Convivendo

Quebrar antigos padrões requer muita coragem

Mulher pensativa se apoiando em uma mesa da sala
123RF
Escrito por Giselli Duarte

Nessa quarentena/isolamento, muitas pessoas estão lidando com as suas sombras. ⠀

Fazendo as pazes com a sua totalidade e transmutando tudo aquilo o que não era tão agradável assim, em suas vidas.⠀

Fico muito feliz em ver que nós estamos nos esforçando para gerar mudanças, apenas triste por ver onde precisamos chegar para que isso acontecesse. ⠀

Já que estamos todos presentes neste grande mar de crise (que que dizer riscos e oportunidades, em chinês), que tal mergulhar dia após dia, profundamente, em nossas raízes?! Eu digo, mais ainda do que o já habitual “quarentenário”.

Coisas lindas e incríveis serão transmutadas. Quebrar as nossas resistências, do parecer para SER.

Homem olhando para seu reflexo no vidro da janela
Laurenz/Unsplash

Podemos nos desafiar a cada dia que passa, para nos fortalecer, trazendo luz para todo nosso SER.

Li recentemente o livro da querida autora e pesquisadora Brené Brown, chamado “A Coragem de Ser Imperfeito”. É um livro fantástico para ser lido nesse período que nos encontramos. Trata-se sobre a vulnerabilidade de ser o que é e de nos mostramos ao outro.

Por que muitas vezes deixamos o medo tomar conta de nós fazendo com que percamos o foco em nossos objetivos?

Enquanto colocarmos o medo acima dos nossos sonhos, não conseguiremos chegar aonde queremos.

Mulher olhando para cima com a mão no pescoço
Book/Unsplash

Falo sobre o medo, pois esse sentimento muitas vezes está disfarçado de tantos outros, como a raiva. E já que estamos falando de sombras, que tal abraçar esse lado também?

Proponho-te uma tarefa para esse período. Se puder fazer, ótimo. Se não, tudo bem:

Anote para você, cinco coisas pelas quais você fará diferente nos próximos dias. ⠀

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Exemplo: Deixar de ter medo de fazer algo por medo do “ridículo” (que está só na sua mente) e de fato fazê-lo.

Reflita o motivo pelo qual você ainda não fez o que se propôs a fazer nessa listinha, até hoje. E gradualmente, conversando amorosamente com você, faça dessa nova realização um novo compromisso a ser concluído com sucesso.

Eu também estou fazendo a minha listinha e, com sucesso, estou quebrando barreiras.

Vamos juntos?

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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