Convivendo

Razões para se deixar de julgar os outros

Dois homens sentados em um muro de frente para o outro
Kate Kalvach/Unsplash
Escrito por Deise Aur

Cada ser e elemento da Criação contém uma Infinita Presença! Nessa Infinitude estão encapsulados o passado, presente e futuro de cada um de nós. Quando em nossa inconsciência e identificação com a matéria esquecemos dessa Presença, que vive em nós sem tempo e espaço, ficamos aprisionados ao ilusório e conceitual, de onde advém os julgamentos e crenças.

Essa Infinita Presença, que nos habita, traz inúmeras possibilidades e nos dota de imenso Poder!

Apesar dele existir dentro de nós, o ignoramos, pois nos rendemos ao que nos enfraquece, deixamos de ser reais para viver na ilusão de se enquadrar ao julgamento alheio e aos modelos padronizados do mundo da matéria, enfim, deixarmos de SER quem realmente somos e nos perdemos!

*SER: simplicidade e essencial!

Por meio das vivências e experiências, temos oportunidades de reconhecer nossa Infinitude, porém, precisamos deixar o SER se expressar.

Parar de permitir que o que é finito, mutável e passageiro, como regras, condicionamentos, padrões impostos, apegos, manipulações, julgamentos, medos, ilusões e distorções, impeçam de reconhecermos o Infinito que há em nós e nossa Verdade!

Pessoa segurando flor em um campo aberto
Anshu A/Unsplash

Viver é um ato revolucionário de se libertar de tudo o que impede de sermos verdadeiros e reais!

A verdadeira revolução é interna e, por meio da dualidade do mundo físico, é exercido o nosso poder e desenvolvida a nossa força interior.

Podemos nos expandir por meio dos opostos, como alegria e tristeza; bem e mal; dia e noite; riqueza e pobreza; saúde e doença; paz e guerra; amor e ódio; sabedoria e ignorância; tudo e nada; princípio e fim; e vida e morte.

*O não julgamento:

Para nos movimentar pelos opostos do mundo dual, com consciência e sabedoria, precisamos buscar unir Luz e sombra; justiça com misericórdia; amor com sabedoria; silêncio com percepção e, com isso, desenvolver a conduta de não julgar a fim de sermos mais íntegros.

*O que é não julgar?

A existência é efêmera, porém, tudo que existe integra um plano impermanente, no qual cada ser e elemento da criação fazem parte de um movimento contínuo.

Em tudo e todos, esse movimento é processado pela Energia que dá vida.

Duas pessoas de mãos dadas
Matheus Ferrero/Unsplash

Essa energia, que se expressa por meio da existência, se expande ou estagna conforme o grau de Consciência e Vibração.

Quanto mais consciência mais Força, Liberdade, Compreensão, Vida, Alegria, Amor e Sabedoria. Nesse estado, nossa visão interna aumenta e deixamos de viver julgando os outros e a existência.

O ato de julgar revela que estamos presos a conceitos duais, como certo e errado, e não a verdade que existe dentro de cada ser.

Conceitos podem mudar com o passar do tempo, além disso, julgar sem conhecer a realidade de cada ser é algo que só limita a compreensão da realidade.

A justiça só é justa quando anda de mãos dadas com a misericórdia, ou seja, é preciso entender que há maldade na pessoa boa e bondade na pessoa má.

*Por que não julgar?

Existem várias razões que nos levam a perceber como julgar pode ser uma atitude infrutífera e até imatura.

Razões para cultivar a conduta do não julgamento:

Homem e mulher se abraçando ao lado de um lago
Anastasia Sklyar/Unsplash

– As pessoas mudam e podem melhorar ou piorar, de acordo com suas respostas à demanda das experiências.

– Cada um vê a existência por meio da perspectiva e do ângulo em que se encontra.

– A Vida e a Natureza têm as suas próprias Leis que, por vezes, fogem da nossa compreensão.

– Quem gosta de julgar é o ego, que tem a tendência a criticar e a manipular.

– A Alma enxerga a Luz de cada Ser, e isso é expressão de uma verdadeira espiritualidade.

*Refletir é diferente de julgar

Homem olhando para cima em uma sala escura com apenas uma iluminação em seu rosto
Blake Connally/Unsplash

Quando refletimos e analisamos sob a perspectiva do que está além do ego, paramos de julgar os que pensam e agem diferente de nós, e de viver sempre em conflito com o próximo.

Percebemos que cada um age conforme seu grau de consciência e desenvolvimento interno. Se podemos interferir positivamente para o crescimento alheio, fazemos isso com inteligência, caso contrário, é melhor nos afastarmos ou mantermos a neutralidade.

*Sejamos como as crianças e os animais

Aprendamos com as crianças e os animais, que apenas observam, experimentam, aprendem com a vida e vivem a existência com mais naturalidade, alegria e leveza.

Eles não vivem aprisionados em teorias e conceitos que são usados para julgar, condenar e discriminar causando guerras, preconceitos e desagregação entre os seres humanos.

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Fique agora com a mensagem, em vídeo, de Flavio Siqueira, que nos recorda da importância de sermos como as crianças e os animais.

*Viva a Vida e deixe de julgá-la!

Já dizia o dramaturgo e cineasta francês, Marcel Pagnol:

“A razão pela qual algumas pessoas acham tão difícil serem felizes é porque estão sempre a julgar o passado melhor do que foi, o presente pior do que é e o futuro melhor do que será.”

Em suma: Pare de julgar a vida e viva-a!

Sobre o autor

Deise Aur

Meu nome é Deise Aur, sou graduada em História e atuo como educadora, escritora, pesquisadora e desenvolvendo conteúdos em diversas vertentes do conhecimento, incluindo arte, filosofia, mística, ciência, psicologia, espiritualidade, ecologia e vida. Acredito que esses conhecimentos são essenciais para o desenvolvimento humano e para a melhoria da qualidade de vida em nosso planeta. Atualmente, compartilho meus conhecimentos e percepções por meio das mídias digitais.

Tenho uma ampla gama de interesses e costumo explorar diversos temas, como esoterismo, autoconhecimento, veganismo, história, saúde e meio ambiente, entre outros. Considero que a curiosidade e o conhecimento nos permitem aprender constantemente e expandir nossos horizontes.

Minha paixão pela escrita me impulsiona a utilizar as palavras para expressar insights e inspirações que brotam de minha alma. Minha sensibilidade, inspiração e descobertas estão especialmente relacionadas à espiritualidade, aos sentimentos humanos, à inter-relação entre os seres vivos e à natureza. Acredito que compreender e explorar esses aspectos é fundamental para o nosso crescimento pessoal e o desenvolvimento da consciência.

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