Nutrição Saúde Integral

Quem tem problema renal pode comer carambola?

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Muitas doenças se desenvolvem em nosso organismo de maneira silenciosa. Quando a percebemos, elas já tomaram conta do nosso corpo, trazendo dores e desconfortos que causam muito incômodo. Quem sofre com problemas renais provavelmente passou por isso ou simplesmente ainda não se deu conta de que esse é o diagnóstico.

Isso porque os sinais emitidos pelo corpo quando algo está acontecendo com o rim são pouco percebidos e pode levar anos para que estágios mais graves, como a insuficiência renal, finalmente aconteçam. Assim como para todas as patologias, quanto mais cedo houver o conhecimento de que se tem a doença, mais eficaz será o tratamento.

Contudo é necessário estar atento às alterações apresentadas no organismo. Com isso, separamos alguns dos sintomas mais comuns em quem sofre com esse dilema. Confira e veja se este não é o seu caso.

O aspecto da urina muda

Como é o responsável pela produção e por parte do processo de eliminação da urina, é neste líquido que os rins dão os primeiros sinais de que estão enfraquecidos ou de que alguma coisa errada está acontecendo. Geralmente, a urina expelida sai com aspecto espumoso e cheio de bolhas, a frequência da ida ao banheiro aumenta e, dependendo do grau do problema, a urina pode sair amarelada, pálida ou até mesmo com sangue.

Cansaço e fadiga recorrentes

É muito comum o quadro de cansaço e fadiga. O motivo é simples: os rins são responsáveis pela produção do hormônio eritropoietina, que, por sua vez, auxilia na produção dos glóbulos vermelhos, que se encarregam de levar oxigênio para o sangue. Ou seja, se houver alguma falha neste processo, o hormônio diminui, a preguiça aumenta, a vontade de dormir fica mais forte, a exaustão toma conta da pessoa e a dificuldade em executar as tarefas do dia a dia fica cada vez mais frequente.

Enjoos também são recorrentes neste período

A causa é a uremia, que também pode proporcionar perda de apetite, de peso e fazer com que o estômago não consiga reter alimentos ou líquidos, rejeitando tudo o que seja ingerido.

Os inchaços aparecem

Quando os rins começam a ficar insuficientes, perdem a habilidade de expulsar as toxinas e fluidos que vão se acumulando. É aí que os inchaços no rosto, nas pernas, nas mãos e nos tornozelos surgem, causando desconfortos e dores leves.

Frio fora de época

Devido ao estado debilitado dos rins, pessoas com disfunções renais tendem a sentir muito frio, independentemente da estação do ano. Isso acontece por causa da anemia que abate o paciente. Dormência no corpo e calafrios são alguns dos sintomas mais frequentes.

Conforme os rins vão ficando mais fracos, uma série de acontecimentos se torna recorrente. Halitose, coceira, falta de ar, dores nas costas, cãibras, entre outros, são alguns dos males que a pessoa pode enfrentar. Portanto, é preciso bastante cuidado e atenção.

Fique atento à alimentação

Manter uma alimentação saudável e rica de vitaminas, para que se aproveite da vida com mais qualidade, é primordial. Para que o funcionamento dos rins não se comprometa, separamos, de acordo com o Portal Diálise, quais os melhores alimentos para incluir na dieta.

– Pimentão vermelho;
– Couve-flor;
– Repolho;
– Alho;
– Cebola;
– Maçã;
– Arandos;
– Mirtilo;
– Framboesa;
– Azeite de azeitona;
– Peixe;
– Uvas vermelhas;
– Morango;
– Cereja;
– Clara de ovo.

E claro, fique atento à carambola!

Segundo médicos, a fruta contém a caramboxina, uma substância que pode, sim, matar pacientes com problemas renais. Isto porque ela não é eliminada por completo do organismo, já que os rins não fazem a função de filtrar corretamente, podendo intoxicar o organismo do paciente que ingere a fruta.

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Além dos cuidados alimentares, beber cerca de dois litros de água por dia também faz parte da prevenção a esse mal. A água tem papel fundamental em todo o funcionamento do nosso corpo. E lembre-se: assim que as suspeitas começarem, não hesite em visitar um médico especialista para ter certeza do que está havendo. Automedicar-se ou procurar alternativas que não coincidem com o problema só trarão mais transtornos no futuro.


Escrito por Juliana Alves da Equipe Eu Sem Fronteiras

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