Quando o assunto é a moradia perfeita as construções sustentáveis são o destaque da vez. Além de causar menos impacto ao meio ambiente, garantem redução de custos na manutenção diária.
Unir o útil ao agradável, foi isso que fez Colin Usher
A casa foi feita com alvenaria isolante, o que limita a passagem de calor pelas paredes, reduzindo o custo com ventilador e ar condicionado. Os vidros das janelas também conservam a temperatura. As lâmpadas são todas de LED. No total, o imóvel consome 3453 kw/hora por ano, mas gera 3338 kw/hora com seus painéis solares. O mais impressionante, é a conta de luz anual que fica em torno de R$ 90 reais.
De acordo com o Passivhaus Institute, ONG responsável pelo movimento por imóveis energicamente eficientes, há 37 mil casas “passivas” em todo o mundo.
Casa ecológica gerou custo de apenas R$600
O inglês juntou materiais durante dois anos e para construção utilizou apenas terra, areia, palha, argila e água. O único material não biodegradável da casa são as janelas que foram construídas com os para-brisas de um caminhão.
A casa também não possui eletricidade. A iluminação é composta por velas e lanternas, o aquecimento provém de um forno a lenha, posicionado estrategicamente em um local que aqueça toda a casa, a geladeira é uma espécie de poço raso e a água também é natural, vem de um cano posicionado no exterior do imóvel.
Durante a construção, Michael Buck pode contar com a ajuda de alguns amigos que ficaram encantados com o projeto e como homenagem, a casa leva em suas paredes os nomes de todos os envolvidos. Marigold, Crystal e Mist, também foram lembradas, as vacas de estimação contribuíram com o esterco para o reboco natural.
A ideia do agricultor é provar que não é necessário pagar contas pelo resto da vida para ter onde morar. Segundo ele: “Quis mostrar que as casas não têm de custar nada. Nós vivemos numa sociedade em que passamos a nossa vida a pagar hipotecas, algo de que muita gente não gosta”.
Atualmente, a casa está alugada para uma senhora e como pagamento ela oferece leites e natas.
- Escrito por Natália Nocelli da Equipe Eu Sem Fronteiras.