Comportamento Convivendo

O melhor lado

Mulher apoiada em mesa de madeira olhando para o alto
123RF | Antonio Guillem
Escrito por Vander Luiz Rocha

Curiosamente tendemos ao negativo, não me perguntem por quê. Talvez seja inerente à nossa natureza de aprendiz espiritual, ou por influência do meio em que vivemos.

Digamos que uma mulher mata o marido e joga o corpo no rio; o outro lado, o bom, é que naquele momento muitas vidas foram salvas por médicos, bombeiros e socorristas. O pior lado será notícia por meses, sobre o lado bom nada é divulgado. O lado ruim é barulhento, o lado bom é silencioso.

Garota vista através de galhos iluminada pelo sol
Aline Viana Prado / Pexels

Deixando essas considerações, buscando exemplos, veremos que em tudo há os dois lados: o vendaval açoita, mas renova o ar; a enchente move imundícies, traz mau cheiro, entretanto leva o adubo aos vegetais. Há pessoas que se revelam incapazes em determinadas tarefas e são valiosas em outras.

Não vamos alongar com mais exemplos. Tudo tem dois lados: o bom e o não bom, ou se preferir, o melhor e o pior lado. Gosto desse último.

Na atualidade somos bombardeados por conceitos de todas as espécies, seja econômico, religioso, político, social e outros. Vivemos em ambiente cada vez mais hostil e desafiador, no qual tudo se mostra às avessas, volátil, complexo, incerto. Acostumamos com isso, ao processo nos adequamos, concluindo que é assim o certo; tal qual fazem nossos companheiros de jornada terrena.

Aprisionados ao redemoinho das inconstâncias resultante dessa adaptação, não nos apercebemos de que aí há a inversão de valores, onde o bem parece ser o mal, o mal se mascara de bem e erguermos nosso escudo, esculpido por esses parâmetros, para nos defender daquilo que se mostra contrário aos preceitos assim doutrinados.

Nessa adequação nos afastamos do melhor, adotando o pior. Como recebemos os efeitos de nossas escolhas, não teremos bom retorno e certamente encontraremos culpados sem nos atentar que não fomos vigilantes.

Sofremos sem saber por que sofremos.

É fácil romper com esse modelo? Não, não é. Participamos da não razão e não nos aceitamos diferentes do que somos, aliás, como já explanado, o escudo nos impede a correção, não conseguimos nos ver de outra maneira.

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O primeiro passo é mudar o olhar para o que nos cerca, sair do casulo, nos desapegar dos grilhões conceituais que limitam o nosso arbítrio, para adquirir a liberdade mental que nos capacita à sensatez. Essa é a magia que nos confere o poder de enxergaremos a verdadeira face do bem, optar pelo melhor lado das situações, dos acontecimentos, das pessoas, das coisas, lado esse no qual nos deteremos por alcançar vida feliz, pois o retorno será sempre o bom, e dele recolheremos o tesouro da ascensão espiritual, riqueza que nunca nos será tirada.

Seja você feliz pelo melhor lado.

Sobre o autor

Vander Luiz Rocha

Vander Luiz Rocha é um escritor e palestrante brasileiro, conhecido por suas contribuições na área de literatura e desenvolvimento pessoal.

Com uma abordagem que combina a arte de dissertar usando técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível com reflexões profundas sobre a vida, ele tem em vista inspirar e motivar seu público através de suas obras e palestras.

Como autor, Vander Luiz Rocha aborda temas variados, desde ficção até não ficção, sempre buscando transmitir mensagens que promovam o autoconhecimento e a superação.

Suas palestras costumam ser dinâmicas e envolventes, permitindo que os participantes se conectem com suas experiências e aprendizados.

Além de sua atuação como escritor e palestrante, Vander também está envolvido em projetos sociais ou iniciativas que visam impactar positivamente a comunidade. Seu trabalho é uma combinação de criatividade, empatia.

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