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O que é ter um bom caráter?

Homem segurando cartazes com uma cara feliz e outra triste
Foto por Luca Bertolli no 123RF
Escrito por Eu Sem Fronteiras

O que é ter um bom caráter? Para descobrir esta resposta, é preciso entender que o caráter é uma junção de traços morais formados pela maneira de agir e reagir de uma pessoa. Por isso, quem apresenta um comportamento honesto, correto, firme, que se baseia em outras qualidades, apresenta este perfil. O caráter sofre influência de vários fatores como: família, educação, saúde, alimentação, convivência, ambiente, experiências vividas, cultura e determinação. Assim, não existe uma fórmula certa para descobrir se uma pessoa tem bom caráter ou não. É preciso muita observação e interação para descobrir. Pois nem sempre ser “bonzinho” e fazer tudo “certinho” exemplifica a ideia de bom caráter.

Caráter é uma junção de traços morais formados pela maneira de agir e reagir. É o conjunto de qualidades e defeitos de uma pessoa que determina sua conduta e moralidade, seu caráter. Seus valores e sua moral definem a coerência de suas ações, procedimento e comportamento. Um bom caráter não se deixa levar por alguma proposta duvidosa que parece mais fácil para a realização de algo. Mesmo parecendo o melhor caminho a seguir, é o caráter que vai determinar a escolha.

O caráter tem a ver com o perfil psicológico da pessoa, o qual direciona suas atitudes e a maneira de sentir e pensar. É o que costumamos entender como qualidades e defeitos de uma pessoa.

Você encontrará nesse artigo:

O que é uma pessoa de bom caráter?

O bom caráter apresenta um comportamento honesto, correto, firme, e que se baseia em outras qualidades que seguem uma moralidade. Mas quando o indivíduo apresenta um caráter negativo, duvidoso, capaz de praticar atos desleais, maldosos e traiçoeiros, é classificado como mau-caráter, que não é uma pessoa confiável e honesta.

O que fazer para ter um bom caráter?

Imagem de uma moça negra com cabelos longos sentada em um balanço. Ela está sorrindo e representa uma pessoa de bom caráter.
Foto por Free-Photos no Pixabay

Caráter corresponde à índole e natureza do indivíduo, e se projetam por meio da Personalidade e forma de interagir com o mundo, e do Temperamento, forma como expressamos instintos, sentimentos, ações e emoções. Suas escolhas, relações sociais, trabalho, forma de se expressar, objetivos, etc. O caráter sofre influência de vários fatores, como: família, educação, saúde, alimentação, convivência, ambiente, experiências vividas, cultura e determinação.

Como saber se a pessoa tem um bom caráter?

Não existe fórmula mágica para discernir completa e perfeitamente o caráter das pessoas, mas é possível observar no bom caráter, por exemplo, fundamentais traços de honestidade, lealdade, empatia, gratidão, humildade, coragem e ética. Disciplina, foco e flexibilidade pra aprender coisas novas também são alguns pontos que podem ser identificados. Observe o gênio, humor e temperamento, a forma de se expressar, a capacidade de adaptação e a forma de interagir e responder ao meio em que vive.

O que significa ser bom ou mau-caráter?

Quando alguém tem o caráter equilibrado, firme e coeso, provavelmente age com mais lucidez, clareza e consciência.

Uma pessoa se permite corromper, se desequilibra e é influenciada facilmente, uma pessoa sem humildade, que é envolta a pensamentos mesquinhos, que vive somente para si mesma e que carece de lucidez, é um exemplo de pessoa que continua alimentando seu mau-caratismo. Fraquezas, covardia, desonestidade, ganância, vitimismo, egoísmo, falsidade, brutalidade e outras, tornam um caráter corrompível e influenciável.

Já uma pessoa com virtudes como coragem, honestidade, lealdade, confiança, compaixão, serenidade e outras, tornam um caráter forte e íntegro, possui características de um bom caráter.

Existe alguém totalmente bom ou totalmente mau?

Imagem de uma mulher de cabelos ruivos e curtos. Ela usa um óculos escuro, sorri muito e segura em suas mãos um bola grande colorida. Ela aparenta ter um bom caráter.
Foto por PublicDomainPictures no Pixabay

Para Sócrates, o bem era o caminho que a razão apontava, de modo que eram boas, belas e justas todas as coisas que eram verdadeiras. Já o mal é a ausência da sabedoria, de modo que ninguém agiria mal por vontade, e sim apenas por ignorância do que seria o verdadeiro bem.

A doutrina do meio-termo do filósofo grego Aristóteles representa todas as virtudes como um equilíbrio entre os vícios do excesso e os do defeito. “O homem que tudo teme é um covarde, mas o homem que nada teme é precipitado.”

Sigmund Freud, médico neurologista e psicanalista, desenvolveu a teoria do Id, Ego e Superego, que divide em três as instâncias que formam a psique humana, de acordo com seus estudos sobre psicanálise, e relativiza algumas classificações de bom ou mau caráter.

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O Id é o componente dos desejos, vontades e instintos primitivos. O Ego surge a partir da interação do ser humano com a sua realidade, ajustando seus instintos primitivos (o Id) com o ambiente em que vive. É o equilíbrio da psique que procura regular os impulsos do Id, ao mesmo tempo que tenta satisfazê-los de modo mais realista. O Superego representa os valores morais e culturais. Atua como um “conselheiro” para o Ego. É um alerta sobre o que é ou não moralmente aceito num contexto amplo.

Ser “bonzinho” e fazer tudo “certinho” é uma falsa ideia de bom caráter, pois ninguém é totalmente bom ou mau. É preciso compreender que o ser humano tem muitas facetas e nem sempre se pode ver todas elas. Algumas ficam bem escondidas em sua psique. Por isso, definir um indivíduo como bom ou mau-caráter pode ser relativo e não corresponder à verdade.

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