Sustentabilidade

A nossa casa!

Família andando de mãos dadas em um campo, ao lado de uma árvore e com o sol brilhando ao fundo.
Escrito por Luis Lemos

Celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorar a vida e todas as suas potencialidades. É uma forma de dizer que o meio ambiente tem alma, é gente como a gente. O homem atual precisa rever a forma como vem se relacionando com o espaço em que vive. O meio ambiente é arte, é cultura. Olhar o meio ambiente dessa forma nos torna pessoas melhores do que fomos até o presente momento.

Pequeno ramo de folhas nascendo na natureza.

O meio ambiente fornece todas as coisas necessárias à vida, como por exemplo, as paisagens, os rios, o ar puro, os animais, os vegetais. Apesar de todos os avanços tecnológicos, a vida acontece aqui na Terra e não fora dela, ou seja, enquanto o ser humano não tratar o Meio Ambiente e o nosso planeta como um ser vivo, que respira, tem vida, alma e merece respeito, nossa evolução em outros aspectos será inútil.

É necessário mudar hábitos imediatamente para que nós e as futuras gerações tenhamos um lugar digno para vivera, ainda não existe vida humana fora da Terra! Portanto, precisamos cuidar do meio ambiente como se fosse a nossa própria casa. O meio ambiente é a nossa casa, a casa de todos!

Do meio ambiente dependem as nossas vidas e as vidas das gerações futuras.

Não podemos ficar desperdiçando energias com coisas que não valem a pena, que não edificam a vida. É preciso uma ética de convivência pacífica e ambiental, urgente! Sem o entendimento do meio ambiente como outro de direito e de fato não vamos chegar a lugar nenhum. Aliás, vamos sim, vamos todos nos matarmos!

O meio ambiente é tão importante para os terráqueos que o ser humano só se realiza no ambiente real, concreto. É no espaço-tempo que o ser humano constrói sua casa, realiza seu trabalho, descansa, produz arte, música, poesia, literatura. Até seus sonhos precisam estar fincados no chão, caso contrário, serão apenas uma ilusão, como cantou o poeta. O meio ambiente é o lugar comum, a casa de todos os terráqueos!

Garota segurando uma folha nas mãos, sentada em meio à natureza.

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A Conferência de Estocolmo, que criou O Dia Mundial do Meio Ambiente, já alertava: “não existe vida sem o meio ambiente”. Já se passaram quase cinquenta anos e parece que o homem atual ainda não entendeu o recado. É preciso cuidar do meio ambiente como se cuida da própria vida. Não existe vida sem um ambiente saudável!

É preciso buscar novas formas de se relacionar com o meio ambiente e a escola possui um papel fundamental nesse processo.

Todos nós somos, mas as crianças são os agentes principais dessa mudança. Não existirá meio ambiente sadio no futuro com as nossas mentes doentes no presente. É preciso mudar o foco!

Mãos segurando uma pedra com relevos que se assemelham à representação do globo terrestre.

A pauta ambiental não é um problema do futuro, é uma questão do agora. Quando mudarmos essa nossa visão, o novo meio ambiente florescerá! O que se deseja é um meio ambiente mais integralista, onde nada fique de fora. Um ambiente onde, de fato, aconteça o mutualismo, filosofia da ajuda mútua para a construção de um mundo melhor para todos, para os presentes e para as futuras gerações.

Para que isso aconteça, é preciso, em primeiro lugar, repensar os modelos econômicos atuais. É preciso mais contemplação e menos destruição. É preciso mais amor e menos rancor. É preciso mais doçura e menos amargura. O meio ambiente é o santuário da vida. Ele precisa ser respeitado, cuidado, admirado, amado.

Em segundo lugar, é preciso levar à população uma correta informação sobre os impactos de certos projetos desenvolvimentistas. Em terceiro lugar, é preciso mudar, hoje e sempre, até aprendermos, que o meio ambiente é vida, e, como tal, é belo e precisa ser cuidado.

Por último, e não menos importante, é preciso alertar para o destino comum da espécie humana e do planeta, despertando assim para uma ética da vida, uma ética do amor, do respeito, do cuidado. Somente com ética, com amor, com respeito e com cuidado o ser humano é feliz.


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Sobre o autor

Luis Lemos

Luís Lemos é filósofo, professor, autor, entre outras obras, de “Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas – Histórias do Universo Amazônico” e “Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente”.

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