Esses sentimentos de medo, insegurança, tristeza, mágoa, insatisfação, frustação, incapacidade, todos eles fazem parte de uma desconfiança, de um pré-conceito ou de uma situação que se viveu no passado.
Se foi uma situação ou experiência vivida, saiba que ela não se repetirá, ou seja, nunca mais vai acontecer, quando você transformar essa experiência em apenas uma situação que você viveu e acabou. Entenda que você ou outro fizeram o melhor que cada um poderia ter feito nessa situação.
Na vida, tudo é dual. Somente a partir do momento que você aceita o erro e o acerto, o medo e a confiança, a tristeza e a alegria, o amor e o ódio e outras dualidades é que se gera, automaticamente, no interior de cada um, a harmonia. É aí que está a transformação.
Sem criticas, sem julgamentos, sem medos e sem cobranças, seja com você, seja com o outro. Apenas um aprendizado, uma vivência, uma história, uma fase, um ciclo, uma experiência que acabou, e está tudo certo. Siga em frente com equilíbrio e liberdade.
Se faz parte de uma desconfiança, procure o bom senso e o discernimento, não paralise no julgamento e na crítica, essas são as primeiras defesas do sentimento de medo.
Entenda, entenda-se e se faça ser entendido também. As pessoas e situações envolvidas também têm seus limites e bloqueios, e isso se resolve com compreensão e respeito.
Não precisa concordar nem com suas atitudes, nem com a dos outros, isso é orgulho e causa bloqueios, como a insegurança, o medo, a fixação em pensamentos repetitivos, os comportamentos contrários ao seu lado mais puro e feliz, além de desencadear crenças limitantes.
Apenas compreenda com diplomacia, com postura, com tolerância. Aí então decida soltar situações, pessoas, lugares de dentro de você, para que seja mais livre e alegre, mais autêntico, mais honesto com seus sentimentos e consigo.
Solte e liberte essa desconfiança e não espere por resultados para mostrar-lhe se você estava certo ou errado. Isso não é saudável para ninguém. Não espere, nem muito menos crie expectativas positivas ou negativas com você, com o outro ou com as situações. Deixe tudo fluir de forma natural. É saudável, e tudo caminha.
Se faz parte de um preconceito, é sinal de que você está vivendo em teorias, e não na prática da sua vida.
Você está vivendo a experiência, a teoria e a opinião dos outros, e não a sua, de acordo com seus limites, suas oportunidades, seus valores, suas experiências e suas vivências, aliados a sentimentos e pensamentos positivos, transformadores no equilíbrio e discernimento, com bom senso.
Estamos em aprendizado e evolução constantes, e as pessoas, os lugares, as coisas mudam. Dentro dessa mudança, escolha sempre ser melhor a cada dia e considere, sim, os seus limites e possiblidades. E respeite o outro, deixe-o também ser melhor dentro dos seus limites e suas possibilidades a cada momento.
Perceba que, ao tirar o medo, o julgamento, a crítica, entra a fé, a confiança em você ser melhor, em melhores soluções, em harmonia para todos. E você vai começar a valorizar os talentos do outro também, reconhecendo os seus e respeitando você e o outro. Aí está a beleza da individualidade de cada um.
Vivemos em um mundo de dualidades, onde o medo e a confiança caminham juntos. Aceite o medo, ele faz parte. Mas aceite junto a confiança, a fé de que tudo se transforma, tudo realiza, tudo muda, e para melhor.
Abra-se para aprender a cada situação, a cada lugar, com cada pessoa. Assim, automaticamente, você desbloqueia as paredes do medo e abre-se para a vida, a confiança, a construção, a reconstrução, em que se limpa o que não quer e se sabe o que quer, partindo da harmonia e da aceitação. O contrário disso, como já foi falado aqui, é o orgulho, que também faz parte do medo e da insegurança.
Os arquétipos do Tarô mostram exatamente os dois lados, o medo e a confiança, que, com equilíbrio e harmonia, a inteligência e a sabedoria individual, floresce, desabrocha. Esse é o despertar do seu amor-próprio, da sua autovalorização.
Você deixa de pensar, sentir e agir como coitadinho, com o “coitado de mim”, ou, do outro lado, como julgador, como crítico, como inseguro, e entende que tudo acontece com todos, e você faz parte do todo. Porém, se todos conseguem harmonizar, compreender, perdoar e ser feliz, você também pode, deve e é capaz.
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A liberdade da confiança está presente a cada momento, a cada situação, a cada lugar, com cada pessoa. Ninguém está sozinho. Entenda seu interior primeiro para poder entender, ajudar, pedir ajuda, aceitar ajuda e colaborar com a grande e a pequena transformação positiva de cada um, seja no individual, seja no social.
É nessa compreensão e nesse equilíbrio que está seu autoamor-próprio, sua autovalorização e sua beleza mais pura, alegre e feliz, com coragem, humildade, inteligência, sabedoria e evolução.