Autoconhecimento Comportamento

Padrões — A importância da autoestima

Mulheres plus size no mar felizes
123RF | Rawpixel
Escrito por Nathalia Lanfredi

Não sou especialista no assunto, mas o pouco que sei é que a sociedade — sabe lá desde quando — cria diversos padrões estéticos para oprimir os diferentes e vender seus produtos que servem como “formas”. O objetivo dos padrões nunca foi criar algo mais bonito, mas sim fazer todo mundo se sentir insuficiente e a partir do sofrimento gerar algum tipo de lucro.

Estamos no século XXI e muita coisa mudou. Vemos a cada dia que passa mais mulheres e homens de todas as formas, cores, estilos, etc., empoderando-se e mostrando ao que veio no melhor estilo “This Is Me”, canção do filme The Greatest Showman.

Mulher em frente ao espelho com expressão desanimada
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Mas, ainda assim, temos uma grande parcela da sociedade — maioria mulheres — que ainda se sente mal ao se olhar no espelho. Por que isso acontece?

Podemos dizer que é culpa das redes sociais que mostram fotos perfeitas de corpos perfeitos? Sim, podemos! A influência externa é poderosa na hora de fazer com que sintamos isso ou aquilo. Mas não se limita somente a isso, porque as pessoas que se sentem bem consigo mesmas tendo as mesmas influências externas. Então, qual é o segredo? O princípio de toda transformação é interna.

Com certeza você já ouviu diversas vezes que “temos que ser a diferença que queremos ver no mundo”, “antes de querer mudar o outro precisamos mudar a nós mesmo”, entre outras frases clichês semelhantes a essa, e beirando os meus vinte e quatro anos posso concluir que isso é uma verdade; o que diferencia como uma pessoa se sente ao olhar a foto de uma supermodelo de biquíni é como o interior dela está fortalecido.

Quando alguém está com a autoestima bem trabalhada, irá olhar para uma pessoa considerada “perfeita” para a sociedade, mas não se rebaixará, porque compreende que a beleza não é somente uma e que aquela pessoa é linda sim, mas que ela é linda também.

Afinal, cada país, cada continente, cada pedacinho desse mundo tem um padrão de beleza diferente, então se esforçar para caber em somente um pode ser um desperdício de energia tremendo.

Há uma infinidade de formas pelas quais você pode melhorar a sua autoestima e fortalecer a si mesmo. Mas eu não vou falar sobre isso porque não sou especialista e eu mesma procuro essas formas. Terapia, meditação, livros de amor-próprio, entre outras ferramentas estão aí acessíveis de diversas maneiras.

Mulher sorrindo com cabelos cacheados ao vento
Foto de lascot studio no Pexels

Eu estou aqui apenas para dizer que a beleza está na percepção daquele que está olhando. Quem olha com amor para tudo ao seu redor, verá beleza em tudo. Quem consegue olhar com amor para o espelho, verá beleza em si mesmo.

Ao olhar-se no espelho, não procure pela garota cheia de filtros cuja foto você curtiu no Instagram. Procure pela pessoa que passou por todas as adversidades que a vida colocou no caminho. Olhe como esta pessoa é grande, forte, fez coisas que deixou muitos de boca aberta. Veja como você tem qualidades únicas e essenciais, e assim a sua beleza vai desabrochando como uma linda flor.

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Eu desejo que você saia deste texto com vontade de aprender tudo sobre si mesmo e de explorar todas as formas de aumentar a sua autoestima, porque os padrões sempre existirão e mudarão de tempos em tempos. Você não precisa se adaptar a cada um deles, mas se encaixar em si mesmo, apenas isso.

Sobre o autor

Nathalia Lanfredi

Relações Públicas, Libriana e Assistente de Comunicação aqui do EuSemFronteiras, sempre fui muito curiosa e tento entender como funcionam todas as coisas que envolvem o comportamento e os relacionamentos humanos. Por isso, a vida me guiou para estudar a comunicação e o autoconhecimento, e, por sorte, aqui eu consigo unir as duas coisas que amo e, assim, tentarei compartilhar com vocês um pouco das experiências que já vivi e espero que de alguma forma eu consiga contribuir positivamente com a vida de cada um que ler esses textos.