia, eles decidem terminar o namoro, mas um acidente muda totalmente a vida dos dois. No dia seguinte, o homem percebe que acordou novamente no dia anterior, e agora tem a chance de fazer tudo de novo, e da maneira correta.

O filme traz uma incrível visão sobre as atitudes que tomamos no presente, porque nem todos têm a chance de retornar ao dia anterior para ajustar os erros cometidos, não é mesmo?

As cinco pessoas que você encontra no céu – Lloyd Kramer (2006)

Homem e criança em um lago com as mãos próximas
Divulgação/ As cinco pessoas que você encontra no céu

Eddie (Jon Voight) era um homem que cresceu em meio às guerras, trabalho árduo e educação regrada. No dia em que completou 83 anos, ele sofreu um acidente no parque de diversões em que trabalhou por toda a sua vida e, quando acordou, percebeu que viveu uma existência sem sentido. No entanto, recebeu a visita de cinco pessoas enquanto estava internado – algumas conhecidas e outras não – cujas vidas estavam ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas conversa com Eddie sobre um momento de suas vidas, revisitando o passado, resolvendo mágoas antigas e revivendo amores.
Essa experiência mostra ao Eddie – e aos telespectadores – o quanto nossas vidas estão interligadas às de milhares de pessoas sem que nos demos conta.

Um olhar do paraíso – Peter Jackson (2009)

Menina em um campo aberto olhando para o céu
Divulgação/ Um olhar do paraíso

Susie Salmon (Saoirse Ronan) é brutalmente assassinada aos 14 anos, mas seu espírito continua preocupado em cuidar da sua família, o que a faz ficar presa entre o céu e o inferno. Ao longo da trama, Susie precisa lidar com um paradoxo de sentimentos: o desejo de se vingar do assassino e a vontade de ver sua família seguir em frente com a vida e superar a sua morte.

Esse é um dos filmes espiritualistas que mais pode proporcionar aos telespectadores reflexões profundas quanto à vida após a morte, e até mesmo no que se refere às resoluções de questões difíceis que nos ligam ao passado.

Amor além da vida – Vincent Ward (1998)

Homem com tinta em sua roupa e sorrindo
Divulgação/ Amor além da vida

Esse filme emocionante conta a história de Chris Nielsen (Robin Williams), que vai para o “céu” após sua morte. Ele vive feliz em seu novo lar, até descobrir que sua mulher, Annie (Annabella Sciorra), não aguentou a dor de ficar sozinha e se matou. Por ser suicida, ela é enviada a um local obscuro, e não seria capaz de reconhecer seu marido caso o encontrasse. No entanto, Chris não desiste de sua amada e a ajuda nessa jornada.

A história, além de trazer a ideia da vida após a morte, também traz lições profundas sobre o amor verdadeiro e o perdão. Uma bela pedida para os românticos de plantão.

Beleza oculta – David Frankel (2016)

Homem e mulher andando na rua e conversando
Divulgação/ Beleza oculta

Interpretado por Will Smith, Howard entra em depressão após perder sua filha, e passa a escrever cartas para a Morte, o Tempo e o Amor, algo que preocupa seus amigos, porque, além da tristeza aparente, ele também desiste de seu trabalho. No entanto, algo que parece impossível torna-se realidade quando a Morte, o Tempo e o Amor decidem responder aos chamados de Howard, e então tentam ensinar a ele o valor da vida.

Esse filme é de tirar lágrimas até dos que têm o coração mais duro. Com uma reflexão importante sobre o valor da vida e sobre superar os traumas mais pesados, “Beleza oculta” traz aprendizados importantes aos que assistem à trama.

A cabana – Stuart Hazeldine (2017)

Homem cozinhando com mulher ao seu lado
Divulgação/ A cabana

Mack (Sam Worthington) vive atormentado após perder sua filha mais nova durante uma viagem. O corpo dela nunca foi encontrado, mas há sinais de que ela teria sido assassinada e violentada em uma cabana nas montanhas. Anos depois do ocorrido, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local e, mesmo relutante, vai até a cabana e acaba se deparando com algo inesperado.

Entre a lista de filmes espiritualistas, esse é o melhor para os que precisam aprender a perdoar. Embora esse ato possa ser considerado uma das coisas mais difíceis para o ser humano, principalmente quando se trata de algo tão profundo como a morte de uma filha, o filme “A cabana” nos faz refletir sobre a natureza humana e a importância do perdão.

Minha vida na outra vida – Marcus Cole (2006)

Mulher ao lado de um senhor olhando para o lado
Divulgação/ Minha vida na outra vida

Baseado em fatos relatados no livro autobiográfico de Jenny Cockel, o filme conta a história de Jenny (Jane Seymour), uma mulher norte-americana que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 1930. Intrigada com as visões, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada, e isso a faz iniciar uma jornada emocionante.
Essa obra foi a primeira a retratar de forma fiel a reencarnação, tema que desperta interesse em curiosos do mundo inteiro. Além de emocionante, o filme também nos faz pensar em como algumas conexões podem ser mantidas mesmo em outras vidas, e em como, se prestarmos atenção, alguns detalhes podem revelar informações das nossas próprias vidas passadas.

Nosso lar – Wagner de Assis (2010)

 Homem sentado no gramado com outras pessoas ao redor
Divulgação/ Nosso lar

Baseado no livro de Chico Xavier, o filme conta a jornada espiritual de um médico, André Luiz (Renato Prieto), que passa por um despertar depois de sua morte, mostrando muitos detalhes de como seria a vida no outro plano. André Luiz teria se comunicado com Chico Xavier, contando sua história de dor e sofrimento em uma espécie de purgatório até alcançar planos mais tranquilos para viver.

Além de ser uma obra nacional, “Nosso lar” pode ser um portal capaz de abrir nossa mente para como é a vida após a morte, desmistificando todas as nossas ideias sobre o assunto. Portanto, é uma boa pedida para os que gostam de questionar o que vem depois de morrermos.

Você também pode gostar

O sexto sentido – M. Night Shyamalan (1999)

Homem sentado ao lado da cama de um menino que está triste
Divulgação/ O sexto sentido

Cole Sear (Haley Joel Osment) vê espíritos de pessoas mortas ao seu redor. Um dia, decide contar o segredo ao psicólogo, Malcolm Crowe (Bruce Willis), que tenta ajudá-lo a descobrir o que está por trás do problema. Enquanto tentam descobrir mais informações sobre o fenômeno, a pesquisa leva os dois a perceberem os “poderes” do garoto, que causam experiências inesperadas para ambos.
O famoso filme do bordão “Eu vejo gente morta…” pode parecer um simples filme de horror psicológico, mas na verdade pode ser uma excelente obra entre os filmes espiritualistas, porque traz ao telespectador uma ideia sobre mediunidade e como esse dom pode ajudar almas, mesmo depois que elas morrem.

O mistério da libélula – Tom Shadyac (2002)

Homem em sua mesa pensativo olhando para uma libélula
Divulgação/ O mistério da libélula

Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo; ele acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson), esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos por meio dos pacientes que estão à beira da morte. Joe passa a ser perseguido por misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais de sua esposa.
Na trama, a libélula era um inseto considerado o talismã da sorte de sua esposa, o que reforça ainda mais a ideia de que ela estaria tentando contatar o marido. Será que é realmente isso? Descobrir esse fato torna o filme ainda mais interessante, e nos faz pensar sobre as possibilidades de contato do plano espiritual com o nosso.

O milagre da cela 7 – Mehmet Ada Öztekin (2019)

Homem e criança deitados no pé da árvore sorrindo e olhando para cima
Divulgação/ O milagre na sala 7

“O milagre da cela 7”, adaptado do filme sul-coreano “Miracle in cell n.7”, pela Netflix, tornou-se popular devido ao roteiro emocionante. A história conta sobre Memo (Aras Bulut İynemli), um homem que tem deficiências mentais e é pai de Ova (Nisa Sofiya Aksongur), uma garotinha adorável. Em determinado momento, Memo é preso injustamente e, durante a tentativa de inocentá-lo, os presos se comovem com sua história, e “milagres” começam a acontecer na conduta dos presidiários.

Além de trazer a reflexão sobre a possibilidade de mudança até mesmo nas piores pessoas, “O milagre da cela 7” também fala sobre o amor em sua mais pura forma, e a trama é daquelas capazes de fazer os mais fortes chorarem profundamente de emoção.

Sobre o autor

Eu Sem Fronteiras

O Eu Sem Fronteiras conta com uma equipe de jornalistas e profissionais de comunicação empenhados em trazer sempre informações atualizadas. Aqui você não encontrará textos copiados de outros sites. Nossa proposta é a de propagar o bem sempre, respeitando os direitos alheios.

"O que a gente não quer para nós, não desejamos aos outros"

Sejam Bem-vindos!

Torne-se também um colunista. Envie um e-mail para colunistas@eusemfronteiras.com.br