Autoconhecimento

Blasfêmia ou verdade? Fé em Deus ou fé em nós mesmos? Qual a diferença?

Escrito por Raquel Koury

Olá amados,

Hoje venho lhes escrever sobre a … Mas fé em que? Fé em quem? Pretendo com este pequeno artigo filosofar a respeito da e o que se espera de nós, nesta pequena e rápida visita aqui na terra.

Você já teve momentos de desespero total? Seja ele financeiro, emocional, a perda de um ente querido, viver um luto de uma pessoa viva… Já passou por situações assim?

Bem, eu já passei por inúmeras, tanto minhas como a “quase morte” de meus filhos. A sensação é de impotência total, a ponto de, religiosos ou não, sempre recorrermos àquele que ouvimos a vida toda dizer ser o único capaz de fazer um milagre: Deus!

Quem já ouviu a frase: “Sou ateu, graças a Deus”? Pois é, ninguém é de fato ateu, aqueles que acreditam que tudo veio de uma explosão, no Big Bang, ainda assim não encontram respostas sobre o antes… o que gerou a “primeira faísca”.

Após séculos de discussões entre religião e ciência, finalmente ambas acabaram se fundindo, pois a única explicação lógica para o início do mundo em que vivemos hoje, é que há algo, uma força maior ou seja lá o nome que queiram dar a ela, que deu início a tudo.

Conheci “ateus” que sequer aceitavam esta possibilidade, mas que um dia, ao ver um filho entre a vida e a morte num hospital, não tendo mais o que fazer nem ele nem os médicos, simplesmente ajoelhou-se e clamou a Deus, Àquele a quem sempre negou.

É difícil para alguns crer em algo invisível, impalpável, que sempre existiu e sempre existirá! Mas vamos lá… vamos pensar em nossa respiração. Um movimento automático que fazemos 24 horas por dia sem prestarmos atenção em sua importância. Oras, sem respirar, morremos, não é?

Pois bem, já paramos para pensar que respiramos automaticamente sem ver o ar? Simplesmente sabemos que ele está disponível e nosso corpo depende deste movimento respiratório e não palpável. Não vemos o ar, não o tocamos e ainda assim dependemos dele para viver.

Da mesma forma, já estudamos no colégio sobre a luz, a energia elétrica, mas depois disso, simplesmente usamos a energia sem pensar como esta “mágica” acontece. Aperta-se um botão e de muito longe vem a luz. Quando adultos, não paramos para pensar nestas “bobagens”, apenas usufruímos delas.

Voltando a Deus e a Fé.

Sou de família religiosa, tive toda a formação, porém, ao deparar-me com fenômenos que eu mesma causava na adolescência, acabei por descobrir respostas na pseudociência (na época) da parapsicologia, hoje com fatos comprovados pelos melhores cientistas e físicos quânticos do mundo. Apesar de ser ciência e não religião, os padres e pastores não aprovavam, diziam que os fenômenos naturais ou sobrenaturais dos seres humanos eram obras demoníacas, e blá blá e blá. Isso me fez perder a .

Mas fé em que? Fé em quem?

Perdi a Fé nos templos e seus líderes espirituais. Ao longo de anos de estudos descobri que padres têm formação em parapsicologia, e no Vaticano se concentram os maiores parapsicólogos e exorcistas do mundo. Se eles estudam, porque criticam e negam?

Pois bem, penso que é só uma questão de “controle”, o mesmo de Maquiavel: “A política do pão e circo”, ou seja, alienar o povo da verdade, dando-lhes um pedaço de pão… ou religiosamente dizendo, colocar como “pecado” não ir à missa ou ao culto e ainda ensinar as crianças desde cedo que para terem uma boa semana tem que comungar para que “Jesus” fique dentro delas por sete dias.

Eu aprendi isso na catequese católica, sabia? Quando fiz minha primeira comunhão, após comungar pedia que Jesus (a hóstia) durasse uma semana dentro de mim. Que absurdo! Quando crescemos vemos que não é nada disso!

Conheço ex padres maravilhosos que são filósofos, teólogos e parapsicólogos, porém, deixaram o sacerdócio justamente por não concordarem em ensinar as crianças a historinha de Adão e Eva e a maçã. Estes grandes homens, respeitando, claro, o sigilo que se comprometeram junto a igreja, nos mostram nas entrelinhas de suas conversas a grande decepção com tudo isso.

Mas vamos voltar a Fé para finalizar.

Esta noite eu sonhei que implorava a Deus que Ele operasse um determinado “milagre” em minha vida. Minha ansiedade era tanta que o questionei: “Apareça para mim só desta vez, preciso de um sinal (palpável) de que estás aqui e operarás este milagre”.

Então uma forte luz cegou-me os olhos por alguns momentos e dela surgiu uma voz angelical dizendo: “Se Deus quisesse ser visto, bastaria um pensamento Dele que todos os humanos o veriam”. – perguntei: “Então o que Ele quer?”, e a voz me disse que Deus quer que acreditemos no invisível, no que parece impossível, naquilo que não é palpável mas que é o real.

Como a maior teoria de Platão e o mundo das ideias. O mundo real, pois onde vivemos e precisamos de coisas materiais e palpáveis é somente um reflexo de uma realidade espiritual de onde viemos e para onde vamos.

Então a voz me disse sobre o ar que respiramos e também sobre a energia que usamos, sem questionar ou pensar nelas. E encerrou com esta frase:

Acordei… Corri até meu livro Sensitivos (Cultrix,2009) e folhei as páginas até encontrar algo que eu mesma, provavelmente canalizando, havia escrito isso em um dos casos do livro.

Assim, compartilho esta experiência com vocês e vamos juntos refletir que num momento de desespero, não precisamos clamar a Deus e ficar estagnados, esperando tudo Dele. Lembremos que “SE” Ele não quer aparecer é porque quer que acreditemos, que tenhamos Fé naquilo que não é palpável e que achamos ser impossível. Mas nada é impossível quando se tem FÉ, certo?

A minha lição de tudo isso foi que para honrar a Deus e ser grata e Ele devemos nos lembrar que somos sua imagem e semelhança e, mesmo sabendo disso, não acreditamos em nós mesmos. Assim, como podemos crer nele?

Você também pode gostar

Amados, “Fé em si Mesmos”… Somos aquilo que acreditamos ser. Vamos buscar esta imagem e semelhança de Deus em nós e não somente fora, nos templos, nos livros, na TV, enfim… os grandes sábios ficavam dias em silêncio para assim poder ouvir o seu eu interior. Sim, o seu “Eu” ou “Eus” ou “Deus”.

Obrigada Senhor, por nos dar tanto poder e perdoe-nos por ainda não acreditarmos em suas palavras:  “Somos sua imagem e semelhança”. Vamos evoluir e fazer mais por nós mesmos, assim também como para o próximo, como nos foi ensinado.

Beijos na alma e com Deus sempre!

Sobre o autor

Raquel Koury

Escritora, parapsicoterapeuta, professora de Filosofia, Parapsicologia e Constelações Familiares, possui 50 especializações somadas em seu currículo, entre elas: Parapsicologia, Reiki Xamânico, Cromoterapia, Psicoterapias, Terapia Sistêmica Individual e em Grupo, Constelações Familiares, Terapia de Casais, Psicanálise Sistêmica, Psicopedagogia Infantil Sistêmica, entre outras. Autora Best Seller da obra “SENSITIVOS” (Pensamento Cultrix), prefaciada pelo cineasta e diretor da Rede Globo, Roberto Farias; e da obra “Mãe é Mãe - Contos e Crônicas”, cujos lucros foram doados a entidades filantrópicas.

Raquel Koury e sua equipe realizam atendimentos virtuais via Skype e videochamadas de WhatsApp (por agendamento). Os cursos e treinamentos são no sistema EAD (à distância), ela atende pessoas do mundo todo há mais de 15 anos.

Site: www.raquelkoury.com

Facebook: facebook.com/Clinica.IPD

E-mail: contato@raquelkoury.com