Autoconhecimento

O poder das emoções no desenvolvimento de um bebê

Escrito por Eu Sem Fronteiras

O cérebro dos bebês começa o seu desenvolvimento quando o feto possui apenas 18 dias de formação. As células nervosas são as primeiras a serem formadas, sendo seguidas pelos neurônios. Durante esse método, o feto acaba produzindo muito mais células nervosas do que realmente necessita, e por não serem estimuladas, a maioria delas acaba morrendo. Por causa disso, é essencial falar, cantar e até mesmo colocar músicas durante a gestação. Assim, o bebê que está se desenvolvendo na barriga da mãe potencializa sua inteligência.

Tão importante quanto essas atitudes são as emoções, em especial nos primeiros dias e anos de vida. Desde os anos 50, em meio a Segunda Guerra Mundial, os cientistas passaram a observar que a ausência de amor e de emoções em geral, por parte da mãe durante a infância de uma criança, acabava fazendo com que estas se tornassem adultos hostis, deprimidos, violentos e com diversos problemas de relacionamento com as outras pessoas, até mesmo as mais próximas. Por isso, o ideal é que esses bebês recebam uma formação rica em amor e afeto, empática e segura, com o objetivo de se estabelecer laços em família mais estreitos e ricos. Os chamados “Princípios para uma Educação Intuitiva” ajudam que os pais e a criança promovam uma relação mais saudável e segura. Conheça alguns pontos importantes.

Primeiramente, os pais devem se preparar e dedicar de verdade para esta difícil missão de criar uma criança, inclusive desde a descoberta da gravidez.

O processo de alimentação deve ser feito com muito respeito e amor. Também é muito importante que os pedidos do bebê ou da criança sejam ouvidos com sensibilidade, buscando, assim, estabelecer equilíbrio na vida da família.

Manter atitudes de carinho durante todo o desenvolvimento da criança é outro princípio dessa relação. Crianças também devem se sentir seguras durante o sono, já que os pais devem prezar pela qualidade emocional e física.

Os pais devem viver em harmonia. Ambientes familiares com sentimentos negativos influenciam a formação desse novo ser, e interfere muito no desenvolvimento emocional e social da criança, até mesmo na fase adulta.

Em geral, as mães são as grandes responsáveis por formarem um seguro apego. Para isso, devem ser desenvolvidas relações confiáveis, estáveis e afetivas. Um parto do tipo natural, os cuidados durante a infância, uma amamentação mais prolongada, e um ambiente amoroso e tranquilo favorecem no bom final deste processo. No entanto, não existem padrões ou regras pré-estabelecidas que devem ser seguidos. Cada família tem uma forma única de tratar seus bebês, mas lembrando sempre que o bom senso deve ser utilizado.

Todos os sentimentos e emoções com que as crianças lidam durante a sua infância vão dizer que tipo de adultos elas se tornarão. Cada indivíduo acaba transmitindo ao outro aquilo que recebe ou já recebeu.

Acredito que todos os pais se importam com o tipo de planeta que estamos deixando para nossas crianças. Elas representam o futuro, uma possibilidade infinita de crescimento e de amor. Atualmente, os cientistas já conseguem provar que indivíduos criados com mais amor se transformam em adultos mais respeitados, carinhosos e tranquilos.

Você também pode gostar

E os sentimentos bons vão refletir não apenas na sua família, mas na sociedade como um todo. Afeto, atenção, amor, carinho, bons exemplos, cuidados e respeito são essenciais. Mas também não devemos deixar de impor limites, disciplina e regras. A proibição dos comportamentos mais disfuncionais são fundamentais para que haja a formação de um bom temperamento de seu filho.

Sobre o autor

Eu Sem Fronteiras

O Eu Sem Fronteiras conta com uma equipe de jornalistas e profissionais de comunicação empenhados em trazer sempre informações atualizadas. Aqui você não encontrará textos copiados de outros sites. Nossa proposta é a de propagar o bem sempre, respeitando os direitos alheios.

"O que a gente não quer para nós, não desejamos aos outros"

Sejam Bem-vindos!

Torne-se também um colunista. Envie um e-mail para colunistas@eusemfronteiras.com.br