Autoconhecimento Comportamento Convivendo

Uma nova esperança

Broto de planta nascendo no meio do caule cortado
Hakinmhan / 123rf
Escrito por Luiz Guimaraes

O ano de 2020, que já terminou, marca a história da humanidade de forma contundente. Ano dos mais difíceis para todos, já que a pandemia da Covid-19 não poupou países nem continentes. Todos nós estamos sendo atingidos de alguma forma. Este processo mostra-se avassalador e vem trazendo grandes sofrimentos.

A Doutrina dos Espíritos relata esses fatos, que são inerentes às transformações da humanidade, dando curso ao processo evolutivo pelo qual devemos passar. Migrando para um mundo de regeneração, faz-se necessária, por meio de seus habitantes, a depuração do Orbe.

Julgando-nos infalíveis, enveredamos pelos caminhos desditosos, que nos levam à dor na presente existência, como se não bastasse a nossa bagagem tão pesada que herdamos do pretérito. Essa insensatez do ser humano transtorna-o e a infelicidade se junta à dor e ao sofrimento que o assolam.

A ausência de humildade em reconhecer que somos imperfeitos e necessitamos mudar o rumo de nossa vida deságua nas enfermidades do corpo e da alma. Conduzimo-nos de acordo com o que pensamos e não pensamos como deveríamos… Somos a consequência daquilo que criamos na mente. Assim, a semente sendo enferma somente nos dará frutos amargos. A lei de causa e efeito faz parte da nossa existência.

Mulher com as mãos juntas, em sinal de oração
AaronAmat / Getty Images Pro / Canva

No livro “Transição Planetária”, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, pág. 10, temos: “(…) Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade”. As transformações terão a prática do bem como objetivo precípuo, afastando o que não se coaduna com as energias próprias desse processo. Mas sempre é tempo de mudar, progredir e escutar a nossa consciência.

Quando ficamos passivos e surdos àquela voz invisível, porém sensata, expomo-nos irremediavelmente ao tropeço na caminhada diária. Devemos atentar para essa luz interior que cintila em nosso favor. Estamos adormecidos. Falta-nos a sensibilidade para que haja ressonância do grito de alerta que recebemos. Somos protegidos e amparados a todo momento, mas a ajuda só será eficaz se houver receptividade do assistido. Sem a sua participação, o propósito sublime da caridade em nada resultará.

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Sobre o autor

Luiz Guimaraes

Sou médico diplomado no ano de 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco. Já era funcionário do Banco do Brasil e em 1977 assumi o cargo de médico no serviço da Instituição. Em 1988, assumi a chefia daquele serviço e em 1996 aposentei-me. Escrevo para o Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco (ambos em Recife) sobre a Doutrina Espírita e também sobre nossa conjuntura política. Sou membro efetivo da Academia Pernambucana de Música desde 1998.

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