Hoje em dia, o romantismo foi empacotado e vendido em filmes que mais confundem do que inspiram. O que antes era construído com honra, tempo e intenção, virou pressa, beijo rápido e cama compartilhada antes mesmo de saber o nome do meio da pessoa. Parece exagero? Não é. É o retrato de uma geração que se perdeu na busca pelo amor, esquecendo o que realmente significa ser amada.
O que os filmes nos ensinaram (errado)
Os filmes românticos criaram um roteiro padrão: duas pessoas se encontram, se apaixonam em uma semana, enfrentam um conflito qualquer e, no final, dormem juntas como se isso fosse o ápice do amor. Mas… e depois? Acabam os créditos, e a gente fica com a ideia de que isso é um romance verdadeiro. Acontece que isso não é amor — é ilusão embalada em trilha sonora bonita.
Na vida real, esse “romantismo” de cinema tem deixado corações partidos, mulheres chorando no travesseiro após um encontro, se sentindo vazias, usadas, confundidas. Porque, no fundo, tudo o que queriam era um relacionamento de verdade — mas se sentiram obrigadas a “ir com a maré”, porque “é assim que todo mundo faz”.
A mulher, segundo as Escrituras
A Bíblia descreve a mulher como preciosa, virtuosa, pura e radiante. Provérbios 31 fala da mulher sábia, forte, que vale mais do que rubis. Você já entrou numa joalheria e pediu para provar o diamante mais caro da loja? No mínimo, vão te olhar com desconfiança. Agora, entre numa loja de bijuteria e veja a diferença — você pode pegar, provar, tirar e colocar quantas vezes quiser. Essa é a diferença entre saber o seu valor… e se deixar tratar como descartável.
Deus nunca quis que a mulher fosse tratada como uma peça de mostruário. Intimidade era (e ainda é) para ser sagrada, guardada para quem honra, para quem se compromete, para quem casa. Antigamente, isso era entendido — hoje, virou motivo de piada ou vergonha. Mas por quê?
Liberdade ou armadilha?
A frase “meu corpo, minhas regras” se espalhou como um grito de liberdade. E sim, a mulher tem direito sobre o próprio corpo — mas liberdade sem consciência é um abismo disfarçado. Estamos usando essa liberdade para nos valorizar ou para nos sabotar?
Quantas mulheres hoje têm filhos, mas não têm maridos? Quantas foram abandonadas depois de noites em que se doaram, achando que estavam conquistando amor? Não é culpa sua que um homem não foi honrado, mas a verdade é: está tudo muito fácil para ele. Antes, ele precisava se esforçar, provar que era digno. Hoje, ele te chama para um café e acha que pode provar você como se estivesse testando uma joia. E às vezes, você sente que tem que aceitar, só porque ele pagou a conta.
Não aceite isso.
Você é preciosa.
Esse texto não é para quem está em paz com suas escolhas. É para quem sente um vazio depois de se entregar. Para quem queria namoro, mas aceitou “ficar”. Para quem só queria ser amada, mas se viu sendo usada. É para você que, no fundo, sabe que está se tratando como bijuteria, mas quer voltar a se reconhecer como uma joia rara.
Você é sagrada. Seu corpo não é entretenimento. Sua alma merece cuidado, presença, compromisso. Intimidade é para quem merece — e quem merece honra.
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A verdade é que o amor verdadeiro não tem pressa. Ele respeita. Ele espera. Ele protege.
Se guarde. Se valorize. E não porque você é “difícil” — mas porque você é valiosa demais para ser fácil.