Nós criamos nossa realidade. Então, esta história de que somos todos iguais é uma forma simplória de dizer que temos os mesmos direitos e deveres. Mas, embora uns se portem de uma determinada maneira e tenha resultados baseados nela; outros se portam parecido e colhem frutos completamente diferentes.
Em nossa grande sabedoria, temos a plena certeza de que somos a soma de nossas escolhas. Mas, de vez em quando resolvemos nos emburrecer e daí culpamos os outros e até mesmo Deus, Buda, Alah, Maomé – ou qualquer nome que você dê à força misteriosa que flutua no Universo.
É tão mais fácil dizer que Deus criou o livre-arbítrio e não colocarmos força de vontade suficiente em nossos projetos e sonhos. Também é muito tranquilo carregarmos um Karma apontado para a própria cabeça ao invés de desapegarmos de velhos padrões e vivermos no Darma amoroso da vida. Mesmo quando resolvemos tomar as rédeas de nossas vidas e focamos no amor, ainda assim muitas vezes nos culpamos se não fizemos o nosso melhor. Como se culpar fosse “menos pior” que culpar aos outros. Culpa é ruim de qualquer forma, é medo e desamor. Assumir responsabilidades não é o mesmo que assumir culpa. Responsabilizar-se ou dar responsabilidades a alguém é expandir o amor a qualquer nível e atitude do ser humano. Elevar a culpa é diminuir a si ou ao outro, é viver no medo, na arrogância e no desamor.
Este será tema para uma outra conversa, outro texto, outro encontro.