Autoconhecimento

Os cinco pilares da autoestima — Conheça!

Mulher abraçando a si mesma.
Hector Roqueta / Shutterstock
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Há pessoas que acordam um dia e pensam: “Como estou bonita!” ou “Como sou uma pessoa inteligente e bem-sucedida!”. Isso é autoestima, entre outros muitos exemplos que poderíamos citar. Mas a nossa autoestima não é um conceito formado “do nada”. Ela é uma construção que envolve cinco principais pilares.

Neste artigo, vamos falar sobre autoestima e quais são esses cinco pilares que merecem o seu cuidado para que você esteja com a autoestima em dia e, de maneira resumida, goste de quem você é.

O que é autoestima?

Em resumo, autoestima é a opinião que temos sobre nós mesmos. Ela pode ser alta, o que significa que nos apreciamos, ou baixa, quando não nos prezamos. É claro que esse é um conceito fluido, pois é possível estar com a autoestima lá em cima hoje e acordar com ela no fundo do poço amanhã.

E essa fluidez tem tudo a ver com os cinco pilares que apresentaremos no próximo tópico. Mas, antes, vamos entrar um pouco mais no universo da autoestima.

Ainda que possamos falar sobre autoestima num sentido geral, como se fosse uma opinião meio generalizada sobre quem somos, a verdade é que somos compostos por várias autoestimas diferentes.

Por exemplo: você pode estar com a autoestima física em dia, sentindo-se lindo, mas estar com a autoestima intelectual baixa, sentindo-se “burro” e incapaz. Ou pode estar com a autoestima emocional baixa, sentindo-se triste, mas com a autoestima profissional alta, realizado em sua carreira e em sua profissão.

Enfim, não há uma definição exata e clara sobre o que é autoestima. Afinal de contas, somos indivíduos, e, para cada um de nós, uma ou outra área de nossas vidas é mais importante. Então cada um precisa seguir seu caminho de autoconhecimento para entender como se comporta sua autoestima.

Os 5 pilares da autoestima

A teoria dos pilares da autoestima é uma ideia de dois psicólogos e pesquisadores alemães, Friederike Potreck-Rose e Gitta Jacob, detalhada num livro de autoria da dupla publicado em 2006, “Autodevoção, Autoconfiança, Autoaceitação — Intervenções Psicoterapêuticas para Construir a Autoestima” (tradução livre do alemão).

Mulher plus size se olhando no espelho com um semblante de confiança.
MART PRODUCTION / Pexels

Confira quais são os pilares descritos na obra e como você pode melhorar essas estruturas para que a sua autoestima esteja em dia.

1 – Autoaceitação

Autoaceitação é aceitar as suas imperfeições e os seus defeitos, mas também valorizar suas qualidades e pontos fortes e positivos. Ou seja, é olhar para si e pensar: sou assim e dessa forma, e tudo bem. Isso não significa que devemos nos contentar com o que pode ser mudado e melhorado.

Na verdade, significa apreciar também o seu processo de melhora e a sua caminhada, até finalmente chegar ao seu destino. É, de maneira resumida, estar satisfeito consigo, respeitando quem você é e não perdendo tempo demais pensando: “Queria ser diferente ou de determinado jeito”.

2 – Autoconfiança

Autoconfiança é a capacidade de acreditar em si mesmo, de crer que é capaz de conseguir um bom desempenho, por acreditar em suas capacidades. E isso pode ser aplicado em várias situações: acreditar que pode conseguir aquela vaga de emprego, que pode construir um relacionamento saudável, que é possível mudar e melhorar.

Ser autoconfiante não significa ser arrogante, isto é, acreditar que é incrível e invulnerável, capaz de conseguir tudo aquilo que quiser. É, na verdade, analisar seus pontos fortes e fracos e, mesmo assim, chegar à conclusão de que é possível.

3 – Autorresponsabilidade

Feliz ou infelizmente, nem todos os aspectos da nossa vida estão nas nossas mãos. Muitas vezes, não é nossa culpa uma demissão, o término de um relacionamento, o fim de uma amizade, uma doença, o afastamento de uma pessoa querida… Mas o que fazemos com o que fazem conosco é nossa responsabilidade.

Homem com semblante pensativo olhando pela janela.
mentatdgt / Pexels

Isso não significa que você não deva se permitir sofrer ou se enxergar como vítima de uma situação. Na verdade, significa que você precisa assumir a sua responsabilidade para consigo e refletir a respeito do que vai fazer com as situações que lhe acontecem. Você ajuda a construir as consequências do que te afeta.

4 – Competência social

Por mais que você aprecie o silêncio, a solidão e os seus momentos consigo, somos seres humanos. Ou seja, somos seres sociais. Construir relações saudáveis é parte de nossas vidas, sejam relacionamentos afetivos e amorosos, familiares, de amizade ou mesmo profissionais.

Portanto ser capaz de construir essa rede de relações está diretamente relacionado com a nossa autoestima, porque, querendo ou não, recebemos validações externas a respeito de quem somos, geralmente vindas das pessoas que amamos e que fazem parte da nossa caminhada.

5 – Melhorar? Para si

Por fim, quase toda reflexão e autoanálise termina com conclusões a respeito do que é preciso melhorar e de como é possível evoluir. Mas uma coisa deve ficar clara para você, para que a sua autoestima não seja bagunçada pelas expectativas, demandas e pressões externas.

E o que deve ficar claro é: mudar? Só se for para você! Isso significa que qualquer conceito como mudança, desenvolvimento e evolução devem vir daquilo que você acredita que é bom para si, não do que os outros projetam e esperam de você. Melhore sempre, sim, mas melhore pensando no que você acha bom.

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Manter a autoestima, como você pôde ver, pode ser uma equação complexa e sem resultado certo. Por isso, cuide de cada um desses pilares, sempre se analisando e entendendo o que te faz bem e o que pode ser melhorado para que você se sinta cada vez mais feliz e satisfeito consigo mesmo.

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