Comportamento Convivendo

Respira…e pira às vezes

Uma mulher de olhos fechados colocando as suas mãos sobre o peito.
fizkes / Shutterstock
Escrito por Giselli Duarte

Hoje compartilho uma reflexão necessária para os dias de hoje. Com tudo por que passamos nesses últimos dois anos e meio, muitas pessoas ainda não entenderam que podem demonstrar sua tristeza, aflição ou decepção diante das coisas.

Alguns gurus, que apareceram do nada – pois eles sempre aparecem do nada –, ditaram que é preciso ser luz 24 horas por dia. Que é “preciso” vibrar no amor e na gratidão, e, caso você não faça isso, você terá mais do que tem sentido – no caso, a tristeza ou decepção momentânea.

Ou pior, que, se você não tem uma vida financeira X, é porque você não é grato o suficiente.

Por isso, digo a você que tem visto ou ouvido por aí essas coisas: pare de dar atenção ao que te consome, te faz mal, e olhe para você!

Uma mulher se olhando em espelhos que lhe mostram diferentes reflexos dela mesma.
C Technical / Pexels

Respire fundo, e lembre-se disto: não dá para ficarmos fingindo que somos luz o tempo todo. Todos passamos por inúmeros desafios diariamente.

Nos decepcionamos, entristecemos e nos descabelamos por situações que, muitas vezes, nos fogem do controle. Nem tudo está sob nosso controle, ou na verdade… apenas nossos impulsos internos é que estão. O resto não nos diz respeito, apenas a forma como lidamos com tudo.

Em vez de fingir que está tudo bem, reconheça. Acolha, aceite o que é como é.

As doenças estão aí para mostrar que aquilo que não falamos é manifestado em nosso corpo. Aquilo que calamos, o corpo grita. Antes disso, grite você! Esbraveje, solte, chore, jogue fora todo o lixo emocional e mental.

E siga a vida. Isso é viver, isso é SER humano.

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Respira…e pira às vezes…Você não será nem mais nem menos por isso.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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