Espiritualidade

Julgamento final!

Homem olhando pra baixo com as mãos no peito.
Tima Miroshnichenko / Pexels
Escrito por Nilton C. Moreira

Quase todos nós falamos do julgamento final, juízo final, trombetas, mas mesmo assim continuamos a transgredir a Lei Divina. Pedimos perdão nas preces e orações, mas logo a seguir deixamos de trilhar o caminho correto, esquecendo promessas e o julgamento final.

Errar faz parte do momento que vivemos; afinal, é por isso que estamos ainda em um Planeta onde predomina o mal, conforme nos esclarece determinada filosofia religiosa. Mas, se a semeadura é livre, a colheita nos será imposta.

Vemos pessoas todos os dias praticando maldade, principalmente aquelas que detêm o poder de ter sob sua contiguidade quem precisa obedecer, pois todo empregado necessita da atividade para obter seu sustento.

Em questões de religião, futebol e principalmente opção política, não devemos coagir ninguém. É válido tentar convencer que um time é melhor que outro, mas imprimir condição dolorosa, perda do emprego por não querer aderir a bandeira é desumano, principalmente quando traz, às vezes, prejuízo a uma família inteira.

A pessoa orgulhosa que detém o poder e se esconde, muitas vezes, num semblante de caridosa, não demora muito a mostrar sua índole e usar de meios achacadores para atingir seus intentos. Claro que o orgulho faz parte também do Planeta, mas devemos sempre tentar extirpá-lo, conforme Jesus nos ensinou.

Mulher branca com as mãos juntas em frente ao rosto.
Karolina Grabowska / Pexels

É sublime quando uma pessoa que precisa de ajuda é socorrida. Muitas vezes, uma mãe humilha-se perante quem tem o poder de decidir. Mas, se a ajuda vem sem intenções de retribuição, o reconhecimento virá automaticamente.

Lá no Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos o esclarecimento de que o poder é algo dado por Deus, o qual o retira quando o bem entender. Então devemos sempre atentar para nossos atos, pois, se agirmos equivocadamente, teremos de prestar contas do bem que podíamos ter realizado e não o fizemos.

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Jesus, que foi o homem mais perfeito que passou pela Terra, nunca exigiu seguidores. Apenas convidava as pessoas e, no momento derradeiro do voto, apenas deixou que decidissem sem coação, sem imprimir condições. Assim devemos sempre proceder se não quisermos sofrer consequências que trarão à nossa vida angústias e frustações. Choro e ranger de dentes.

Mas tudo serve de chamamento para nossa evolução moral no caminho em direção ao Pai. A perfeição não está na Terra.

Se errarmos, não nos desalentemos. Esperemos o julgamento final! Sirvam nossas derrotas para nosso crescimento.

Sobre o autor

Nilton C. Moreira

Policial Civil, natural de Pelotas, nascido em 20 de maio de 1952, com formação em Eletrônica, residente em Garibaldi-RS, religião Espírita, casado.
Email: cristaldafonte@gmail.com
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