Alimentação consciente Autoconhecimento Nutrição

Qual o preço que você paga pelo que você come?

Escrito por Juliana Ferraro

Já falamos aqui, um pouco, sobre alimentação consciente. Falei sobre a importância da escolha da sua comida desde a ida ao supermercado ou feira. Desde a escolha daquilo que comemos.

Este hábito envolve responsabilidade ambiental, com sua saúde, com a saúde de comunidades e de famílias. Isso já estava claro para mim, mas depois que assisti a um novo documentário, ficou mais claro ainda.

Ele se chama “What the Health”, foi lançado em março de 2017 e produzido por Kip Andersen e Keegan Kuhn. Recomendo que você assista, se sente que deve fazer algo pela melhora de sua saúde e do planeta. Então, veja, porque com certeza você sente isso.

Pesquisando números pelos EUA, descobriram que o número de pessoas com câncer, doenças cardíacas, obesidade e diabetes só cresce. Aqui no Brasil também. Segundo estudos feitos pela ONU, mais da metade dos brasileiros são obesos e de acordo com o informações do Ministério da Saúde, em dez anos, a taxa de pessoas com diabetes subiu 61,8%. O mesmo aconteceu com o número de pessoas que morrem por doenças cardíacas, que aumentou de 571 casos, em 2004, para 605 casos, em 2014. Estima-se que 57.000 mulheres brasileiras vão ter câncer de mama em 2017.

Isso é normal para você?

Para mim, não! Na minha família tem casos de câncer, diabetes, infarto, obesidade. Eu me preocupo, por que será que é genético?

Na verdade, segundo muitos estudos realizados em universidades americanas, como Harvard, essas doenças aparecem em famílias não porque herdamos geneticamente e pronto, mas porque nos alimentamos como nossos pais e apresentamos as mesmas doenças.

Comer muitas coisas ruins não apenas afeta nossa saúde, como também a saúde do planeta. E sabe, já não dá mais para adiar. Precisamos começar a tomar responsabilidade por isso. Como? Olhe o que você coloca no seu prato. Você pensa que está se alimentando, mas na verdade, muitas vezes, está se envenenando.

comida

Vamos deixar de ser enganados pela propaganda que diz que certos alimentos fazem bem, porque isso é de interesse da indústria, tanto a indústria que os fabrica quanto a farmacêutica, que não tem o mínimo interesse que você seja saudável e não precise de remédios. Imagina se todo mundo se alimentasse bem e não precisasse tomar tanta medicação? Seria uma perda de trilhões de dólares!

Vamos lá, um exemplo que me chamou a atenção neste filme foi que estudos já comprovaram que mulheres que tomam leite e derivados e estão se tratando de câncer de mama têm 50% a mais de chances de morrer ou reincidir.

Aí você entra no site da Associação Americana de Câncer e Mama e eles têm apoio da indústria que fabrica Yogurte. Oi?! Pois é. Essas associações estão ligadas ao lobby das indústrias.

No site da American Heart Association eles estimulam o consumo de carne, sendo que já foi provado que carne entope suas veias. E no site americano de combate ao câncer, eles dizem para se comer presunto, sendo que a OMS publicou há poucos anos um estudo indicando que carnes e, mais ainda, embutidos, são causadores de câncer, tanto quanto o cigarro.

Por isso eu falo, faça sua pesquisa interna, saia da zona de conforto, mude sua rotina um pouco e pense na sua saúde.

Reflita também sobre como os pastos desmatam florestas, causam a extinção de espécies, poluem rios e lagos com seus dejetos. E como a aglomeração de animais em cativeiro causa a proliferação de bactérias e, o pior, a resistência delas aos antibióticos, que de animais passam para nós. Você sabe que quando come um frango ou carne nesta comida também existem antibióticos? E você mesmo, quando ficar doente, vai achar cada vez mais difícil se curar?

Tem gente que fala que têm agrotóxicos nos vegetais, mas pense que a ração dos animais tem muito mais, porque mais da metade das plantações de soja e milho, que são monoculturas e destroem o solo, são supercheias de venenos e essa é a comida deles isso, que fica concentrado na carne. E você come uma concentração muito maior de agrotóxico do que se comesse só legumes.

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Não se engane. Se informe. E assista este filme.

Sobre o autor

Juliana Ferraro

Juliana Ferraro é psicóloga por formação e viajante por amor às coisas novas da vida. Seu contato com diferentes línguas e culturas começou quando ela ainda trabalhava no Club Méditerranée. Depois fez um mochilão pelo mundo em busca de autoconhecimento. Em pouco mais de um ano conheceu diversos países asiáticos, em especial a Índia, onde fundou uma paixão profunda pela yoga e pela meditação. No Brasil: morou, deu aulas de yoga e se formou como massoterapeuta, em Paraty, RJ. Foi nessa época que concluiu quatro cursos de dez dias de meditação Vipassana e se aprofundou na prática de Ashtanga Yoga. Hoje, ela está estudando Ashtanga Yoga no KPJAYI, em Mysore, Índia. E dá aulas de Ashtanga Yoga online.

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