Linguagem do Corpo Saúde Integral

O significado dos glúteos segundo Cristina Cairo

Mulher branca com shorts laranja.
spaskov / 123rf
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Você já pensou na função que os seus glúteos exercem em seu corpo? Saiba que eles estão presentes desde um subir ou descer de escadas até na prática de artes marciais, por exemplo.

Os glúteos garantem estabilidade ao tronco durante todos os movimentos que realizamos em pé. Além disso, graças a eles conseguimos sentar confortavelmente em qualquer superfície.

Agora que você já sabe o significado físico dos glúteos, chegou a hora de ir mais a fundo e entender o que eles representam sobre nossas emoções.

Cristina Cairo afirma que incômodos com as nádegas representam preconceitos contra outras pessoas e recomenda trabalhar na receptividade com os outros.

O significado dos glúteos segundo Cristina Cairo

As orientais têm nádegas pequenas, geralmente murchas, em razão da educação tradicional da região, onde a mulher é eternamente submissa ao marido ou aos pais.

Apesar das variações nos costumes, elas ainda hoje carregam no seu íntimo o respeito a essa tradição, sem mudanças radicais.

No Japão de nossos dias, há mais tolerância quanto às atitudes de rebeldia dos jovens, cujo comportamento vem sofrendo forte influência dos países ocidentais, principalmente dos Estados Unidos e da Inglaterra. Todavia, essa liberdade não significa que esses jovens já tenham adquirido a maturidade necessária para uma consciência de seu próprio poder interno e para livrar-se do seu passado.

Corpo de mulher branca usando calcinha preta.
MAX LIBERTINE / Unsplash

É notório que, quando alguém tem comportamento rebelde, está na verdade tentando chamar a atenção sobre si, revelando insegurança e raiva inconsciente por não sentir-se verdadeiramente independente. E o inconsciente coletivo dessa tradição se manifestando através das nádegas, símbolo do poder individual, indicando o quanto os poderes da mulher e do homem oriental estão aprisionados.

Hoje, já podemos notar mulheres japonesas, nisseis ou sanseis, vivendo de forma independente, comandando seu próprio espaço sem, no entanto, serem dotadas de nádegas avantajadas. Seria bom se essas mulheres refletissem sobre seu modo de pensar e agir procurando identificar, dentro de si mesmas, resquícios do medo ou da insegurança que as limitaram através dos tempos. Já entre as adolescentes é visível o maior desenvolvimento das nádegas, devido à sua verdadeira independência pessoal. Ser livre e poderosa não significa agredir, ignorar, impor ou controlar, muito menos levantar o nariz para as pessoas, porque esse comportamento apenas iria tornar evidente sua fraqueza de caráter.

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Descontraia-se, seja alegre, simpática, participante e se abra mais no campo das amizades sem ser preconceituosa com relação às outras pessoas. Seja também firme em suas determinações pessoais, sem agredir, mas sem anular-se ou sobrecarregar-se com os problemas e chantagens de outras pessoas.

Texto baseado no livro de Cristina Cairo:
Linguagem do Corpo 2 – O que seu corpo revela

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