Autoconhecimento Convivendo

Amizade verdadeira a gente reconhece

Amigas abraçadas
Escrito por Lúcia Costa

“A amizade é um amor que nunca morre” (Mário Quintana) 

A amizade é um amor que nunca morre se no início fizermos dela como uma semente que pode ser plantada em terra fértil, e que se for regada, adubada e cultivada com todas as benesses necessárias ela germinará, dará flores e frutos de um jeito tão marcante que nunca morrerá.

De nada vai adiantar falar em amizade se quisermos apenas ter amigos e não sermos amigos.

Ser amigo é estar junto, ainda que separado fisicamente, é se preocupar com o outro, é arrumar uma forma de se falar, de se ajudar e não emitir nenhuma cobrança por isso, mas fazer pelo simples fato de saber quem é quem.

Quatro bonecos de madeira de mãos dadas

Na amizade verdadeira não há imposições, porque já se conhecem os limites e as condições do outro, não há julgamentos, porque já se sabe que ninguém é dono da verdade, e acredita-se que depreciar um amigo pode causar danos irreparáveis, deixando cicatrizes profundas.

Na amizade verdadeira não existe o egoísmo, atrás de vantagens individuais, não se faz de amigo somente por puro interesse para satisfação e realização de desejos e necessidades, porque se sabe que seria estupidez querer colher frutos de uma árvore que não se plantou.

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Na amizade verdadeira não se dá ênfase a conflitos e divergências, quando existe diferença de valores, crenças e credos, não há discordância porque não existem debates, não há persuasão porque acredita-se no respeito e na tolerância e, sobretudo, sabe-se que a amizade é para ser preservada e a opinião respeitada.

A amizade se torna real e se eterniza quando consegue ultrapassar e superar todas as barreiras que o ser humano imperfeito como é consegue colocar. É quando ela se expande e cria laços, deixando impressa no coração um do outro toda a reciprocidade que existe nessa relação, compreendendo que cada um é livre para percorrer seu caminho, sabendo que na hora da precisão cada um também saberá desempenhar seu papel de amigo com toda a empatia, amor e benevolência.

Três bonecos de madeira

Amizade verdadeira a gente reconhece, ela nos conecta com o coração, não importa a latitude nem a longitude. O que importa mesmo são as atitudes generosas disponibilizadas para que esse relacionamento perpetue, estabilizando-se com o tempo.

Na amizade verdadeira não se exige que sejamos inseparáveis, mas que quando nos separamos continua tudo igual e quando sentimos a dor da ausência do amigo distante ele aparece e fica ao alcance de nossos braços e abraços nos fazendo sorrir, trazendo à tona toda a essência desse prodígio, ressaltando a grandeza dessa amizade envolvida na nobreza e sabedoria nascida e cultivada na vivência do bem-querer e do respeito mútuo compartilhado vida afora.

Verdadeiras amizades devem ser cultuadas e celebradas a qualquer momento como uma raridade.

Valorize suas amizades e seus melhores amigos, faça disso um grande acontecimento, então será um amor que nunca morrerá.

Sobre o autor

Lúcia Costa

Meu nome é Lúcia Costa, me considero um ser em constante evolução, acredito muito em Deus, “Naquele Deus que nos criou”, O Criador de todas as coisas! Faço de Jesus o meu Mestre, meu Divino Condutor, Minha Centelha Divina!

Percorro meu caminho em busca de minha evolução espiritual, expandindo minha consciência, por meio de muita leitura, meditação, orações, cursos e vídeos com propósito de auxílio nesta busca incessante de encontro com o meu eu. Faço trabalho voluntário, aplicando reiki em asilos, e faço parte de uma instituição que atende pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social com tratamentos holísticos. Participo de um grupo, “Cartas perdidas em um mar de palavras”, escrevendo e lendo cartinhas para idosos em asilos, moradores de rua etc.

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