Convivendo Sagrado Feminino

Sagrado Feminino: Um encontro com a mulher selvagem

Mulheres com expressões sorridentes segurando cartaz com a palavra "women".
ammentorp / 123rf
Escrito por Thaís Fernanda

“Os lobos saudáveis e as mulheres saudáveis têm certas características psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada capacidade para a devoção. Os lobos e as mulheres são gregários por natureza, curiosos, dotados de grande resistência e força. São profundamente intuitivos e têm grande preocupação para com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha. Têm experiência em adaptar-se às circunstâncias em constante mutação. Têm uma determinação feroz e extrema coragem.” (Clarissa Pinkola Estés)

A palavra sagrado vem do latim “sacrum”, que significa algo para ser venerado, respeitado, admirado e com profunda ligação com os deuses e templos. Sagradas é o que somos: . Somos especiais, fortes e ao mesmo tempo delicadas, corajosas, livres, espontâneas e cientes das nossas fragilidades.

Temos a intuição como guia e a sabedoria interior como um farol no mar. Somos a vida e a morte, engenhosas e curiosas. Contamos com o poder de criar, ensinar, acolher, cuidar, proteger, amar, restaurar e transformar.

O desejo de ter maior conexão com nós mesmas é buscado por todas, independentemente da idade, cor ou etnia, e a “re”conexão conosco é a compreensão das nossas fases, momentos, traumas, medos, bloqueios, crenças limitantes, sentimentos e emoções. É um processo de auto-observação, e nesse caminho acionamos nossa curandeira interior e, assim, nos tornamos a principal responsável pela nossa cura e modificação.

Recorrer aos recursos particulares de cura é acionar nossa sabedoria e dar um grande passo para a transformação interior e empoderamento. Conscientizar-se que o mundo exterior é um espelho do mundo interior nos permite modificar nossa realidade com mais facilidade, pois tudo depende de nós mesmas.

Como o grande Gandhi sabiamente falou: “Quando a alma está feliz, a prosperidade cresce, a saúde melhora, as amizades aumentam, enfim, o mundo fica de bem com você. O mundo exterior reflete o universo interior.” Pois tudo é dentro.

Temos dentro de nós toda a força necessária para modificar e colorir a vida com as cores que desejarmos, pois somos dotadas com grande capacidade de superação, garra e coragem. Esses dons nos permitem que simplesmente abandonemos a posição de vítima e co-criemos nossa realidade e, assim, nos tornamos Dona de Si.

O caminho do autoconhecimento é a busca pela nossa melhor versão. É o caminho do coração e da intuição. E nesse grande mergulho em si teremos infinitas surpresas, e o maior presente é o encontro com você mesma, com sua essência feminina. Sua alma. Sua Mulher Selvagem.

Mulher branca de cabelos curtos e loiros ao vento, com expressão sorridente.
Brittani Burns / Unsplash

A mulher selvagem é aquela que ousa seguir seu coração, intuição e percepção. Ela provoca o poder, ousa gritar e também domina o silêncio. A loba encontra as forças dentro de si e busca nos seus recursos mais íntimos. Ela exerce domínio sobre si e reconhece seu limite e as sombras.

Essa mulher caminha nos vales escuros de si mesma com os olhos abertos para a verdade e não se intimida com suas feridas. Ela encara, cura e carrega consigo as cicatrizes da vida e, assim, segue orgulhosa da mulher que é.

A mulher lobo está em você e para encontrá-la é necessário procurar, escavar as máscaras que tanto usamos e remover as camadas. Ela é sua essência. Ela é você e está aguardando para esse encontro. “O arquétipo da Mulher Selvagem, bem como tudo o que está por trás dele, é o benfeitor de todas as pintoras, escritoras, escultoras, dançarinas, pensadoras, rezadeiras, de todas as que procuram e as que encontram, pois elas todas se dedicam a inventar, e essa é a principal ocupação da Mulher Selvagem.

Como toda arte, ela é visceral, não cerebral. Ela sabe rastrear e correr, convocar e repelir. Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente. Ela é intuitiva, típica e normativa. Ela é totalmente essencial à saúde mental e espiritual da mulher.” (Clarissa Pinkola Estés)

Nós, mulheres, somos incríveis, sensíveis e sensitivas, sábias e sagradas, completas e com um poder sublime dentro de nós. Esse encontro com sua totalidade é totalmente inovador e ele já está disponível.

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Olhar pra dentro é despertar. É acordar para a mulher selvagem. Viver o Sagrado Feminino é exalar sua essência. É ser você mesma. É ser autêntica feminina.

Esse é um encontro com alguém muito especial: você!

Sobre o autor

Thaís Fernanda

Apaixonada pelo despertar da consciência e pela evolução humana.

Trabalho com a medicina visual, que é uma técnica exclusiva de pintura, e com a junção do poder dos arquétipos e das cores para auxiliar na cura e no caminho do despertar da consciência.

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