Autoconhecimento Comportamento Convivendo

Crise gera Transformação – questionamentos em época de Coronavírus

Moedas colocadas uma ao lado da outra caindo com mão impedindo
Escrito por Juliana Ferraro

Olá!! Estou refletindo e deixando aparecer a voz da intuição muito mais do que o normal. Com esses dias tendo que ficar em casa, estou aprendendo a cultivar mais silêncio e a ficar comigo mesma.

Menos distrações externas e mais tempo de meditação.

Para encontrar guiança e respostas para viver um dia de cada vez com serenidade.

Uma das mensagens que passou por mim nesses dias, em uma conversa no grupo da família, e que sinto de compartilhar aqui também:

O sistema capitalista, liberal, do “cada um por si”, não está se sustentando. Faz tempo. Agora é a prova de que ele pede transformação. E pede que a gente faça o exercício de sair do próprio umbigo – do pensamento “e o que eu ganho com isso?” – e passe a pensar mais no nós do que no “eu”.

A economia só cresce e se aquece quando todo mundo tem emprego e condições básicas de vida para consumir e aquecer a indústria. É lógico.

Folha com mapa mundi e bandeiras de países com valores comerciais
Foto de Markus Spiske no Pexels

Ao mesmo tempo, não temos mais como crescer dessa forma: consumo, consumo, consumo. Lixo, lixo, lixo. O planeta não vai aguentar mais a presença humana e vamos ser extintos. A terra não vai acabar. Nossa espécie está se auto extinguindo. Esse vírus é um pedido da nossa Mãe Terra para a gente deixá-la respirar. Voltarmos a atenção e aprendermos que a simplicidade é feliz. Que não precisamos pensar sempre em mais, melhor, poder…

Alguns governos estão ajudando todos os cidadãos, porque sabem que só assim a crise não vai ser tão grande. Outros governos têm uma visão diferente e vão ser os cidadãos que vão ter que fazer isso. Ajudar uns aos outros. Não precisamos que nos digam o que fazer quando sentimos o que é certo. Somos seres sociais e nossa própria biologia nos faz sentirmos felizes quando geramos compaixão e empatia. Liberamos hormônios de amor e alegria.

Não precisamos seguir nenhuma religião para colocar em prática o famoso e tão falando (porém não ainda compreendido) “ame ao próximo como a si mesmo”. Mas como ainda não se ama suficiente, que tal aprendermos a nos amar e a nos aceitar – partes boas e sombras – neste período de reclusão!? E depois, quando essa tarefa estiver cumprida, ir pra fora e ajudar, como puder?

Mãos unidas pelo punho vistas de cima
Foto de Pixabay no Pexels

A economia é um ser praticamente autônomo que precisa ser pensado junto com a humanidade, e não fora dela. Se o outro sofre, eu não posso ser feliz. Por mais bens que tenha, impossível. Se todos somos um, viemos do mesmo lugar, tudo se influencia.

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Por isso, emanamos. Se podemos entrar em pânico ligando a televisão, podemos também emanar paz e equilíbrio. É um chamado da nossa Mãe Terra. Enquanto houver gente sofrendo, vamos sofrer também.

Se eu puder dar uma dica: desligue a TV e honre sua linda iluminada presença com um silêncio merecido para ouvir a alma

Muito amor

Sobre o autor

Juliana Ferraro

Juliana Ferraro é psicóloga por formação e viajante por amor às coisas novas da vida. Seu contato com diferentes línguas e culturas começou quando ela ainda trabalhava no Club Méditerranée. Depois fez um mochilão pelo mundo em busca de autoconhecimento. Em pouco mais de um ano conheceu diversos países asiáticos, em especial a Índia, onde fundou uma paixão profunda pela yoga e pela meditação. No Brasil: morou, deu aulas de yoga e se formou como massoterapeuta, em Paraty, RJ. Foi nessa época que concluiu quatro cursos de dez dias de meditação Vipassana e se aprofundou na prática de Ashtanga Yoga. Hoje, ela está estudando Ashtanga Yoga no KPJAYI, em Mysore, Índia. E dá aulas de Ashtanga Yoga online.

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