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Metafísica dos sinais de crise: Encontre a melhor solução

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Escrito por Francisco Borrello

Na segunda parte deste artigo, fizemos uma reflexão sobre a importância de identificar as dores e crises e como buscar um equilíbrio. Abaixo, o autor traz mais dicas para reconhecer metafisicamente os problemas e encontrar a melhor solução.

Por que é mais difícil encontrar em nós mesmos a causa da dor ou das crises?

A verdade é algo maior que a dor. É a autopunição e autodestruição, pois a dor emocional é maior que a dor física e se nos expusermos ao motivo, talvez não aguentemos o baque (isso é o que erradamente imaginamos).

Ao fugirmos das mensagens, para não nos expormos aos motivos, acendemos o estopim da crise, dor ou doenças. Muitas vezes, uma verdade dói mais que um soco no estômago e isso faz com que não queiramos ouvir ou buscar a verdadeira leitura em nossos problemas.  

Retirar a máscara e mudar a mensagem de ameaça e sofrimento para o organismo, para mensagens de calma e paz por meio do amor e humildade são caminhos para a cura.

Para curarmos a dor temos que curar a verdadeira causa, que é a agressão. Baixar a bola, acabar com a arrogância ou com o sentimento de sermos especiais e aceitar que somos o que somos. Se não estivermos humildes para aceitar as causas, amargaremos a doença e a crise por mais algum tempo. A nossa consciência não aceita as mudanças devido ao medo.

Tirar a máscara é pararmos de fugir de nós mesmos.

Deixar o orgulho de lado é afirmar que não queremos mais ter medo de aceitar que estivemos errados, é ter amor para compreendermos e aceitarmos nossas fraquezas, e humildade para sustentarmos nossas verdades.

Se algo precisou entrar no corpo causando desequilíbrio é porque já esteve em outros níveis de nosso ser e nós não tivemos capacidade de ver e aceitar esses toques e, assim, deixamos que invadisse nosso físico por falta de humildade. Na crise, não podemos nos deprimir com o que descobrirmos, devemos é aceitar com humildade o que os sinais apontam.

Para isso, temos que “ser de confiança”, e ao expor o nosso íntimo e nossas feridas, não esmorecermos e voltarmos a confiar que podemos ser bons para nós mesmos. Temos que saber que, ao acharmos as causas, teremos que mudar nossas vidas (nosso jeito) e nessa hora precisaremos eliminar alguns aspectos de vaidade, por exemplo: parar de mostrar que somos a fortaleza que de fato não somos.  Vencer o orgulho é se encarar.

body of a beautiful girl in a meditation on the beach
Maneiras de pensar que constroem crises

Possível conflito – A minha natureza (o que eu quero) é contra minha moral.

Insatisfação – Eu não me dobro. Sou o que meu orgulho quer que eu seja e não o que eu gostaria.

O caminho é vencer o conflito dessa pessoa que mostra ser a forte, a dura ou a chata, e por trás carrega um ser sensível que não está mostrando suas reais emoções. Em homens é mais difícil ainda encontrar o seu ser interior, pois querem sempre manter a postura do forte e via de regra mostrar o “macho” que são, por questões culturais e de energia masculina. É mais difícil para o homem dissolver essa capa de tensão, ficar “molinho” e admitir suas fraquezas.

Quando nos autoimputamos críticas, estabelecemos uma relação de intimidade com a culpa e abrimo-nos para as invasões e, assim, passamos a atrair vírus, bactérias, piolhos, formigas, cupins, baratas, moscas, ladrões e outros invasores.

É importante buscar o momento da vida em que paramos de fluir. Buscar na mão de quem ou do que está sua felicidade, pois se concluir que esta na mão dos outros, é preciso mudar tudo. É preciso conhecer o inimigo (neste caso, falo das formas mentais) para poder golpeá-lo e conversar com ele até poder comandá-lo. Que preconceitos eu tenho em meus pensamentos (recalques)? Quando eu uso essas formas mentais nocivas? Qual o objetivo delas? Que tipo de orientação me traz?

A chave da cura

Mais que acreditar na Luz é estar na Luz.

Mais que estar na Luz é ser a Luz.

Ser capaz dessa mudança: Estar e Ser a Luz.

Tornar possível abandonar o ego.

Imaginar-se sem nada, sem ninguém, irresponsável e vagabundo. É possível?

Afinal, o mundo te colocará nomes feios para esse estado de estar e de ser você mesmo. Você vai aguentar isso?

Mudar significa abandonarmos a visão tradicional das coisas e sem com isso abandonar as pessoas que têm essa visão. Ex: sua família.

Mudar significa o desapego de sensações de grandeza e liberdade e se afastar das ilusões que definiam e nos prendiam às nossas crises.

Olhar com os olhos dos outros para o mundo dos outros nos leva a essas ilusões mundanas.

Devemos recusar olhar as coisas com os olhos do mundo e sairmos um pouco de cena, como se em espírito pudéssemos observar imparcialmente, sem nos envolver com essas situações.

Atingir o discernimento é entender que somos diferentes de todos e que podemos, então, viver diferente de todos.

Nada nos protege do mundo e do mundano a não ser que consigamos nos individualizar e viver na Luz com a consciência de nossa força, sem o apego mundano, sem os medos que se tornam verdadeiros carrascos no nosso dia a dia. Mudar os horizontes e atingirmos a regeneração na Luz é o caminho. Negando a Luz, negamos a fonte e esse é o caminho da desgraça. Acharmo-nos pequenos ou incapazes é estarmos dominados e tomados pelo mundano.

O ser perturbado pelo mundo e incapaz de reação eliminou aquela criança interior que caiu centenas de vezes, porém, sem vergonha de nada, tornou a levantar até aprender a andar.

Eliminar o complexo de inferioridade é um dos caminhos. Não é preciso ter uma grande fé, porém, é preciso ter uma Fé, que é o mesmo que acreditar que sempre vai dar certo.

Acreditar nessa Luz até ser essa Luz e, dessa forma, mudarmos essa visão de mundo, de medo, de cagão, de autocrítica e de preocupação com a crítica, assumindo uma consciência espiritual alegre, tonta, irresponsável, onde não precisamos ser gratos a ninguém ou pagar a vida inteira por um favor, pois tudo o que recebemos vem do Universo e do Criador, que não cobra pelo que dá.  

E nessa visão, o que damos não precisa de agradecimentos, pois o verdadeiro pagamento ou agradecimento virá da Luz. “Você me fez e, portanto, eu te devo”, é uma visão do homem e não da Luz. “Ter responsabilidade pelo filho”, é uma visão do homem e não da Luz.

Neste caso, a nova visão faria que confessássemos, por exemplo, que não temos capacidade de criar uma criança, porém, com essa nova visão mais solta e mais ampla, com certeza nossos filhos seriam mais bem criados. Sairmos da prisão do mundo, da família e das convenções sociais. Jogar essas correntes fora e não nos deixarmos levar por esses pensamentos, que nos amarram e que prendem nossos pés nesse lamaçal terreno, o que certamente não desejamos e contra o qual temos que lutar.

Maridos, esposas, crianças, dinheiro – nada disso é problema. Nós somos o problema. É nossa cabeça, nossos pensamentos, que nos fazem crer nos problemas. Nós é que nos seguramos nessas crenças. Somos os responsáveis pela nossa mediocridade e, consequentemente, pelas nossas crises, dores e doenças.

Elimine os medos e entenda que ninguém precisa de você para viver. Pense que quando você se “recolhe” e para de interferir, seus filhos melhoram, por melhor que fosse sua intenção.

Pais preocupados passam energia ruim para os filhos. Deixar os filhos viver é garantia de melhora. Sua melhor atuação como pai é a de orientar, porém, você não é o proprietário deles.

Ao interferir na vida dos outros, atrapalhamos e ainda pior, não cuidamos do principal, a nossa própria vida! A vida termina quando nós terminamos com nossa vida, caso contrário, a vida continua.

O importante é viver com alegria, desvencilhado de papéis sociais.

Isso é renovação, e a cura é uma forma de renovação.

Exercício

Vamos considerar nossa dor ou crise como se fosse um pensamento.

Tentemos nos transportar para esse local da dor ou para o evento da crise e tentar ouvir esse pensamento.

O que ele nos diz? O que essa voz nos conta?

Normalmente, ao racionalizar, ouvimos o juiz a nos apontar a moral mundana e a moral do homem.

Reaja e pare de ter pena de si mesmo, pare de enrolar. Se a crise bater na porta, o momento é perigoso. Jogue tudo fora e tente entender qual é o sinal, pois você é mais forte que tudo aquilo que está te envolvendo e cuidado para daqui a pouco não recair e entrar de novo na mesma.

Primeiro temos que resolver dentro de nós para depois resolvermos fora.

Dicas para voltar ao seu melhor

Importante é sua vida e como você se sente, o resto (família, emprego, empresa, social) é consequência.

Ninguém vai te fazer mal – ninguém consegue te fazer mal, pois você está com a Luz e está no bem, e isso trará como consequência a sua prosperidade.

A doença lhe diz o que abandonar em sua vida, te orienta e eleva espiritualmente. É o ponto de mudança. Quando você não prioriza seus sentimentos e se desequilibra no emocional, não é só o corpo que fica doente – a vida profissional, social e afetiva também adoece.

Para agir corretamente nessas situações, precisamos de alma e de sentimento e não de juiz e de preocupação. Quanto menos preocupação você tiver em como agir, melhor agirá. Procurar um caminho é desnecessário, pois o caminho te achará – e aí é só agir.

Sossegue sua ansiedade, relaxe. Chega de ser senhor, senhora e libere a criança “soltinha” que está dentro de você, viva a vida com alegria e liberdade.

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Busque aquela criança que você era antes de suas tristezas e medos, busque o seu melhor, contrarie o óbvio, faça o oposto do que esperam de você, experimente um novo ser, um novo jeito de ser centrado na Luz, e a boa vida lhe tocará.

Extraia o melhor de você e receberá o melhor. Extraia o melhor dos outros e eles lhe devolverão o melhor.

Sobre o autor

Francisco Borrello

Francisco é engenheiro, administrador, metafísico, master em Terapias Orientais e Xamãnicas de Energização Corporal (Reiki – Karuna – TeraMai - Reiki Xamãnico - Cura Prânica). Também é Professor e Consultor de Radiestesia, Radionica e Feng Shui. Ministra 19 cursos diferentes na área de auto desenvolvimento, motivação, metafísica e abertura da intuição e terapias alternativas. Trabalha com empresas e pessoas, tendo como um dos principais objetivos o treinamento motivacional, além da harmonização energética dos locais. Trabalhou na Radio Globo e hoje possui 3 programas na Radio Mundial. Também trabalhou com grandes marcas, como: Volkswagen e Mercedes Benz. Saiba mais no site www.franciscoborrello.com.br

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