Autoconhecimento Convivendo

Lições que a pandemia de 2020 tem me ensinado

Imagem aproximada de uma mulher de traços sino-asiáticos usando uma máscara de proteção.
123RF/imtmphoto
Escrito por Fabiana Oliveira

Embora todos nós soubéssemos que o mundo vinha caminhando em duas esferas opostas, alguns querendo mudanças profundas e outros ainda com percepções mais superficiais sobre a vida, em nenhum momento cada um de nós poderia sequer imaginar algo para este 2020.

Em nossos sonhos e projeções de todo início de ano, vínhamos com aquele fôlego inicial para mais um ano pela frente, onde muitas coisas poderiam se realizar.

Eu, como terapeuta integrativa há 15 anos, estudante assídua do que considero “espiritualidade e amorosidade”, como todo ser humano, tomei um susto inicial, por mais força e fé que sempre tenha possuído.

Veio o receio com o que aconteceria com minha saúde e de todas as pessoas queridas que me rodeavam e também, mesmo filtrando, me compadecendo da saúde de outras pessoas do mundo todo.

Mulher ajustando sua máscara de proteção facial com as mãos.
Foto de Polina Tankilevitch no Pexels

Era hora de aplicar na prática o que vim aprendendo durante minha vida. Todas as técnicas terapêuticas, tais como reiki, florais, mesa quântica, barras de access, magnified healing, a psicoterapia tradicional (mas não convencional) com minha querida psicóloga foram aplicadas para que eu entrasse no eixo novamente. E isso não significava que vez por outra, como ser humano, não saísse da linha e tivesse de voltar de novo, porque tudo tem dois lados e olhares diferentes sobre a mesma questão.

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Eu vi meu trabalho fechar sem previsão de abertura (por minhas técnicas todas serem presenciais), vi pessoas ficarem sem trabalho e outras com trabalho dobrado. Algumas querendo ficar em casa, e outras querendo exatamente o oposto. Vi alguns doando seu tempo e vocação, sendo médicos, enfermeiros, motoristas de aplicativo e de delivery, os porteiros do prédio, indo com medo mesmo; e outros se desdobrando em mil para poderem manter o distanciamento e isolamento. Pude ver de perto pessoas se ressignificando e, como eu, indo para o online, recomeçando do zero; pessoas se adaptando ao novo, fazendo lives, sem nunca terem feito; outros se doando, fazendo comida, levando cestas básicas, agasalhos para quem precisa.Vi alguns adiantando as sessões de terapia antes de serem feitas (aconteceu comigo), como aqueles milagres que a gente SABE de onde vêm, porque a fé é grande. Meditações de todas as vertentes.

Mãe ajustando a máscara de proteção de seu filho, que está parado a sua frente.
Foto de Gustavo Fring no Pexels

Sim, houve aqueles que infelizmente não conseguiam ver a grandiosidade e a necessidade do momento em vários aspectos e ainda precisarão crescer e amadurecer. Acompanhei as perdas de amigos e seus entes queridos. Mas, apesar de tudo e da dúvida sobre o futuro, seguimos com tanta fé em dias melhores, que dá gosto de ver. É realmente buscar forças lá no fundo. Respirar, seguir em frente! E renascer, como fazemos todos os dias de nossa vida. Seguimos caminhando, de mãos dadas, uns com os outros, buscando aprender, amadurecer e nos tornar melhores. Gratidão!

Sobre o autor

Fabiana Oliveira

Uma buscadora do melhor em tudo! Amo o que faço, as pessoas, o novo! Alegre e otimista, vejo o bom em cada coisa. Formada em Secretariado, Estética e Massoterapia Holística. Mestre em Reiki e atendo com Barras de Access, Aromaterapia Egípcia Vibracional, Cromoterapia e Cristais. Atendo há 11 anos na área de terapias, e atualmente numa clínica de Fisioterapia na zona norte, e em dois espaços um na zona leste e sul. Meu lema é “conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”, de Carl Jung.

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