Autoconhecimento Comportamento

Olha quem está aí: O final do ano!

Mulher na beira da praia com chinelos na mão
Escrito por Giselli Duarte
Eu tenho uma notícia bombástica para você: faltam menos de 70 dias para acabar o ano!

Como diria meu irmão, vamos aos fatos? (risos). Fazendo uma análise de tudo o que aconteceu neste ano, desde o dia 1º de janeiro até aqui, o que você de fato fez para que a sua vida mudasse segundo o seu planejamento de final de ano?

Quantos livros você leu? O quanto você estudou e se aplicou naquele projeto novo? Quais cursos você já concluiu? Quanto tempo você já dedicou a ações sociais e voluntariado este ano? Quão mais feliz e realizada a sua vida familiar está? Quantas pessoas você já perdoou este ano?… Insira aqui mais perguntas que não saem da sua cabeça sobre coisas que você se prontificou a fazer diferentemente em 2019.

Para aqueles que conseguiram fazer metade das suas listas incríveis, meus parabéns! Vocês fazem parte de uma pequena parcela de executores.

Alvo com dardo no número 8

Já para os procrastinadores de plantão, aqui vai uma dica sincerona: aproveite os poucos dias que nos restam deste ano para riscar umas três promessas que você fez para si mesmo e mostre que você é capaz de mudar a sua situação. Se você não mudar, ninguém fará isso por você! Não adianta colocar foto bacana seguida de uma frase de impacto em suas redes sociais se no final das contas você não consegue se ajudar de verdade. Pensar positivo não adianta se o agir for nulo, hein! Ai, ai, ai!

“Seja você o seu maior compromisso”

Não há nada mais prazeroso que a finalização de algo que a gente se propôs a fazer. Quem é ligado em to do list sabe do que eu estou falando.

Desafie-se: pegue a sua lista que está lá na última gaveta do seu criado-mudo e reescreva três itens que você considera importantes para começar a fazer ainda nesta vida este ano, e claro… que sejam alcançáveis.

Mão escrevendo em caderno

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À medida que você começar a fazer, risque da lista e se dê uma recompensa por isso.

Atenção: matricular-se em uma academia e começar a frequentá-la é superválido. Só não poderia valer como recompensa um pote de doce ou pizza com cerveja, né? (risos).

Crie uma rotina de fazer e obter recompensas plausíveis e jamais deixará de acumular tantas coisas em sua vida, a não ser que você queira, mesmo.

Aproveito para indicar um livro para você ler até o final do ano e começar 2020 a todo vapor: “O Poder do Hábito”.

Depois me conta como foi. ☺

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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