Seja pelo ritmo de vida ocidental, pelos padrões da modernidade, ou por qualquer outro motivo que componha a correria de nosso dia a dia, as pessoas estão se tornando, cada vez mais, descontentes com sua própria existência, e o pior, sem perceber.
Algo incomoda, algo está errado, mas não se sabe direito o porquê. Isso se deve a vida que vivemos no modo automático. Com o advento do capitalismo e industrialização, passamos a funcionar como máquinas, simplesmente realizando tarefas e deixando de lado aspectos humanos de nosso ser.
Tendências
Em meio a essa loucura, hábitos nada saudáveis vem tornando a rotina em um mar de desprazeres.
Um claro exemplo é o consumo excessivo de alimentos industrializados e o descaso com seu processo de produção. Cada vez menos pessoas conhecem ou dão valor à composição daquilo que estão ingerindo. As consequências disso são rapidamente manifestadas no corpo.
As pessoas se tratam mal, ignoram cumprimentos, saudações, ou nem mesmo as fazem. Além disso, muitas aceitam o destrato passivamente, por medo ou indisposição de reação. Nada mais influente do que isto, na produção de mais desconfortos e tristezas.
A autoestima tende a ir lá para baixo. Se nos deixarmos levar por todo esse mecanismo de desânimo que temos de conviver, a vida se torna um fardo e nunca um prazer.
A reação
Não se pode jogar a toalha! Os males da vida são necessários para a experiência. Temos que passar por traumas, tristezas e dramas para tirar deles aprendizados. O importante é não se entregar.
Diante de tais situações o essencial é ter a consciência firme a avaliar tudo aquilo que se passa. A saída deste estado automático o qual descrevemos e estamos acostumados é o primeiro passo para eliminar o constante descontentamento.
Se algo incomoda, se a rotina está um peso, aí estão motivos suficientes para mudar. Sem medo, devemos sair da zona de conforto e buscar aquilo que nos faz bem.
Texto escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.