Autoconhecimento Mindfulness

Ser fiel e verdadeiro consigo mesmo

Mulher sentada, apoiando a cabeça sobre o braço enquanto olha para baixo.
Foto: Nappy
Escrito por Deise Aur

Fala-se muito em traição, e muitas pessoas ficam magoadas por se sentirem traídas por amigos ou companheiros de vida. Entretanto não se pensa que a pior traição é a que se faz a si mesmo.

Sim, isso mesmo! A pior traição é a que se infringe a si mesmo!

Quando se trai a si mesmo?

Existem muitas maneiras de trair a si mesmo, veja alguns exemplos:

  • Um ser humano trai a si mesmo quando deixa de ser verdadeiro consigo mesmo, se autoenganando, não assumindo suas fragilidades e tendo medo de revelar suas potencialidades, enfim, finge ser o que não é.
  • Trai a si mesmo, quando abafa sua natureza por medo de ser quem realmente é.
  • Anula-se para viver em função dos outros, vivendo a vida alheia em vez de assumir a sua própria vida e desenvolver sua individualidade, que, diga-se de passagem, é única.
  • Vive na ilusão e cria fantasias como fuga de não ter coragem de assumir sua realidade e autenticidade.
  • Volta-se unicamente para o externo, negligenciando seu mundo interno ou vice-versa, como forma de anestesiar de suas próprias vulnerabilidades.
  • Vive dizendo “sim” aos outros, quando na realidade gostaria de dizer “não”, e acaba dizendo “não” a si mesmo.
  • Quando não ouve sua intuição e duvida de si mesmo.
  • Deixa-se levar pela influência dos outros, mesmo que não sejam confiáveis, por não confiar em si mesmo.
  • Transfere para o outro a responsabilidade de sua vida, por não se sentir seguro consigo mesmo, e acaba desenvolvendo uma dependência emocional e assumindo o papel de vítima.
Mulher em pé vista da janela de um ônibus à noite.
Foto de João Jesus no Pexels

Como visto, nem sempre ser bonzinho e agradável ao próximo representa de fato ser uma pessoa solidária e empática, por vezes é apenas uma situação de aparência e conveniência que se traduz em falsidade.

Como ser fiel a si mesmo?

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Existem atitudes que contribuem para sermos fiéis à nossa verdade:

  • Primeiramente se conheça, observando como você pensa, reage, sente e se comporta frente a cada pessoa e relacionamento.
  • Aceite aquilo que não gosta em você e procure compreender por que se sente assim, ou seja, qual a raiz desse não gostar. Só aceitando o que você considera defeito você poderá sublimá-lo, isso quer dizer transformá-lo para melhor.
  • Lembre-se de que nos defeitos está a força motriz para revelar nossas potencialidades. Exemplo: uma pessoa com temperamento iracundo pode utilizar essa agressividade na conquista de objetivos mais construtivos, isso significa que energia represada pode virar raiva; mas, em contrapartida, bem canalizada pode se tornar determinação.
  • Cuide de sua integridade física, mental, emocional e espiritual. Uma pessoa que se maltrata, não se alimentando e não se hidratando bem, cheia de vícios destrutivos e que vive de mal com a vida, com os outros e com Deus está maltratando a si mesma e consequentemente cometendo um ato de traição a sua alma.
  • Filtre tudo aquilo que pode te fazer mal e se perder de si mesmo, pois você não é vaso sanitário. Não deixe que a poluição e a sujeira, na forma de más vibrações e negatividades, invadam o seu interior, pois te prejudicará, e você estará sendo conivente com isso, a partir do momento em que permite que aconteça.
  • Cultive o seu equilíbrio, fazendo o que promove o seu bem-estar integral, te harmoniza e colabora para que esteja conectado com a fonte divina e com seu espírito. Para isso se desacelere; respire com calma; faça pausas, quando necessário; esteja aberto para aprender coisas novas; respeite o próximo, entenda-se próximo, não somente o ser humano, mas também os outros seres, sejam animais, vegetais ou minerais (sim, também minerais, pois existe energia neles, por isso há vida nesses elementos da natureza).
Busto de uma mulher de cabelos ondulados, cujas mãos estão sobrepostas ao colo.
Foto de Giulia Bertelli no Unsplash

Em suma, o verdadeiro caminho de autoconhecimento implica sermos fiéis a nós mesmos, ou seja, verdadeiros. E assim poderemos demonstrar fidelidade, com mais consciência e lucidez, para com o próximo.

Sobre o autor

Deise Aur

Meu nome é Deise Aur, sou graduada em História e atuo como educadora, escritora, pesquisadora e desenvolvendo conteúdos em diversas vertentes do conhecimento, incluindo arte, filosofia, mística, ciência, psicologia, espiritualidade, ecologia e vida. Acredito que esses conhecimentos são essenciais para o desenvolvimento humano e para a melhoria da qualidade de vida em nosso planeta. Atualmente, compartilho meus conhecimentos e percepções por meio das mídias digitais.

Tenho uma ampla gama de interesses e costumo explorar diversos temas, como esoterismo, autoconhecimento, veganismo, história, saúde e meio ambiente, entre outros. Considero que a curiosidade e o conhecimento nos permitem aprender constantemente e expandir nossos horizontes.

Minha paixão pela escrita me impulsiona a utilizar as palavras para expressar insights e inspirações que brotam de minha alma. Minha sensibilidade, inspiração e descobertas estão especialmente relacionadas à espiritualidade, aos sentimentos humanos, à inter-relação entre os seres vivos e à natureza. Acredito que compreender e explorar esses aspectos é fundamental para o nosso crescimento pessoal e o desenvolvimento da consciência.

Continuo dedicando-me a transmitir conhecimento, motivação e reflexão por meio do meu aprendizado, das minhas palavras e da produção de conteúdo. Convido você a conhecer mais sobre meus conteúdos em:

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