Comportamento

Filosofia da gratidão

Mulher negra sorrindo em meio a folhas.
Matheus Bertelli / Pexels
Escrito por Luis Lemos

Quando somos gratos, a felicidade bate à nossa porta, entra sem pedir licença e fixa morada na nossa vida.

Quando somos gratos, coisas boas acontecem, realizamos os nossos sonhos e a tristeza não encontra morada em nosso coração.

A gratidão torna a vida mais fluida, alegre e colorida. Não existe tristeza na gratidão, somente amor, alegria e bondade.

A gratidão é uma escola de generosidade. Nela aprendemos que somos capazes de compartilhar o melhor de nós.

A vida humana, quando preenchida pela gratidão, não deixa espaço para a tristeza, para o desânimo, para a inveja e para o rancor.

Tudo se torna belo à nossa volta quando estamos sob a sombra da gratidão. A gratidão é a fórmula da felicidade humana.

Até mesmo os dias mais turvos e os dias mais deficientes de nossas vidas parecem claros para quem é grato.

Quem é grato é paciente, cordial, acolhedor, simpático, receptivo e ético. Quem é grato é feliz, criativo, amigável e realizado.

A gratidão está intimamente ligada à confiança, no bem que se desenvolve em mim e no bem que eu recebo de quem comigo partilha amor.

O amor que permeia a filosofia da gratidão é mantida pela beleza do acolhimento do outro, da diversidade, da empatia e do respeito.

Quando o ser humano valoriza a arte da gratidão, não sofre com a pressão do mundo consumidor contemporâneo.

Quem é grato tem consciência do seu papel da história. Não é alienado. Não fica parado, alheio aos acontecimentos.

Dois homens e uma mulher tirando foto.
William Fortunato / Pexels

A gratidão torna o ser humano sujeito da história, protagonista, não apenas espectador. A filosofia da gratidão não é doutrina, é amor!

Por ser consciente do seu papel social, quem é grato é livre, acolhedor, trabalhador, sonhador e esperançoso.

Quem vive a filosofia da gratidão repete para si mesmo as palavras do grande poeta baiano Raul Seixas:

“Eu é que não me sento \ No trono de um apartamento \ Com a boca escancarada, cheia de dentes \ Esperando a morte chegar”.

Quem é grato sabe que nada do que acontece na sua vida é por acaso, até mesmo as piores tragédias.

A filosofia da gratidão entende que tudo depende da forma como olhamos para a vida, se de forma positiva ou negativa.

A gratidão exclui sentimentos ruins das nossas vidas. Quando somos gratos, alcançamos aquilo que desejamos!

A filosofia da gratidão defende que a nossa vida só tem sentido se for para ser doada. Se for para ser gasta no auxílio ao outro.

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Em tudo devemos agradecer ao Senhor da Vida, ao Grande Arquiteto do Universo, a Jeová, a Buda, a Alá, a Jesus Cristo

Gratidão pela vida, pelo trabalho, pela saúde, pelos amigos… E não nos esqueçamos de cantar como o salmista:

“Darei graças ao Senhor por sua justiça; ao nome do Senhor Altíssimo cantarei louvores” — (Salmos 7:17).

Sobre o autor

Luis Lemos

Luís Lemos é filósofo, professor, autor, entre outras obras, de “Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas – Histórias do Universo Amazônico” e “Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente”.

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