Autoconhecimento

Tudo é uma questão de se permitir

Silhueta de uma pessoa de costas meditando com o sol e montanhas ao horizonte.
Escrito por Giselli Duarte

Cada dia que passa mais pessoas estão despertando. O que faziam antes começa a não ter mais sentido nenhum em suas vidas. O círculo social, as amizades, os locais frequentados, o trabalho, as músicas, tudo começa a entrar numa espiral de questionamentos. A vida que antes era preenchida por superficialidades se torna uma busca por algo que faça mais sentido.

Nós não nascemos prontos, ou nascemos, mas nos esquecemos da nossa capacidade de ser. Reencarnamos em um sistema dimensional que, a princípio, faz muito sentido, até nos depararmos com todo esse emaranhado sobre tudo.

Até nos situarmos sobre o que está acontecendo, no meio do caminho a gente vai se confundindo com os acontecimentos. “Tudo pode ser uma grande ‘coincidência’”, e seguimos. A falta de discernimento muitas vezes nos traz sentimentos confusos, podendo nos levar a crer que estamos entrando em uma depressão, inclusive porque não encontramos respostas e estamos sedentos por elas.

Homem pensando com a mão segurando a cabeça.

Isso já aconteceu com você?

Muitas pessoas já estão despertas e muitas outras estão despertando. A nova consciência.

No começo a gente passa por uma grande indagação e teme pelo novo, afinal essa nova realidade ainda é desconhecida. A boa notícia é que está tudo bem e você não está só. Eu já passei muitos anos da minha vida vivendo no piloto automático e fazendo coisas que eu nem sabia exatamente por que eu fazia. Eu apenas reproduzia um padrão. Em momentos distintos eu tive insights que me levaram à dúvida sobre a forma como eu levava a vida. Demorei muito para encontrar a luz que eu precisava.

Pessoa praticando yoga no topo de uma montanha sob o pôr-do-sol.

Tudo é uma questão de se permitir.

Pedir discernimento ao Divino Criador e vibrar no amor em direção à luz.

Nesse processo, algumas pessoas, coisas e oportunidades se distanciarão de você naturalmente, pois elas não ressoarão mais com a sua nova frequência. Por algum motivo, por mais sutil que possa parecer, haverá afastamentos ocasionais. Sendo muito franca, essa tríade envolve pessoas e situações, muitas vezes, que mais amamos. Mas a mudança requer coragem; e a coragem, a prática do desapego. O sentimento de perda provém da sensação de posse. Precisamos nos lembrar que estamos aqui para evoluir, para amar genuinamente de forma incondicional e transmutar.

“Caminha e o caminho se abrirá.” – Gassho

Multidão de pessoas andando na avenida de uma cidade.

As técnicas como a meditação, yoga, tai chi chuan e práticas de mindfulness ajudarão nessa nova jornada a trazer clareza mental, renovação espiritual, expansão da consciência e, sobretudo, religação com a Fonte Criadora.

Outra dica maravilhosa que eu quero compartilhar com você é esse canal no Youtube, que vem trazendo conhecimentos e experiências incríveis para todos nós que estamos abertos a receber com sabedoria, mais luz e vida em nossos dias. O Canal se chama Vibrando Alto e ele é formado por um casal (Aline e Fernando) que compartilha, com muita dedicação e coração, tudo o que diz respeito à expansão da consciência, transição planetária, espiritualidade e autoconhecimento.

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Aconteça o que acontecer nessa Babilônia, continue emanando luz, paz, amor e gratidão.

Juntos somos mais fortes.

Haribol.


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Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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