O livro “Recalculando a rota” pode ser considerado um guia para deixar no lado da cama e ler antes de dormir (se você não devorar a leitura em dias). De qualquer modo, é um livro que vai lhe ajudar a ver se sua rota pode ou deve ser modificada.
Alana Trauczynski, a autora, é natural de Santa Catarina e hoje vive em diversos lugares do mundo, como ela mesma colocou. Em 2012, lançou o “Recalculando a rota”, fruto de viagens a trabalho, conhecimento e muito mais. Conversamos com Alana e ela nos falou um pouco sobre sua trajetória.
Eu sem Fronteiras: Me conte um pouco de você. Onde mora, o que faz?
Recalculando a rota: Sou escritora, palestrante, autora de um livro que se chama “Recalculando a rota” e também empreendedora digital e coach. Tenho um programa on-line de autoconhecimento para pessoas que considerem que a rota de suas vidas precise ser recalculada. Você pode ver tudo o que faço no site. Eu sou meio nômade, vou morando onde dá na telha… geralmente fico uns 3 meses em cada lugar.
ESF: Como funciona o programa Recalculando a rota?
Recalculando a rota: O Programa Recalculando a rota é inteiro on-line, numa plataforma própria. São 12 videoaulas de 30 minutos liberadas uma a uma, semanalmente. Cada aula tem um caderno de exercícios de coaching e uma meditação a ser praticada todos os dias. Fazemos também 5 aulas ao vivo e um encontro anual, que virou um evento muito cobiçado chamado Firefly Wonderland. Eu lanço o programa somente uma vez por ano, então as pessoas precisam se inscrever nesta época. Tirando isso, muito do meu conteúdo é gratuito, através do meu site, da página do Recalculando a rota no Facebook e os vídeos no YouTube. Assim, você acessa muito do meu conteúdo e, se for pra você, pode se inscrever para a próxima turma do programa.
ESF: A que abordagens e estudos você se direciona para fazer este trabalho?
Recalculando a rota: Estudei com os maiores coachs do mundo, grandes autores e mestres de sabedoria. O programa é baseado praticamente na psicologia positiva, em princípios da física quântica e na neurociência.
ESF: Qualquer pessoa do país pode fazer ou depende muito dos eventos onde você estará?
Recalculando a rota:Qualquer pessoa NO MUNDO pode fazer, mas o evento ao vivo anual é no Brasil.
ESF: Se falava há muito tempo dessa divisão de vida pessoal e trabalho e agora muitos acreditam ser uma coisa só. Como você enxerga isso?
Recalculando a rota:Eu não vejo como uma coisa só. Quem eu sou é muito maior do que o que faço. Mas na vida das webcelebridades, isso está mesmo se misturando muito porque a vida toda é postada e divulgada, servindo como exemplo e referência. Eu tenho sentido um pouco de receio quanto a isso, porque não quero ser exemplo. Meu único mérito é compartilhar meu conhecimento.
ESF: Algumas pessoas querem mudar de área, não estão felizes em seu trabalho, mas colocam a questão financeira em primeiro lugar. Por que fazer essa travessia é tão difícil?
Recalculando a rota:Como toda travessia, a gente precisa primeiro dar um passo no escuro. Este passo é o mais difícil. A gente precisa apostar sem garantias e o ser humano gosta da segurança. Vejo também que muitas pessoas têm dificuldade de assumir responsabilidade pelas suas próprias vidas e ficam vivendo uma vida que não querem e se vitimizando por muito tempo.
ESF: O que você mais observa nas pessoas a partir do curso que fizeram com você?
Recalculando a rota:A maior transformação do curso é que as pessoas passam a ser observadoras de si mesmas, não vivem mais a vida como se fosse um videogame, reagindo ao que aparece na tela. Elas se tornam responsáveis por si mesmas e cocriadoras de sua própria realidade.
ESF: Em meio à crise, como as pessoas podem se reinventar?
Recalculando a rota:Toda reinvenção parte de um pensamento diferente, que não é linear, não é o normal, esperado, socialmente aceito. Aqueles que conseguem ser criativos e adaptáveis sobrevivem à crise facilmente e inclusive ganham mais dinheiro durante esse período. Mas é preciso coragem…
ESF: Deixe uma mensagem:
Recalculando a rota: O coração é um órgão muito mais inteligente do que o cérebro na hora de tomar decisões. O cérebro vai sempre optar pelo que seria “correto”, plausível, teoricamente “inteligente” e socialmente aceito. O coração dá respostas loucas, que muitas vezes assustam, demandam mobilizações difíceis e são aparentemente sem sentido. Mas estas respostas te levam ao verdadeiro propósito, ao verdadeiro caminho… As respostas da mente só te retardam.
Entrevista realizada por Angélica Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras.
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