Espiritualidade Saúde Integral

Lepra – pandemia

homem com mascara olhando pela janela
Tatyana Nekrasova / StopTheSpread / Canva
Escrito por Nilton C. Moreira

Questionamos o motivo pelo qual atravessamos tão problemática situação no que tange à pandemia. Parece que nunca termina e não existe uma fórmula para cessar, nem alguém mais esclarecido mostra capacidade de dizer qual é o caminho ideal a seguir para que se encerre este ciclo de tristeza em que já pereceram tantos amigos e parentes.

Quando não temos explicações convincentes, vamos para o campo filosófico, dos estudos mais aprofundados nos livros mais antigos, e deduzimos que algo aconteceu no passado para que essa geração passasse por tamanha provação. Isso mesmo, sou da variante de pessoas que acredita que algo de errado praticamos no passado e que agora estamos resgatando coletivamente.

Esta teoria faz parte da lei de causa e efeito, bem demonstrada em obras mediúnicas.

Houve uma época em que grande parte da Terra foi assolada por lepra, doença que impôs isolamento dos atingidos, que se refugiavam em cavernas, pois eram execrados em razão de ser moléstia contagiosa e de não existir medicamento nem cura pra tal.

Além do isolamento, também usavam panos enrolados ao rosto, no sentido de não serem vistos uns pelos outros, pois o aspecto era triste.

Jesus, que detinha o conhecimento da medicina e sendo um Ser dotado de poderes especiais, promovia cura dos doentes e sempre alertava para que não voltassem a pecar. Era enfático nesta frase. Ora, o pecar queria dizer não incorrer em erros e má conduta, deixando claro que estavam naquela situação em razão de terem cometido algum mal!

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Em razão de sermos espíritos que já vivemos muitíssimas vidas, certamente estávamos lá quando o Mestre passou por aqui e possivelmente nos contagiamos pela lepra. Se fomos curados pelo Irmão Maior, certamente recebemos alerta para não voltarmos a pecar. Não tendo cumprido o acordo, retornamos agora em meio a uma doença que não faz estarmos distantes das pessoas que amamos. Claro que não em cavernas, mas em hospitais ou em nossos próprios domicílios, então passamos a envolver o rosto com máscaras que se assemelham aos panos daquela época, sem termos um remédio específico para a cura.

Analogia que força nosso raciocínio em busca de explicações, pois tudo tem uma razão de ser.

Paz a todos.

Sobre o autor

Nilton C. Moreira

Policial Civil, natural de Pelotas, nascido em 20 de maio de 1952, com formação em Eletrônica, residente em Garibaldi-RS, religião Espírita, casado.
Email: cristaldafonte@gmail.com
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