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Não leve a vida tão a sério

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Escrito por Paulo Tavarez

Por que viver com tanta seriedade? Quem disse que as suas convicções – responsáveis por suas reações – traduzem a realidade? Por que abrir mão da leveza de ser apenas uma testemunha de todo esse enredo cósmico?

É preciso lembrar que você apenas reage, diante dos acontecimentos, com os recursos cognitivos, emocionais e psíquicos que possui, ou seja, com a sua programação interna; não significa que essa programação seja o retrato da perfeição absoluta e não seja passível de expansões. Você pode mudar a sua visão da realidade sempre, não precisa reproduzir automaticamente aquilo que te ensinaram.

Por que dar tanta importância aos fenômenos da existência? Por que se afetar com as pessoas ou com os eventos do dia a dia? Você é daqueles que quer ajustar o mundo com a sua régua, desconsiderando a diversidade, julgando e condenando tudo e todos?

Chega! Está na hora de acordar, deixar que as informações externas sejam apenas tratadas como informações externas e não permitir que sejam imantadas com importância e significado. A vida não deve ser levada tão a sério, aliás, a vida não deve jamais ser tratada com seriedade, pois, quanto mais você insistir em controlar, mais estará fora do controle.

Já existe seriedade demais no mundo, não deveríamos nos ofender quando ouvimos do General De Gaulle que o Brasil não é um país sério. Grosso modo, isso deveria ser tratado como um elogio, pois não ter tanta seriedade assim já nos permitiu ficarmos fora de inúmeras guerras. O brasileiro é um povo pacífico, malgrado todos os seus problemas internos, justamente por não levar tão a sério questões tão valorizadas em outros países.

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Todas as vezes que tentamos tratar com seriedade qualquer questão, estaremos problematizando. Qualquer comentário vira ofensa, qualquer ação vira agressão, assim por diante. O caminho da liberdade passa pela aceitação, compreensão e principalmente pela renúncia. Renunciar aos conceitos e valores que nos levam a jugar, condenar, combater e lutar contra aquilo que não se ajusta a nossa lógica débil.

Está na hora de vivermos com a leveza de uma folha que se desprende da árvore, deixa-se conduzir pelo vento até o rio que, por sua vez, vai nos conduzir até o oceano da nossa transcendência.

Lutar para permanecer agarrado à arvore, reagir contra a força do vento, nadar contra a correnteza são atitudes que provocam dor e sofrimento e que conspiram contra a nossa realização.

O conceito de Leela, encontrado no hinduísmo, é um dos mais belos conceitos universais, pois entende um Universo como um jogo cósmico, como uma brincadeira do divino, ou seja, Deus está nos convidando para brincar em seu playground.

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“A arte de sorrir cada vez que a vida diz não”, essa frase linda, encontrada na canção de Guilherme Arantes, retrata qual deveria ser a nossa postura diante da vida.

Brincar de viver.

Sobre o autor

Paulo Tavarez

Instrutor de yoga, pedagogo, escritor, palestrante, terapeuta holístico e compositor. Toda a minha vida tem sido dedicada à construção de um mundo melhor.

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