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10 tipos de pessoa com as quais devemos ter cuidado

Mulher evitando pessoas que estão atrás dela.
fizkes / Shutterstock
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Conhecer alguém é sempre uma experiência animadora, porém arriscada. Animadora porque pode vir a com a oportunidade de conhecer uma pessoa incrível, que pode mudar sua vida. Arriscada, porque pode ser uma pessoa que vai atrasar seu caminho e agir de maneira irresponsável afetivamente.

Esteja você disposto a fazer novas amizades ou a conhecer alguém no sentido romântico, para se apaixonar e/ou construir uma relação é importante estar atento a alguns tipos de pessoas que devemos evitar. Ah! E, se esses tipos de pessoas fazem parte da sua família e convívio, vale a pena repensar a relação.

Confira, a seguir, 10 tipos de pessoa com as quais devemos ter cuidado.

Declaram amor muito rapidamente

Quem não quer tropeçar amanhã na rua e dar de cara com o amor da sua vida? Ainda que tentemos desconstruir conceitos como alma gêmea, melhores amigos que suportam tudo, e por aí vai, ainda assim, quando nos apaixonamos perdidamente ou conhecemos alguém com muitas afinidades, é difícil colocar o pé no freio.

Sim, amar não é sobre tempo – e desenvolvemos o nosso amor em temos diferentes. Mas tome cuidado com pessoas que chegam declarando sentimentos muito intensos, como o amor, do dia para a noite, num período em que você percebe que mal teve tempo de sentir também. Enfim, cuidado para não cair na lábia e ser iludido.

Vêm e vão

Há um ditado que diz que tudo aquilo que for diferente de um “sim” claro e honesto é, na verdade, um “não”. Então não fique se torturando tentando decifrar pessoas que vêm e vão, que demonstram e depois param demonstrar, que mentem que querem estar perto, mas se afastam logo em seguida… e assim por diante.

Sabemos muito que quem quer, dá um jeito, na maioria dos casos. Então, se você percebe que a pessoa está constantemente indisponível ou só aparecer quando quer alguma coisa ou precisa de você para alguma coisa, talvez seja a hora de você assumir o controle da relação, ir e não voltar mais.

Demonstram indiferença depois do interesse inicial

Quantas vezes você já ouviu falar sobre alguém que se apaixonou perdidamente, falou que encontrou o amor de sua vida, tudo isso para, poucos meses depois, anunciar que a relação chegou ao fim? É algo comum e que pode ter várias motivações, mas uma delas é a indiferença após a paixão inicial.

Garota de cabelo curto olhando para frente com semblante indiferente.
Kristijan Arsov / Unsplash

Quando tudo é novidade, exploração e descoberta, naturalmente no sentimos mais interessados pela pessoa com quem estamos nos relacionando, então surge a fascinação, a paixão, o amor… Aí, quando as coisas entram na rotina e se tornam menos intensas e menos urgentes, muitas pessoas substituem a paixão pela indiferença… E isso dói.

Não assumem culpa e responsabilidade

Muitas pessoas, por causa de traumas, vergonha – ou simplesmente por arrogância –, têm dificuldade de reconhecer sua parcela de culpa e responsabilidade por um problema. Elas se esquivam ou, até mesmo, devolvem a culpa e a responsabilidade para a pessoa que está “acusando” (é assim que elas se sentem: acusadas).

Isso é muito ruim, especialmente a longo prazo, porque vai minando o lado saudável da relação. Se você percebe que a outra pessoa nunca tem culpa, automaticamente a culpa é toda sua, certo? Então a autoestima vai diminuindo, e o peso da culpa vai ficando grande demais, como se você fosse o responsável pelo fracasso da relação.

Fazem comparações o tempo todo

Isso aqui serve para todas as relações possíveis: parceiros que comparam você a ex-parceiros, mães e pais que comparam irmãos, amigos que o comparam a outras pessoas para diminuir suas conquistas e seus esforços, chefes que comparam colegas… Enfim, é possível encaixar em todas as relações possíveis em nossas vidas.

Vivemos tempos, especialmente por causa das redes sociais, em que a comparação é uma constante: a gente se compara fisicamente, compara nossas conquistas, nossas posses, nosso dia a dia… sem perceber que não conhecemos os detalhes da realidade de ninguém. Então fuja de quem te compara o tempo todo.

Culpam a sua sensibilidade

Falar com você é como pisar em ovos”. Já ouviu alguém dizer isso pra você ou pra outra pessoa? É como dizem: sinceridade e honestidade sem empatia e sem sensibilidade são pura maldade. Culpar alguém por ser sensível demais depois de ter escolhido as palavras erradas, se expressar mal ou fazer algo ruim é muito fácil.

Duas meninas de cara virada uma para outra. Ambas estão com semblantes raivosos.
Liza Summer / Pexels

Vivemos numa sociedade que coloca a sensibilidade, o ser emotivo, como algo ruim, como uma característica que deveria ser evitada. O certo seria o oposto: que todos desenvolvessem sua sensibilidade e sua empatia, para não aceitarem uma dor que não deveria existir e também não imporem dor ao outro.

Te causam insegurança, não segurança

Relações, sejam quais forem – de família a amigos ou parceiros romântico-afetivos –, devem existir para nos fazer bem e trazer felicidade, segurança e bem-estar, não dor, tristeza e insegurança. Se alguém faz com que você se sinta triste e inseguro, isso já é motivo suficiente para reconsiderar essa relação.

Na vida, constantemente somos submetidos a situações que nos causam insegurança: a vida profissional, os estudos, as relações sociais, as redes sociais e por aí vai. É justo que as pessoas que escolhemos para ficarem perto de nós nos tragam segurança, não ainda mais insegurança. Elas precisam ser um porto seguro, não uma tempestade.

Agem diferente publicamente

Aqui cabem dois tipos diferentes de relações: pessoas que tratam você muito bem quando estão a sós, mas com indiferença na frente de outras pessoas, e pessoas que tratam você muito bem na frente dos outros, mas com indiferença ou até mesmo crueldade quando estão a sós.

Se isso acontece, é preciso acender um sinal de alerta. Se essa pessoa gosta de você, por que o fato de haver outras pessoas em volta muda o comportamento dela? A vontade de ela ser agradável, carinhosa e afetuosa com você deveria ser suficiente para que a relação fosse a mesma em todo lugar, com gente em volta ou não.

Distorcem e manipulam

Não ouvir o que você tem a dizer, eximir-se da culpa, transferir culpa a você, dizer que você é “louco” por pensar como pensa, que está imaginando coisas… Enfim, os tipos de manipulação e distorção são muitos, além de envolver mentiras e enganações, que não deixam de ser formas de manipulação também.

Se você perceber que está se relacionando com pessoas que não têm a menor vergonha ou escrúpulo ao distorcer, mentir e manipular você, o ideal é se afastar imediatamente. Manipuladores “trabalham” para evitar que você tenha força de ir embora, então o ideal é se livrar o quanto antes.

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Diminuem você

Amigos, parceiros, familiares e todas as outras pessoas que fazem parte da nossa vida por escolha deveriam comemorar nossas conquistas conosco, celebrar nossas vitórias, sorrir quando sorrimos, abraçar quando precisamos de um carinho, consolar quando precisamos de um colo.

Se você sente que essa relação, em vez de celebrar e acolher – como deveria ser –, agride, critica, diminui, não se alegra com sua felicidade ou causa tristeza, é preciso se afastar o quanto antes. A gente deveria estar perto de pessoas que nos animam e nos jogam pra cima, não de pessoas que fazem questão de diminuir quem somos.

Enfim, relacionar-se com pessoas novas é sempre um risco — mas isso não pode impedir você de se entregar às suas relações. O risco de ser assaltado existe, mas isso não nos impede de sair de casa diariamente, né? Então seja cauteloso, mas não tenha medo de se expor ao que aparecer na sua vida. Viva!

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